A própria presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, resolveu homologar as 77 delações premiadas que envolvem executivos e ex-executivos da construtora Odebretcht. Todo sigilo dos depoimentos prestados à Justiça será mantido e o material será encaminhado à Procuradoria Geral da República, que fará a análise dos depoimentos para decidir se oferece a denúncia.
Segundo a revista Veja, o próximo passo será a definição do relator dos processos que eram do ministro Teori Zavascki, morto em desastre aéreo em Paraty, litoral do Rio de Janeiro.
A ministra Cármen Lúcia passou a semana consultando ministros, por telefone e em audiências reservadas, sobre qual método deveria adotar na definição do relator. Diante da impossibilidade de consenso, a ideia é conseguir uma maioria confortável de apoiadores entre os ministros para passar a percepção de que o STF está unido na solução da relatoria e minimizar manifestações públicas de insatisfação dos magistrados cujas teses ficarem vencidas.
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