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terça-feira, 16 de março de 2021

Deputado não acredita em grandes mudanças de comportamento no Ministério da Saúde com saída de Pazuello


O deputado federal Gastão Vieira (PROS) se mostrou decepcionado nas redes sociais ao saber que a médica cardiologista Ludhmidila Hajjar rejeitou o convite para assumir o comando do Ministério da Saúde, por não concordar com a política negacionista do presidente Jair Bolsonaro e por saber que ela não teria autonomia absoluta no cargo para desenvolver ações de controle à pandemia da Covid-19.

Para o parlamentar maranhense, apesar de ter saído o general Eduardo Pazuello e entrado o médico cardiologista Marcelo Queiroga, o horizonte mostra que sem autonomia necessária, nada irá mudar muito no combate ao novo coronavírus no país com a política intempestiva do governo federal.

Estou frustrado, decepcionado, ao ouvir a Dra. Ludimilla expor as razões que a levaram a não aceitar ser ministra da saúde. Nada vai mudar, tudo terá de ser do jeito que ele quer. Ele não se importa com as mortes.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Rodoviários e empresários do sistema de transporte de "boca aberta" esperando reajuste nas tarifas de ônibus em São Luís


O jogo está sendo jogado entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET). A classe dos trabalhadores do sistema aguarda um aceno por aumento nos salários, tíquete alimentação e plano de saúde. Já a classe patronal dá demonstrações de que espera do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) uma sinalização de reajuste (?) nas tarifas de ônibus.

A greve dos rodoviários que estava marcada para zero hora desta segunda-feira, 15, foi adiada para a próxima segunda, 22, caso não haja uma negociação positiva com os empresários do setor ao longo desta semana. 

Enquanto isso, a classe patronal admite, como sempre, estar operando no "vermelho", mas não larga o osso e afirma não ter como dar aumento de salário nesse momento de crise econômica e de alta no preço do diesel.

Em meio a esse caos, a população que depende dos coletivos, que corresponde a 90% da massa usuária do sistema de transporte, observa a tudo sem esboçar reação e aguarda apenas por mais um aumento nas passagens de ônibus na capital maranhense, para por fim a esse impasse anual que não engana mais ninguém.

Simples assim! 

sexta-feira, 12 de março de 2021

Governador do Maranhão não tem coragem de decretar lockdown

Para não ver sua popularidade despencar, Dino evita lockdown no Maranhão e adota novas medidas restritivas contra a covid que não impedem colapso na saúde


Ao invés de ter decretado o indigesto, mas preventivo, lockdown no Maranhão, assim como fez o governo do Ceará, o governador Flávio Dino (PCdoB), com medo de ver sua popularidade despencar e de olho nos votos para 2022, preferiu adotar novas medidas restritivas que apenas amenizam o caos já instalado no estado por conta do agravamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Vale ressaltar que hoje o Maranhão já conta com diversos municípios com mais de 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, o que segundo especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) configura colapso no sistema de saúde pública, como é o caso de São Luís.

Pelas recentes medidas anunciadas nesta sexta-feira, 12, pelo chefe maior do Palácio dos Leões, os donos de bares e restaurantes terão que permanecer com seus estabelecimentos fechados por uma semana, a partir da próxima segunda-feira, 15, e terão de se conformar com um auxílio emergencial de R$ 1.000,00.

No entanto, igrejas e templos evangélicos poderão continuar funcionando com uma capacidade reduzida, no limite de 30% em toda região metropolitana de São Luís, que engloba além da capital os municípios adjacentes de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Já escolas das redes pública e privada e universidades federal e estadual permanecerão fechadas, enquanto o comércio da Grande Ilha pode funcionar livremente das 9h às 21h, cuja balança não consegue evidenciar equilíbrio, promovendo nova disseminação do vírus em pontos comerciais da cidade, onde há grande concentração popular.

Para o setor cultural, que já anda bem capenga desde o ano passado, por conta da pandemia, artistas e promotores de eventos terão de se contentar com um auxílio emergencial estadual de R$ 600,00. Vale lembrar que a classe anda "P" da vida com as ações dinistas, tanto que fizeram protesto na semana passada em frente ao Palácio dos Leões.

Tanto donos de bares e restaurantes, quanto representantes do setor cultural, terão que fazer cadastro no site da Secretaria da Indústria, Comércio e Energia.

Por enquanto, parecem ser isto o que o governo do Maranhão tem para conter o avanço da covid-19 no estado, desagradando muitos e agradando alguns apaniguados.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Brasil não é um país para principiantes: use máscara contra a Covid-19

E agora Braide: decretar ou não lockdown em São Luís que já conta com 94% dos leitos de UTI ocupados pela covid-19



Sei que se trata de uma das medidas mais extremas econômica e psicologicamente em tempos da pandemia da covid-19. Mas um questionamento que não quer calar: o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) deve ou não decretar o instituto do lockdown na capital maranhense? 

