EDITORIAL
As últimas notícias pró-Lula na Justiça, com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular e zerar três processos contra o ex-presidente da República, não tornaram apenas o petista elegível para 2022, como também abortaram o plano do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de sair candidato ao Palácio do Planalto.
Caso seja confirmada a legalidade de Lula em se candidatar nas próximas eleições gerais, só resta ao governador maranhense se lançar candidato ao Senado da República, concorrendo à única vaga a ser aberta pelo seu adversário político, senador Roberto Rocha (PSDB), que encerrará o mandato de oito anos e deve disputar o governo do Maranhão.
Muitos analistas sempre acharam as pretensões de Dino, em alçar o topo do Palácio do Planalto, "deverasmente" precipitadas. No entanto, o governador comunista vinha se articulando nacionalmente, na busca de aliados que pudessem concretizar esse sonho cor-de-rosa.
Porém, os ventos mudaram radicalmente e agora, Lula é o nome mais forte no confronto eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que buscará, naturalmente, a reeleição.
Portanto, como se pode observar, resta apenas a Dino o consolo de sair candidato ao Senado, com chances reais de sentar na cadeira do seu arquirrival tucano Roberto Rocha, pelos próximos oito anos de mandato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário