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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Líder dos caminhoneiros acusa grandes empresas do agronegócio por manutenção de bloqueios em rodovias federais


O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotivos (Abrava), Wallace Landim, disse uma coisa que todo mundo já sabia: que os bloqueios feitos por caminhoneiros nas rodovias em defesa de uma intervenção militar no país e contra a vitória do presidente eleito Lula (PT), não representam a categoria.

Com isso, a Abrava, que responde por 35 mil condutores autônomos, pretende acionar judicialmente as empresas que estão paralisando estradas e cobrar uma indenização pelos danos causados à categoria.

“Ninguém faz churrasco de graça para ninguém. Existe uma parcela muito pequena de caminhoneiros que de fato apoia o presidente Bolsonaro. Mas a outra parcela, de 80% a 90%, quer trabalhar e está sendo prejudicada”, disse Wallace, mais conhecido como Chorão, ao portal  Congresso em Foco.

Segundo ele, os manifestantes são funcionários de grandes empresas ligadas ao agronegócio e não agem de maneira espontânea. Ao menos 17 rodovias foram interditadas parcialmente ou bloqueadas, segundo a Polícia Rodoviária Federal, desde a sexta-feira, 18. 

A manifestação ocorreu um dia após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas e empresas acusadas de financiar os atos pela intervenção federal com o envio de caminhões a Brasília.

Lula vai a Brasília pacificar eventuais inquietações na área da Defesa


Mediante a intensificação de movimentos antidemocráticos e golpistas, o presidente eleito Luiz Inácio Lulada Silva (PT) vai à Brasília (DF) para se reencontrar com a equipe de transição do novo governo e buscar o enfrentamento para a área da Defesa, Inteligência e Segurança Pública.

Atualmente, já são 20 dias de inquietações de viéis golpista no país com bloqueios em rodovias federais, acampamentos em frente a quartéis e pedidos de intervenção militar, puxados por aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não se conformam com a derrota sofrida nas urnas, no dia 30 de outubro, no segundo turno das eleições.

Na tarde de domingo, 20, foi divulgado boletim pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontando que há 21 pontos de bloqueios em rodovias. As principais ocorrências são em Mato Grosso e Rondônia. Preocupado com a situação, o procurador-geral da República, Augusto Aras, convocou uma reunião do gabinete de crise do Ministério Público Federal para esta segunda-feira (21), às 10h, para discutir que providências podem ser tomadas.

domingo, 20 de novembro de 2022

20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra


Dia Nacional da Consciência Negra é uma data de celebração e de conscientização sobre a força, a resistência e o sofrimento que a população negra viveu no Brasil desde a colonização. Durante o período colonial, aproximadamente 4,6 milhões de africanos foram trazidos para o Brasil para servirem na condição de escravos, trabalhando primeiramente em lavouras de cana-de-açúcar e no serviço doméstico, e posteriormente na mineração e em outras lavouras.

A condição de vida dos africanos e dos negros escravizados nascidos no Brasil era extremamente precária. Além de serem submetidos ao trabalho forçado, os escravos eram submetidos a um tratamento degradante e humilhante, não tendo direito a tratamento médico, à educação e a qualquer tipo de assistência social.

A escolha do dia 20 de novembro não foi aleatória, foi feita por ser a data de morte de Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro de 1695. Zumbi foi o maior líder do Quilombo dos Palmares.

Os quilombos eram comunidades formadas por negros escravizados que fugiam da tirania de seus senhores e escondiam-se em lugares de difícil acesso no meio das matas. O Quilombo dos Palmares foi o maior e mais duradouro dos quilombos registrados pelos estudos historiográficos. Estima-se que a sua formação tenha durado cerca de 100 anos e abrigado entre 20 mil e 30 mil habitantes. A localização territorial do Quilombo dos Palmares era na região da Serra da Barriga, atual estado de Alagoas.

Zumbi foi um grande líder e representante da resistência negra em sua época. Fontes antigas, que hoje são questionadas pela historiografia, apontam que ele nasceu em Palmares, porém foi capturado e tomado como escravo aos sete anos de idade. Nessa época, Zumbi teria ficado sob os cuidados de um padre jesuíta, que o batizou na tradição católica e o alfabetizou em português e latim. Aos quinze anos de idade, Zumbi teria fugido para o Quilombo dos Palmares e, depois, destacado-se como uma liderança por lá.