O governador Flávio Dino (PCdoB) vem tirando o corpo fora, para não desagradar empresários, comerciantes e não abalar sua popularidade pré-eleitoral para 2022. O chefe do Palácio dos Leões literalmente jogou a bomba no colo dos 217 prefeitos maranhenses sobre que decisão tomar, mediante a grave crise sanitária da segunda onda avassaladora do novo coronavírus no Brasil e no mundo.

Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), São Luís está com 94% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, beirando o caos total, o que pode configurar no colapso do sistema em breve, caso não haja uma mudança radical nos casos graves de internação de pacientes.

Atualmente, a capital maranhense aparece entre as 13 cidades do país com índice de ocupação acima dos 90% e cuja tendência de revertimento, considerada de difícil resolução emergencial.

Sem vacinas a contendo para atender a demanda populacional, a única saída pode ser medidas extremas de contenção no município para frear a disseminação do vírus, que no Maranhão já chega a quase 5.400 mortes, em um pouco mais de um ano de pandemia anunciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Câmara aprova projeto de lei que libera Prefeitura de São Luís a adquirir vacinas contra a Covid direto de fabricantes


A Câmara de Vereadores de São Luís aprovou, em caráter extraordinário-remoto na quarta-feira, 10, projeto de lei nº 060/2021, do Executivo, que ratifica o protocolo de intenções firmado entre municípios brasileiros, tendo a capital maranhense como signatária, para constituição do Consórcio Nacional de Vacinas (Conectar).

A proposta visa a aquisição de imunizantes para o combate à pandemia do novo coronavírus, além de outras finalidades de interesse público, relativas à aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.

Com a aprovação do PL, o prefeito Eduardo Braide (Podemos) fica autorizado a adquirir novas doses de vacina contra a Covid-19, direto dos fabricantes, caso o Governo Federal não cumpra com a aquisição de novos imunizantes dentro do estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

Horas depois da matéria ter sido aprovada pelo plenário do Legislativo, o prefeito sancionou o projeto, em regime de urgência. O Conectar é uma iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos, com prazo de duração por tempo indeterminado e que objetiva unir forças para combater o novo coronavírus.

Para o presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), mais uma vez o Legislativo demonstra responsabilidade com a coisa pública, principalmente quando se trata de garantir ações para combater a pandemia da Covid. 

“Esta Casa nunca se furtará de suas responsabilidades e manterá a harmonia e independência necessárias com o Executivo, priorizando os interesses do cidadão, principalmente num momento de crise sanitária que atravessa o país”, declarou o parlamentar.

Para o prefeito Eduardo Braide, a iniciativa da Câmara Municipal visa contribuir para agilizar a imunização da população ludovicense, permitindo a cooperação e facilidade no atendimento de eventuais demandas por medicamentos, insumos e equipamentos necessários aos serviços públicos municipais de saúde.

“Vale ressaltar, também, que a participação de São Luís, no Conectar, em nada altera o recebimento de doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde ao nosso município, no âmbito do Plano Nacional de Imunização pelo Governo Federal”, destacou o prefeito Braide.

quarta-feira, 10 de março de 2021

Lula fala ao Brasil: acompanhe ao vivo a entrevista coletiva #FalaLula

Flávio Dino já tem um pé no Senado para 2022


EDITORIAL

As últimas notícias pró-Lula na Justiça, com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular e zerar três processos contra o ex-presidente da República, não tornaram apenas o petista elegível para 2022, como também abortaram o plano do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de sair candidato ao Palácio do Planalto.

Caso seja confirmada a legalidade de Lula em se candidatar nas próximas eleições gerais, só resta ao governador maranhense se lançar candidato ao Senado da República, concorrendo à única vaga a ser aberta pelo seu adversário político, senador Roberto Rocha (PSDB), que encerrará o mandato de oito anos e deve disputar o governo do Maranhão.

Muitos analistas sempre acharam as pretensões de Dino, em alçar o topo do Palácio do Planalto, "deverasmente" precipitadas. No entanto, o governador comunista vinha se articulando nacionalmente, na busca de aliados que pudessem concretizar esse sonho cor-de-rosa.

Porém, os ventos mudaram radicalmente e agora, Lula é o nome mais forte no confronto eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que buscará, naturalmente, a reeleição.

Portanto, como se pode observar, resta apenas a Dino o consolo de sair candidato ao Senado, com chances reais de sentar na cadeira do seu arquirrival tucano Roberto Rocha, pelos próximos oito anos de mandato.

Taxa de desemprego fica em 7,9%; índice é o menor em 10 anos

A taxa de desemprego do país no primeiro trimestre de 2024 foi de 7,9%, uma queda de 0,9 ponto percentual na comparação com o mesmo trimestr...