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domingo, 14 de julho de 2024

Lula repudia atentado contra Donald Trump: "inaceitável"


O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), repudiou neste sábado, 13, o que classificou de atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos (EUA) e candidato à Casa Branca, Donald Trump. Ele considerou o ato como “inaceitável”.

“O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável”, declarou o presidente nas redes sociais.

Neste sábado, Trump foi retirado por seguranças do palanque onde fazia um comício na Pensilvânia. Após sons de tiros, o candidato republicano se abaixou e levantou com sangue na orelha e no rosto.

O local do comício foi abandonado com cadeiras derrubadas e fita policial amarela ao redor do palco. O caso está sob investigação policial norte-americana.

Da Agência Brasil

Uso clandestino da Abin foi deslealdade com a sociedade brasileira, diz Pacheco


O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, disse que o uso clandestino da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que teria ocorrido, segundo investigação da Polícia Federal, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi uma “deslealdade com a sociedade brasileira”. 

Pacheco, que foi sabatinado na sexta-feira, 12, durante o 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), acrescentou ainda que, caso sejam comprovadas as acusações, os autores dos crimes deverão ser classificados como “traidores da pátria”.

“Eu espero muito que o Poder Judiciário e os órgãos de persecução criminal possam esclarecer, garantindo o contraditório, a autodefesa e o devido processo legal a esses investigados, mas que possa dar efetividade à punição dessas pessoas, porque de fato foi uma deslealdade com a sociedade brasileira o que nós vimos acontecer na Abin”, disse Pacheco, na capital paulista, durante a sabatina.

Investigação da Polícia Federal apontou que agentes lotados na Abin, no governo de Jair Bolsonaro, utilizaram ferramentas de espionagem adquiridas pelo órgão para monitorar autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, além de personalidades públicas, como jornalistas. 

“O que nós presenciamos foi realmente o uso clandestino e marginal de informações da Abin para poder perseguir pessoas”, destacou Pacheco. “A se confirmar isso que aconteceu na Abin, a partir da prova do processo, é algo realmente muito grave e, de fato, se, no passado, já se falou nesse nível de acontecimento como pessoas alopradas, eu reputo que são mais traidores da pátria do que aloprados”, acrescentou.

O relatório da PF apontou que a estrutura do órgão foi utilizada durante o governo de Jair Bolsonaro para favorecer dois filhos do ex-presidente. Segundo a corporação, agentes que participaram do monitoramento clandestino buscaram informações sobre investigações envolvendo Jair Renan e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

A conclusão está no relatório da investigação chamada de Abin Paralela, divulgada na quinta-feira, 11, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a retirada do sigilo do inquérito que apura o caso.

Da Agência Brasil

sábado, 13 de julho de 2024

STF realiza audiência de custódia de presos no caso Abin


O Supremo Tribunal Federal STF) realizou nesta sexta-feira, 12, audiência de custódia dos cinco presos pela Polícia Federal em mais uma fase da investigação que apura o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A audiência foi realizada de forma virtual. Os trabalhos foram conduzidos por um juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que determinou as prisões na quinta-feira, 11.

Estão presos Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República; o empresário Richards Dyer Pozzer, o influencer digital Rogério Beraldo de Almeida; Marcelo Araújo Bormevet, policial federal; e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.

De acordo com as investigações, a Abin foi utilizada durante o governo Bolsonaro para favorecer os filhos do ex-presidente, monitorar ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e políticos opositores.

Defesas

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, negou as acusações de uso ilegal do órgão durante sua gestão.

Segundo Ramagem, as acusações são "ilações e rasas conjecturas" e visam prejudicar sua candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro.

"Houve finalmente indicação de que serei ouvido na PF, a fim de buscar instrução devida e desconstrução de toda e qualquer narrativa. No Brasil, nunca será fácil uma pré-campanha da nossa oposição. Continuamos no objetivo de legitimamente mudar para melhor a cidade do Rio de Janeiro", afirmou.

Na quinta, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que a divulgação do relatório de investigação da PF foi feita para prejudicar a candidatura de Ramagem.

"Simplesmente não existia nenhuma relação minha com Abin. Minha defesa atacava questões processuais, portanto, nenhuma utilidade que a Abin pudesse ter. A divulgação desse tipo de documento, às vésperas das eleições, apenas tem o objetivo de prejudicar a candidatura de delgado Ramagem à prefeitura do Rio de Janeiro", afirmou.

O ex-presidente Jair Bolsonaro não se manifestou.

