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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Bancada maranhese defende a criminalização dos institutos de pesquisas eleitorais


Dos 18 deputados que compõem a bancada do Maranhão na Câmara Federal, 10 parlamentares votaram em favor da urgência ao Projeto de Lei 96/2011, de iniciativa do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que visa criminalizar os institutos de pesquisas eleitorais quando os resultados das urnas forem diferentes das projeções realizadas. O PL foi aprovado, na terça-feira, 18, por 295 votos a 120, com apenas uma abstenção.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez uma manobra regimental e colocou a proposta em pauta. Com a urgência aprovada, o projeto não precisa passar pelas comissões técnicas da Casa e pode ser votado diretamente pelos parlamentares.

Apenas quatro deputados da bancada maranhense, ligados ao ex-governador do estado e atual senador eleito Flávio Dino (PSB), votaram contra o polêmico projeto que tende a cercear e sufocar os levantamentos eleitorais do institutos de pesquisa.

Confira abaixo como votou cada parlamentar maranhense:

01. André Fufuca (PP)- Sim

02. Bira do Pindaré (PSB)- Não

03. Cleber Verde (Republicanos)- Sim

04. Edilazio Junior (PSD)-Sim

05. Gil Cutrim (Republicanos)- Sim

06. Hildo Rocha (MDB)- Sim

07. João Marcelo (MDB)- Sim

08. Josimar Maranhãozinho (PL)- Sim

09. Junior Lourenço (PL)- Sim

10. Juscelino Filho (União Brasil)- Sim

11. Márcio Jerry (PCdoB)- Não

12. Pastor Gil (PL)- Sim

13. Rubens Pereira Jr (PT)- Não

14. Zé Carlos (PT)- Não

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

CONEXÃO POLÍTICA- 19/10/2022

Por que a Camara dos Deputados resolveu se apressar e aprovar a urgência ao Projeto de Lei 96/2011, de autoria do deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR), que visa criminalizar o resultado dos institutos de pesquisas eleitorais? Essa é a questão de momento e tem forte ligação com aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que aparece em segundo lugar em todos os levantamentos contra seu adversário, o ex-presidente Lula (PT), na disputa de segundo turno ao Palácio do Planalto.

Comentaristas da Jovem Pan levam "puxão de orelha" da emissora com medo de multas da justiça eleitoral


Os comentaristas da Jovem Pan, emissora sediada em São Paulo, estão proibidos de chamar o ex-presidente Lula (PT) de denominações pejorativas durante a reta final da campanha eleitoral do segundo turno, cujo pleito acontecerá no próximo dia 30, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição.

Segundo o Bog do jornalista Noblat, o pé no freio no debate entre os comentaristas partiu da própria direção da emissora paulista, por entender que chamar Lula de ex-presidiário, descondenado, ladrão, corrupto e chefe de organização criminosa, acarretaria pesadas multas da justiça eleitoral à rádio que virou TV e faz parte de uma concessão pública.

Noblat deixa no ar um questionamento: "como os comentaristas da Jovem Pan chamarão Lula agora?". A decisão da direção da emissora passou a valer desde terça-feira, 18.

Os comentaristas da Jovem Pan estão proibidos a partir de hoje, e até depois das eleições, de chamar Lula de Ex-presidiário, Descondenado Ladrão, Corrupto e Chefe de organização criminosa. Decisão da direção da rádio com medo de multas. Como os comentaristas chamarão Lula agora?

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Lula pede mais empenho da militância na reta final da campanha para derrotar a máquina de mentiras de Bolsonaro


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu, nas redes sociais, mais empenho de sua militância e simpatizantes de sua candidatua ao Palácio do Planalto para intensificar o corpo a corpo com o eleitorado, a fim de aniquilar a máquina de mentiras do seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição.

Faltando um pouco menos de duas semanas para a eleição do segundo turno, que acontecerá no próximo dia 30, o petista quer atrair pra si os votos dos indecisos, evitar um aumento na abstenção e ampliar a distância do percentual que o separa de Bolsonaro.

No primeiro turno Lula obteve mais de 57,2 milhões de votos válidos (48,4%), enquanto seu adversário ficou com um pouco mais de 51 milhões de votos (43,2%). Para o petista, a verdade prevalecerá nas urnas.

Peço que vocês nos ajudem nos próximos 12 dias. Que dediquem um pouco mais de tempo para derrotarmos a máquina de mentiras deles. Eles gastam muito dinheiro para contar mentiras, mas a verdade sempre vencerá.

Lahésio disse que ficou com medo de ser barrado em visita de Bolsonaro em São Luís


Em uma live nas redes sociais o candidato derrotado ao Governo do Maranhão, ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PSC), disse que não recebeu nenhum convite para participar da visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Luís, no sábado passado, 15, nem tampouco de um evento evangélico da primeira-dama, Michele Bolsonaro, na sexta-feira, 14, no Multicenter Sebrae.

"Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 Km da minha cidade (São Pedro dos Crentes) e ser barrado em São Luís. Não fui porque tenho amor próprio. Eu não tenho mais mandato, tenho boca para alimentar", ressaltou o ex-gestor.

Vale destacar que recentemente, durante visita de Bolsonaro em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, Lahésio foi barrado de integrar a comitiva do presidente, que ele sempre disse defender as teses bolsonaristas no estado, não tendo esse mesmo apoio quando era candidato ao Palácio dos Leões.

Pelo visto, Lahésio ficou magoado com o desprezo do presidente, que atualmente busca a reeleição contra seu adversário, o ex-presidente Lula (PT).

