Mesmo depois de 24 horas, após a direção da Maternidade Maria do Amparo ter anunciada a suspensão temporária das internações para gestantes, por conta do corte drástico no auxílio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que cedia para a unidade profissionais anestesistas e pediatras, o governo Flávio Dino (PCdoB) ainda não se manifestou sobre o assunto. A Prefeitura de São Luís também segue o posicionamento do líder comunista.
A cessão dos profissionais seria uma forma de ajudar a maternidade a manter o atendimento à mulheres grávidas. Sem o auxílio governamental, a direção da unidade admite não ter como manter os procedimentos, garantindo apenas o atendimento ambulatorial.
Para o vereador e médico, Dr. Gutemberg Araújo (PSDB), é simplesmente lastimável que uma importante unidade de saúde, específica para atendimento de gestantes em São Luís venha fechar as portas ou suspender seus atendimentos por falta de profissionais cedidos pelo estado. O parlamentar tucano apresentou, nesta quarta-feira, 12, emenda de R$ 1 milhão ao orçamento de 2019, a ser votado pela Câmara de São Luís.
O vereador Cézar Bombeiro (PSD) disse que essa é uma vergonha para todos. "É mais vergonhoso para quem administra a pasta da saúde do estado e do município de São Luís deixar esta maternidade deixar de atender as mulheres gestantes desta cidade", frisou.
Segundo a direção, a Maternidade Maria do Amparo, situada no bairro do Anil, funciona desde 1981 e realiza, por mês, cerca de 200 partos. A unidade é considerada a quarta maior maternidade da capital maranhense em procedimentos.
A direção pede a compreensão de todos e espera que o problema possa ser solucionado o mais breve possível, junto aos gestores, retornando suas atividades normais assim que possível.