Da Agência Brasil

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Polícia começa a ouvir depoimento do pré-candidato a vereador da Raposa que agrediu equipe de jornalismo da TV Mirante


Um dia depois de agredir uma equipe de jornalismo da TV Mirante, em plena Avenida Jerônimo de Albuquerque, próximo ao bairro Cohafuma, em São Luís, o pré-candidato a vereador da Raposa, Lucas Carneiro, mais conhecido por "Lucas Paraíba", foi intimado a depor na Delegacia do Vinhais.

O incidente ocorreu enquanto a equipe da emissora, formada pela repórter Nice Ribeiro, o cinegrafista Luís de França e o motorista e iluminador Garcez, noticiava o acidente de trânsito ao vivo, que envolveu a pessoa do pré-candidato Lucas Paraíba. 

De repente, o Lucas, visivelmente alterado, parecendo estar em estado de embriaguez, logo nas primeiras horas da manhã da quinta-feira, 11, partiu para cima dos jornalistas, gerando susto e indignação entre os telespectadores que acompanhavam a programação.

A transmissão foi interrompida abruptamente, e a equipe agredida precisou de ajuda para conter o agressor. Após a agressão, o condutor fugiu em um caminhão que passava no local para escapar do flagrante.

O prefeito de Raposa, Eudes Barros, que é tio do motorista agressor ainda não se pronunciou sobre o incidente envolvendo seu sobrinho, que nas redes sociais pediu desculpas e disse que na hora, estava nervoso em virtude do acidente.

O episódio levanta questões sobre a conduta dos pré-candidatos e a necessidade de rigor na avaliação de suas ações e comportamentos, especialmente em um momento em que a integridade e a segurança dos jornalistas devem ser preservadas e respeitadas.

O caso foi registrado pela equipe de jornalismo da TV Mirante na Delegacia do Vinhais e o agressor terá que prestar esclarecimentos à Polícia e responder na forma da lei, por embriaguez ao volante e agressão à imprensa e cerceamento da liberdade à informação.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Maranhão (Sindjor-MA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiram nota, repudiando as agressões sofridas pela equipe de jornalismo da TV Mirante e o cerceamento à liberdade de expressão. 

A direção da TV Mirante se solidariza com os jornalistas agredidos e com todos os profissionais de imprensa que enfrentam, diariamente, desafios para cumprir seu papel social de levar informação à população e aguarda uma apuração rígida das autoridades policiais e da justiça, na punição do agressor.

Câmara de Paço do Lumiar aprova comissão processante contra prefeita Paula da Pindoba


O Pleno da Câmara de Paço do Lumiar aprovou nesta sexta-feira, 12, com um quantitativo de 13 votos favoráveis, a abertura de uma comissão processante que pode cassar a prefeita afastada Paula Azevedo, mais conhecida por "Paula da Pindoba" (PCdoB). 

A gestora está fora do comando do Executivo Municipal, desde o dia 29 de maio, por inúmeras decisões judiciais, acusada de corrupção por malversação de recursos públicos.

Foram designados membros da comissão os vereadores Fernando Feitosa, Bianca Mendes e Mauro Multibancos. A comissão foi proposta por Douglas de Almeida Miranda em virtude de diversas ações judiciais contra a prefeita afastada por atos de improbidade administrativa e supostas irregularidades em contratações firmadas na gestão municipal. 

Vale ressaltar que a prefeita afastada acompanhou toda sessão direto do plenário da Câmara de Paço do Lumiar ao lado dos vereadores.

Justiça obriga estado do Maranhão a reformar delegacia de Fortuna


Atendendo a pedido do Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de São Domingos do Maranhão, o Poder Judiciário determinou que o Estado do Maranhão adote, no prazo de 12 meses, medidas para reforma do prédio da delegacia de Polícia Civil de Fortuna (termo judiciário) ou transferir o órgão a outro prédio, com condições e estrutura adequadas.

Na decisão, recentemente comunicada ao MPMA, o juiz Caio Davi Veras acolhe as solicitações feitas em Ação Civil Pública, ajuizada em dezembro de 2023, pelo promotor de justiça Rodrigo Ronaldo Martins Rebelo da Silva, titular da comarca, em função da precariedade das instalações físicas da delegacia.

Os pedidos do Ministério Público foram motivados por Notícia de Fato, encaminhada em 2021, pela Polícia Civil.

