O presidente interino da Câmara Federal, deputado André Fufuca (PP), disse em entrevista ao portal da revista Veja, em Brasília, que pretende deixar como legado de sua meteórica passagem no comando da Casa, avançar na discussão e votação da emenda da reforma política e outras votações de matérias importantes no Congresso Nacional.
"Quero deixar a sensação de dever cumprido. Saber que nós conseguimos avançar em votações importantes e fizemos nosso papel. A sociedade aguarda a reforma política e nós precisamos dar uma resposta. Não podemos entrar em ano de eleição sem definir nada. Isso mostraria um clima de frustração enorme em relação ao Congresso. Essa é uma das questões que eu quero avançar e seria o maior legado", declarou.
Na oportunidade, Fufuca disse que conheceu a figura impoluta do ex-deputado e ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), que se encontra preso pela operação Lava Jato, por meio do também deputado federal maranhense, Hildo Rocha (PMDB).
"Foi na eleição dele à presidência da Câmara, em janeiro de 2015. O deputado Hildo Rocha me apresentou para ele. Eu vejo várias pessoas criticarem o Eduardo pela situação em que ele se encontra. Se falarem o nome dele, até arrepiam. Comigo não, ele é meu amigo. Minha amizade com ele é notória, nunca neguei. Mas minha questão com ele é de amizade, não é de política", frisou.