Leia a íntegra no link: Dia Nacional da Consciência Negra

sábado, 19 de novembro de 2022

Forças Armadas não criarão embaraços para que novo ministro da Defesa seja um civil


Até agora não há nenhuma insatisfação interna nas Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) para que o novo comando ministerial da Defesa, do governo do presidente eleito Lula (PT), seja a indicação de um civil. Isso porque é perrogartiva do chefe do Planlto escolher quem bem entender para ocupar a pasta que no governo do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de acirramento político e clima de instabilidade institucional.

Segundo o deputado federal General Peternelli (União Brasil-SP), as Forças Armadas terão uma relação institucional com o novo governo petista. No entanto, ele faz apenas uma ressalva:

“Lógico que, assim como os diplomatas torcem para que um diplomata de carreira assuma o Ministério das Relações Exteriores, nós também gostaríamos que fosse um militar na Defesa”, disse Petternelli ao portal Congresso em Foco. 

“Mas as Forças Armadas são do Estado brasileiro. Não vejo que haverá nenhuma reação se for um ministro civil. É algo muito natural. É um direito do presidente”, acrescentou.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

CONEXÃO POLÍTICA- 18/11/2022

O programa Conexão Política mostra que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem se tornado um verdadeiro carrasco dos derrotados bolsonaristas que insistem em gerar um clima de instabilidade política e promover um golpe civil-militar no Brasil, pós-eleições de outubro. Dentro das quatro linhas da Constituição, Moraes tem mostrado que o estado democrático de direito é mais forte que uma minoria inconformada com a derrota do presidente Bolsonaro (PL) para Lula (PT). Perdeu mané!

Bolsonaro pode passar por novo procedimento cirúrgico após fortes dores abdominais


Desde que perdeu as eleições do segundo turno, no dia 30 de outubro, praticamente o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou de ser visto com frequência na mídia e nas redes sociais. Porém, na noite de quinta-feira, 17, o chefe da Nação voltou a ser assunto de pauta após ser atendido no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, com fortes dores abdominais.

Segundo fontes do Gabinete de Segurança Institucional, o presidente segue realizando exames sob observação da equipe médica e não está descartada uma nova cirurgia. Bolsonaro foi atingido por uma facada no dia 6 de setembro de 2018, durante campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG). De lá pra cá, ele já passou por quatro cirurgias.

Informações médicas dão conta que o quadro atual do presidente revela uma hérnia na cicatriz da cirurgia, cuja última operação ocorreu em 2019. Bolsonaro não pretende se submeter a mais uma cirurgia, mas o quadro clínico está sendo avaliado pelos profissionais.

Pessoas mais próximas do presidente dizem que Boosonaro se machucou e desenvolveu uma infecção na perna, chamada erisipela, mas que ele já estaria se recuperando.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Dino defende revogação de decretos de Bolsonaro que liberaram armas de fogo no país


O ex-governador do Maranhão e atual senador eleito pelo PSB, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira, 17, ser favorável à revogação dos decretos de armas pelo grupo técnico da transição que trata da Justiça e Segurança Pública.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dino declarou que armas de grosso calibre, liberadas pelo decreto do presidente Bolsonaro, devem ser recolhidas e que seu porte permitido pelos decretos não configura um direito adquirido.

Vale ressaltar que Dino vem sendo cotado para assumir a pasta do Ministério da Justiça, que deve ser desmenbrado da Segurança Pública.

Bolsonaristas financiadores de atos antidemocráticos têm contas bloqueadas por Alexandre de Moraes


Um total de 43 pessoas físicas e jurídicas, suspeitas da particpação em atos antidemocráticos que pedem intervenção militar no país, tiveram suas contas bancárias bloqueadas pelo Banco Central por determinação do ministro Alexandre de Moares do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Moraes, o bloqueio das contas é “necessário, adequado e urgente, diante da possibilidade de utilização de recursos para o financiamento de atos ilícitos e antidemocráticos”. Ele faz referência ao envio de mais de 100 caminhões para a sede do Exército em Brasília, onde milhares de bolsonaristas estão acampados, pedindo um golpe militar.

Na decisão, assinada no sábado passado, 12, o ministro também determinou à Polícia Federal que tome os depoimentos de todas as empresas e pessoas listadas em até dez dias.

“Efetivamente, o deslocamento inautêntico e coordenado de caminhões para Brasília/DF, para ilícita reunião nos arredores do Quartel General do Exército, com fins de rompimento da ordem constitucional – inclusive com pedidos de ‘intervenção federal’, mediante interpretação absurda do art. 142 da Constituição Federal – pode configurar o crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-L do Código Penal)”, diz trecho da decisão.