As instalações devem possuir local para custódia provisória de presos, secretaria para procedimentos policiais, recepção, sala para investigadores, gabinete para o delegado; sala para depoimentos, copa e banheiro com acessibilidade para usuários e servidores, espaço adequado para guarda de objetos apreendidos; estacionamento para viaturas, cofres para guarda de armas, entorpecentes, documentos sigilosos e demais objetos, além de depósito para bens apreendidos.

A delegacia deve, ainda, ter monitoração eletrônica nas partes externa e interna e equipamentos de informática no gabinete do delegado, secretaria, recepção e sala de investigadores. A multa por atraso estabelecida é R$ 1 mil diários, até o limite de R$ 100 mil.

OMISSÃO

“A Delegacia de Polícia Civil de Fortuna padece de total ausência de estrutura para realização do trabalho policial, tanto em relação às instalações físicas quanto ao corpo funcional, o que vem prejudicando a segurança pública do Município, sendo possível perceber um aumento sensível da criminalidade”, enfatizou o promotor na Ação.

Não há delegado de carreira no município. Por isso, o delegado regional de polícia de Presidente Dutra fica sobrecarregado. Faltam, ainda, viaturas em condições adequadas e servidores habilitados para custódia de presos.

“É patente a omissão do Estado do Maranhão em cumprir sua obrigação constitucional de garantir segurança pública ao cidadão. O Estado, longe de velar pelo interesse público, pauta sua conduta pela omissão e descaso, sendo imprescindível a atuação do Judiciário para garantir a reforma do prédio antigo ou a construção de nova delegacia para Fortuna”, destacou o membro do Ministério Público.

Câmara aprova PEC que perdoa multas e cotas raciais de partidos


A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 11, em dois turnos de votação, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para permitir o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos políticos e de suas fundações, dos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros acumulados sobre os débitos originais, que passariam a ser corrigidos pela inflação acumulada. 

O texto, que é uma mudança constitucional, precisa ser aprovado por um mínimo de 308 deputados, em duas votações. Na primeira, foram 344 votos favoráveis, 89 contrários e 4 abstenções. Na segunda votação, foram 338 votos favoráveis e 83 contrários, com 4 abstenções. 

Agora, a análise segue para o Senado, que também precisa aprová-lo em duas votações, com mínimo de 49 votos dos 81 senadores.

O Programa de Recuperação Fiscal (Refis) dos partidos políticos aprovado permite o parcelamento de dívidas tributárias e não tributárias. Dívidas tributárias poderão ser divididas em até 180 meses, enquanto débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em até 60 meses.

Cotas raciais

O texto aprovado também anistia os partidos políticos que não cumpriram cotas de gênero ou raça nas eleições de 2022 e anteriores ou que tenham irregularidades nas prestações de contas. Segundo a PEC, fica proibida a aplicação de multas ou a suspensão do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha aos partidos que não tiveram o número mínimo de candidatas mulheres ou negros no pleito de 2022 e dos anos anteriores. As legendas também ficam isentas de punições por prestações de contas com irregularidades antes da promulgação da PEC.

Como forma de compensação, pela nova proposta, o valor não usado para cumprir as cotas raciais nos pleitos de 2022 deve financiar a candidatura de pessoas negras. A regra vale a partir de 2026 e nas quatro eleições subsequentes, mas se aplica “nas circunscrições que melhor atendam aos interesses e estratégias partidárias”. 

Também foi estabelecida a destinação de 30% dos fundos para candidaturas de pretos e pardos valendo já para eleições municipais deste ano, bem como as seguintes.

Essa flexibilidade na aplicação de recursos para candidaturas de pessoas negras difere das regras atualmente em vigor, que não estão na Constituição Federal, mas seguem entendimento do Tribunal Superior Eleitoral(TSE) de que os recursos destinados a pessoas pretas e pardas deve ser proporcional ao número total de candidatos neste perfil no pleito.

A PEC da Anistia Partidária, como ficou conhecida, foi aprovada em uma sessão deliberativa híbrida, com Plenário esvaziado e a maioria dos deputados participando de forma remota.

Da Agência Brasil

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Pré-candidato a vereador da Raposa, em estado de embriaguez, agride equipe de jornalismo da TV Mirante após acidente de trânsito


Uma equipe de jornalismo da TV Mirante, composta pela repórter Nice Ribeiro, o cinegrafista Luís de França e o motorista e iluminador Garcez, foi agredida, ao vivo, nesta quinta-feira, 11, durante a cobertura matinal de um acidente de trânsito na avenida Jerônimo de Albuquerque, em São Luís, nas proximidades do bairro Cohafuma. 

