O todo-poderoso governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB/foto), deve fazer parte da lista que a Procuradoria-Geral da República (PGR) irá encaminhar, nas próximas horas, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para abertura de investigação. Além de Dino, outros oito governadores também estão na lista trash, acusados de envolvimento em propinagem nas planilhas da Odebrecht.
O chefe comunista no Maranhão é acusado por um delator e ex-executivo da Odebrecht de ter abocanhado cerca de R$ 400 mil em Caixa 2 (dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral) para ajudá-lo, financeiramente, em sua campanha do pleito de 2014 ao governo do estado. A denúncia foi feita pelo ex-executivo da empresa, José de Carvalho Filho, que confirmou ter repassado a Dino o milionário montante, em delação premiada ao Ministério Público Federal (MPF).
Os diversos pontos da delação, citados pelo ex-executivo da Odebrecht, fazem parte de questões cruciais que embasaram os pedidos de inquérito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na chamada lista do relator do caso, ministro Edison Fachin.
Os outros governadores que também estão sendo alvos de investigações são: Beto Richa (PSDB-PR), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel (PT-MG), Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marcelo Miranda (PMDB-TO), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Hartung (PMDB-ES).