Com informações do Congresso em Foco

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Proclamação da República Brasileira: um golpe civil-militar em cima da Monarquia de D.Pedro II


Para compreender a ruptura entre o governo monárquico e a implantação da novo governo republicano no Brasil, através do ato de Proclamação da República, antes de mais nada, é preciso compreender o contexto do país no período, bem como o caráter desse evento, que para o sociólogo Florestan Fernandes, marca o início dos eventos de uma Revolução Burguesa no Brasil.

A Proclamação da República, ocorrida no dia 15 de novembro de 1889, foi um acontecimento de grande envergadura na história no Brasil, em que através de um Golpe civil-militar chefiado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, (chefe do Exército brasileiro à época), destituiu Dom Pedro II do governo monárquico Constitucional Parlamentarista e instituiu o governo provisório da Republica presidencialista, do qual Marechal foi destacado como presidente, ordenando ao imperador que se retirasse do Brasil.

Importante analisar não só o evento que pôs fim ao regime político monárquico, mas sobretudo, o contexto político, econômico, de administração do sistema colonial, que deram origem ao golpe e aos seus desdobramentos posteriores.

Desde 1860 havia a ocorrência de uma crise do poder monárquico que vinha se agravando, cujas características eram relacionadas à administração, crise econômica (dívidas a países credores), incidentes diplomáticos com a Inglaterra, etc. 

Havia a insatisfação com o governo imperial por parte de uma elite latifundiária escravista açucareira e junto à esta se somava a nascente burguesia cafeicultora, que pretendia conduzir a hegemonia do desenvolvimento da agricultura e indústria emergente, e para tanto, pretendia que a expansão dos seus negócios na Europa fosse dirigido por ela e não pelo governo imperial.

A crise também era de legitimidade do governo, uma vez que a Guerra do Paraguai (1864-1870), causou enormes desgastes para o governo: os soldados brasileiros recrutados para a guerra foram na maioria escravos (em torno de dez mil escravos participaram das campanhas da guerra que destruiu o país vizinho e aqueles que retornaram não receberam alforria como havia sido prometido). 

Ao mesmo tempo, começava a ser questionado pelo Exército brasileiro a posição subordinada do Brasil à Inglaterra e à Portugal. Tudo isso, somado à pressão para que Dom Pedro II renunciasse a função de imperador do Brasil. 

Por outro lado, havia grande efervescência política no país, onde os movimentos abolicionistas que já eram fortes, pressionavam as elites latifundiárias para o fim do tráfico e do trabalho escravo, assim como as massas se sentiam inflamadas por esse anseio. Os escravos aumentavam as revoltas liderando dezenas de fugas e formando os quilombos. 

Havia uma situação de limite para a continuidade do trabalho escravo em que os latifundiários não podiam mais controlar devido a pressão no meio político e social. Até mesmo o exército se recusava a capturar escravos fugitivos. E ainda, a pressão da Inglaterra, baseada em interesses comerciais para que o Brasil cessasse o trabalho escravo, a fim de que a produção açucareira do país não ameaçasse seus negócios nas Antilhas.


Golpe- Diante deste contexto, os interesses da elite latifundiária junto ao descontentamento do Exército forjaram a unidade necessária para o golpe que se deu pelo alto, pela direção da elite latifundiária, da burguesia industrial emergente e do Exército sem a participação do povo. 

A proclamação da República, portanto, é um golpe sobre outro golpe.  A primeira república cria a partir daí as condições para o desenvolvimento do capitalismo e da burguesia brasileira, não mais pela direção imperial, mas de caráter nacional, e ela começa a desenvolver um projeto de nação segundo seus interesses, na construção de uma estratégia consorciada com a burguesia internacional, especialmente as ligadas ao comércio do açúcar e do café.

A bandeira brasileira do período monárquico foi reformulada e a nova bandeira nacional foi inspirada nas ideias do filosofo francês Auguste Comte, o qual defendia que Ordem e Progresso, são os pilares, as “condições fundamentais da civilização moderna”. Através da articulação de Benjamin Constant (militar e professor na Escola Militar e na Escola Superior de Guerra, da Praia Vermelha no Rio de Janeiro), admirador de Comte, transforma o discurso positivista “Ordem e Progresso” em lema na bandeira nacional, e assim, ela se torna a expressão da autocracia burguesa e sua filosofia de poder.