O agressor, identificado por Lucas Paraíba, um dos motoristas envolvidos no acidente que aparentava sinais de embriaguez, é pré-candidato a vereador e sobrinho do prefeito de Raposa, Eudes Barros. Lucas é filho de Ocileia Fernandes, irmã da esposa do prefeito, Cássia Barros.

O incidente ocorreu enquanto a equipe noticiava o acidente de trânsito ao vivo. De repente, o Lucas, visivelmente alterado, partiu para cima dos jornalistas, gerando susto e indignação entre os telespectadores que acompanhavam a programação.

A transmissão foi interrompida abruptamente, e a equipe agredida precisou de ajuda para conter o agressor. Após a agressão, o condutor fugiu em um caminhão que passava no local para escapar do flagrante.

O prefeito Eudes Barros ainda não se pronunciou sobre o incidente envolvendo seu sobrinho, que nas redes sociais pediu desculpas e disse que na hora, estava nervoso em virtude do acidente.

O episódio levanta questões sobre a conduta dos pré-candidatos e a necessidade de rigor na avaliação de suas ações e comportamentos, especialmente em um momento em que a integridade e a segurança dos jornalistas devem ser preservadas e respeitadas.

O caso foi registrado pela equipe de jornalismo da TV Mirante na Delegacia do Vinhais e o agressor terá que prestar esclarecimentos à Polícia e responder na forma da lei, por embriaguez ao volante e agressão à imprensa e cerceamento da liberdade à informação.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Maranhão (Sindjor-MA) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiram nota, repudiando as agressões sofridas pela equipe de jornalismo da TV Mirante e o cerceamento à liberdade de expressão. 

A direção da TV Mirante se solidariza com os jornalistas agredidos e com todos os profissionais de imprensa que enfrentam, diariamente, desafios para cumprir seu papel social de levar informação à população e aguarda uma apuração rígida das autoridades policiais e da justiça, na punição do agressor.

Com informações do portal Maranhão TV

Ministério Público recomenda que conselheiros tutelares não se envolvam em campanhas eleitorais no Maranhão


Devido à proximidade das eleições municipais de outubro, o Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAO-IJ), do Ministério Público do Maranhão (MPMA), encaminhou, desde o dia 1⁰ de julho, minuta de recomendação às Promotorias de Justiça do estado sobre práticas vedadas e abusivas por parte dos conselheiros tutelares durante o período eleitoral.

No documento, o coordenador do CAO-IJ, promotor de justiça Gleudson Malheiros Guimarães, oferece auxílio aos promotores de justiça na orientação aos membros dos Conselhos Tutelares a não se envolverem em propagandas ou atividades político-partidárias, com o uso do órgão ou cargo para tal.

“O CAO-IJ tem recebido alguns questionamentos relacionados à participação de conselheiros tutelares em pré-campanhas. Por isso, é importante destacar a necessidade de adotar medidas administrativas para orientar conselheiros tutelares sobre essas proibições”, esclarece o coordenador, no ofício.

A proibição da participação dos conselheiros nestas atividades é estabelecida pela Resolução nº 231/2022, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e pela lei sobre normas eleitorais (Lei Federal nº 9.504/97).

As Recomendações devem alertar sobre proibições de produção de vídeos, áudios, fotografias ou outros meios audiovisuais com candidatos durante o período eleitoral. Os conselheiros devem, ainda, evitar postar manifestações de apoio a candidatos em redes sociais com utilização explícita do termo “conselheiro tutelar”. O objetivo é assegurar que se trata de manifestação pessoal, desvinculada da condição de integrante do conselho tutelar.

Ministro Fachin reafirma que marco temporal é inconstitucional


O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), reafirmou nesta quarta-feira, 10, que a tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas é inconstitucional.

A declaração de Fachin foi proferida durante audiência com parlamentares e representantes de movimentos indigenistas para tratar da questão.

O ministro é relator do processo no qual o Supremo definiu que a tese é inconstitucional. Apesar da decisão, o Congresso validou no ano passado o marco temporal ao derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei favorável à tese.

Pela tese, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Na audiência, o ministro Fachin reafirmou seu posicionamento contrário ao marco temporal.

"A Constituição é um parâmetro de controle quanto ao marco temporal. No julgamento do recurso extraordinário já apreciado, eu já tive a oportunidade de dizer no voto que, à luz do parâmetro constitucional, não tenho dúvida alguma a acerca da inconstitucionalidade do marco temporal", declarou.

Da Agência Brasil

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...