"Triste Fim de Policarpo Quaresma"! O romance do escritor pré-modernista Lima Barreto pode descrever muito bem a onda nefasta que atravessa a figura do senador maranhense João Alberto Souza (PMDB), que nos últimos meses virou simplesmente "saco de pancada" nas sessões do Congresso Nacional.
Não faz muito tempo que o senador Lidbergh Farias (PT-RJ), em um ato tresloucado, disse em alto e bom tom que João Alberto "não tem moral" para conduzir os trabalhos da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar na Casa, quando tentou punir parlamentares de oposição ao governo do presidente Michel Temer (PMDB).
Não demorou muito e na noite da última terça-feira, 29, o deputado federal maranhense Weverton Rocha, na condição de líder do PDT na Câmara dos Deputados, simplesmente pediu a palavra para falar como líder durante um encaminhamento de votação.
O senador João Alberto Sousa, que presidia à sessão na ocasião, negou o pedido e cortou o microfone. O tumulto começou depois que o deputado Wewerton Rocha jogou um livro do regimento interno da Câmara dos Deputados na Mesa Diretora, revoltado pela condução da votação de um veto sobre a lei que institui o Cartão Reforma.
Parlamentares da oposição subiram à Mesa para fazer uma reclamação contra a decisão de João Alberto. O presidente Eunício Oliveira, que reassumiu a presidência, suspendeu os trabalhos por dez minutos.
Se fosse possível fazer uma "faxina" geral dificilmente escaparia algum político Seja oposição ou situação.
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