Em síntese, essa é a tônica da Proclamação à República. Com o desgaste e deslegitimidade política do governo imperial, a elite latifundiária recorre ao golpe para a tomada do poder segundo seus interesses e para evitar uma revolução social por parte dos escravos que estava em eminência. E por isso, as mudanças foram operadas pelo alto sem a participação do povo.

O comportamento da classe dominante, conforme analisa Florestan Fernandes, foi sempre o de manter o povo afastado do cenário político. O alerta eminente ante um Estado de revolta das massas faz com que a burguesia esteja sempre de prontidão para garantir que o Estado seja hábil para agir diante de uma ameaça popular. 

Importante frisar que a transição da independência política do poder imperial para a república foi feita sem questionar a exploração e a dominação decorrentes de nossa posição subalterna na divisão internacional do trabalho que se organizou em torno dos interesses do império britânico.

A abolição dos escravos foi feita sem superar a segregação social e ela foi operada a partir de uma elite branca para os brancos. Mais tarde, a industrialização sob o comando da elite latifundiária ficou a reboque do capital internacional e da elite latifundiária, com base nas relações de monocultura, trabalho escravo ou semi, comprometendo definitivamente a construção de um projeto de nação. 

Assim como a própria revolução burguesa terminou, em 1964, segundo Florestan, como uma nova contrarrevolução preventiva ao ascenso das massas e consolidou o capitalismo brasileiro como um capitalismo dependente autocrático. A classe dominante definiu o inimigo comum: no passado o escravo; no presente, o proletariado do campo e da cidade.

A Republica proclamada em 15 de novembro de 1889 e a nova constituinte não enfrentaram as principais mazelas do nosso país e não resolveram as graves desigualdades sociais do período, principalmente a do escravo que enfrenta a carga histórica do preconceito pela cor da pele através dos diversos tipos de açoites nos dias atuais. 

Com o Golpe de Estado de 2016, vivemos os retrocessos no âmbito das principais conquistas constitucionais de 1988, e através disso, a crise terminal da Nova República do século XX, dados os graves problemas estruturais do nosso país. Enquanto isso, a burguesia, (seja ela agrária, industrial ou financeira rentista), não aceita que seja colocado em risco seus interesses e seus privilégios seculares.

Ela tem sempre uma resposta autoritária ainda que disfarçada de liberal/neoliberal. Não é à toa que a história brasileira produz processos semelhantes porque a dominação burguesa tem essa natureza e essa característica. 

Não significa mera repetição na história, mas, faz parte da lógica da burguesia brasileira usar a sua forma específica, autocrática, de dominação de classe para a manutenção do seu poder burguês. Não é de se admirar que seja aceito, atualmente, com certa naturalidade, um governo golpista, miliciano/fascista como o Bolsonaro, ligado aos aparelhos de repressão da ditadura e da ala obscura das forças armadas para governar o país.  O fascismo foi o desfecho deste novo golpe que se repetiu na história do Brasil como uma verdadeira tragédia sobre as classes populares.

Com informações do Setor de Formação do MST (Movimento Sem Terra)

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

General do Exército chama bolsonaristas de "irresponsáveis" e diz que "o jogo acabou"


O ex-porta-voz do governo federal, general Otávio do Rêgo Barros, publicou um artigo no jornal O Globo, na edição do domingo, 13, em que não só reconhece a vitória democrática do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas também critica duramente bolsonaristas que insistem em promover atos antidemocráticos em frente aos quartéis, por não aceitarem a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas.

O militar, que foi porta-voz no início do governo Bolsonaro, afirma no matutino que "o jogo acabou" e considera de "irresponsáveis" aqueles que ainda permanecem incitando bloqueios em rodovias federais como protesto ao resultado oficial das urnas eletrônicas, nas eleições de segundo turno do dia 30 de outubro.

"Vencedores buscaram apaziguamento e união, mas um tanto inseguros de seus propósitos. Vencidos foram às ruas protestar contra as urnas, contra tudo o que não se alinhasse às suas cartilhas (...) Não há justificativa para que alguns cidadãos se acreditem senhores exclusivos da verdade, esperando mudar no grito o curso da história", escreve. 

Rêgo Barros reforça, ainda, que o relatório produzido por militares sobre o sistema eletrônico de votação não apontou qualquer indício de fraude no processo.

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...