Ipec: Lula segue na frente com 54% contra 46% de Bolsonaro


Mais um instituto de pesquisa de intenções de votos revela a manutenção da liderança do ex-presidente Lula (PT) neste segundo turno da eleição ao Planlato. Uma nova rodada do Ipec mostra que o petista aparece com 54% dos votos válidos, contra 46% do presidente Jair Blsonaro (PL), que busca a reeleição.

Em um cenário anterior do Ipec, divulgado no último dia 7, Lula tinha 55% dos votos válidos; Bolsonaro, 45%. Vale ressaltar que os votos válidos são os computados na apuração pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado das eleições. Neles, são excluídos os votos brancos e nulos, além dos eleitores que se declaram indecisos.

O instituto entrevistou 3.008 pessoas em 184 municípios. O índice de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa, encomendada pela Rede Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02707/2022.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

MDB do Maranhão ainda não deu uma declaração de apoio a Lula


Por que será que o MDB no Maranhão, comandado pela deputada federal eleita Roseana Sarney, ainda não deu uma declaração de apoio à candidatura do ex-presidente Lula (PT), faltando apenas um pouco menos de duas semanas para a eleição do segundo turno?

Vale ressaltar que o ex-presidente petista é um companheiro de dentro da casa da família Sarney, mas parece que o MDB maranhense prefere ficar em cima do muro para ver quem ganha, Lula ou Bolsonaro.

Esse é o mesmo MDB que murchou nas eleições do primeiro turno, no último dia 2, perdendo uma leva de três deputados, elegendo apenas a ex-governadora Roseana Sarney com 97.008 votos, bem abaixo do esperado pela horda emedista no estado.

Passadas as eleições iniciais, o MDB no Maranhão ficou mudo e até agora ignora ampliar as bases de Lula no estado nessa reta final de campanha. Esse ambiente nem lembra os tempos áureos de outrora, como bem mostra a foto acima.

CNT/MDA: Lula mantém liderança com 53,5% dos votos válidos contra 46,5% de Bolsonaro


Uma nova rodada de pesquisa de intenções de votos, realizada pela CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 17, mostra que o ex-presidente Lula (PT) mantém a liderança com 53,5% dos votos válidos, enquanto seu adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, aparece com 46,5%.

Segundo o levantamento, ambos candidatos apresentaram uma queda de quatro pontos percentuais na taxa de rejeição, sendo que 50,1% dos entrevistados disseram não votar em Bolsonaro de jeito nenhum, enquanto 44% rjeitam votar em Lula.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre 14 e 16 de outubro de 2022. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 05514/2002.

Dino diz que união de Moro e Bolsonaro só configura que a Lava Jato tinha um juiz disfarçado de político


O senador eleito pelo Maranhão e ex-governador Flávio Dino (PSB) usou as redes sociais para criticar a postura dúbia do ex-juiz Sergio Moro, também eleito senador pelo Paraná pelo União Brasil, de um mero "assessor" do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante o debate na Band, na noite de domingo, 16.

Vale lembrar que Moro chegou a ser ministro da Justiça no início da gestão Bolsonaro, mas deixou a pasta atirando contra o ex-chefe, virou adversário ferrenho e agora, próximo às eleições, voltou a declarar juras de amor ao presidente liberal, tornando-se até "assessor" para assuntos aleatórios.

Para o ex-governador Flávio Dino, a volta da dupla Moro e Bolsonaro só mostra que a "Lava Jato", que incriminou o ex-presidente Lula, nunca teve imparcialidade no processo que condenou o petista na "República de Curitiba".

Bolsonaro e Sérgio Moro juntos na tela. Isso mostra, mais um vez, que a “lava jato” não tinha juiz. E sim um político de extrema-direita disfarçado com a toga. E que o “combate à corrupção” foi apropriado para projetos eleitorais.

Ataques mútuos entre Lula e Bolsonaro foram a tônica do primeiro debate do segundo turno das eleições


Analistas políticos avaliam que neste primeiro debate do segundo turno das eleições entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), realizado na noite do domingo, 16, por pool de emissoras, os ataques foram mútuos pelos dois concorrentes ao Palácio do Planalto.

Segundo o portal Congresso em Foco, o primeiro bloco preponderou o tema da pandemia da Covid-19, onde o atual presidente teve dificuldade para responder aos questionamentos sobre o atraso na vacinação e as denúncias feitas pela CPI. 

Mais de 700 mil pessoas morreram no Brasil vítimas da pandemia. Ao final, foi Lula quem ficou preso no tema dos escândalos de corrupção na Petrobras descobertos na gestão de Dilma Rousseff, sua sucessora.

Bolsonaro foi o primeiro a tocar no tema da pandemia ainda no início do primeiro bloco, atribuindo ao lockdown a falta de construção de universidades em seu governo. Lula perguntou a ele quantas universidades ele fez, e Bolsonaro não respondeu.

“Não respondeu, porque só fez uma universidade, no Tocantins, que a Dilma já tinha autorizado”, respondeu Lula. Pouco depois, Lula decidiu aprofundar no assunto, questionando Bolsonaro se ele “não carrega nas costas o fato de ser responsável por pelo menos 400 mil mortes pela covid no Brasil”.

Bolsonaro revidou afirmando que comprou 500 milhões de doses da vacina da covid-19, disponibilizada a todos que desejassem. Ele mesmo, porém, afirma não ter se vacinado, embora tenha colocado sob sigilo seu certificado de vacina. 

Lula, porém, apontou para a demora da campanha do Brasil em relação ao resto do mundo, relembrou as diversas ofertas de vacinas da Pfizer recusadas pelo presidente, o escândalo de cobrança de propinas na negociação das vacinas Covaxin, a descredibilização dos imunizantes, a promoção por parte do presidente de tratamentos ineficazes para a covid-19 e os diversos pronunciamentos onde tratou as vítimas da doença com deboche.

Leia a íntegra da reportagem no site Congresso em Foco

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