É o que se pode mesmo chamar de um verdadeiro "papelão" a atitude intempestiva tomada, na noite do último sábado (6), pelo juiz Marcelo Testa Baldochi (foto acima), titular da 4ª Vara Cível de Imperatriz, que também é acusado pelo Ministério do Trabalho de integrar a lista suja do trabalho escravo no Maranhão.
Tudo aconteceu quando três funcionários da empresa TAM Linhas Aéreas do aeroporto de Imperatriz foram mandados ao plantão central da Polícia Civil, após receberem ordem de prisão do magistrado.
Segundo depoimento prestado pelos funcionários na delegacia, o juiz teria ordenado a prisão dos funcionários ao ser impedido de entrar em uma aeronave, minutos após os procedimentos de embarque serem encerrados.
O episódio aconteceu quando Marcelo Baldochi tentou embarcar em um voo para a cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. O magistrado, então, teria ordenado as prisões e chamado a Polícia Militar, no momento em que foi comunicado que não poderia entrar no avião por causa do atraso. Após as conduções à delegacia, o juiz conseguiu o embarque, mas em uma aeronave de uma outra empresa.
O delegado regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, informou que pretende apurar melhor o caso. Delegado de plantão no momento do episódio, Marcelo Fernandes disse não querer falar a respeito do assunto em questão.
Nota
Em nota, a TAM informou “que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades”.
"A TAM informa que segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor. A empresa informa ainda que está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades"