O impasse entre governo federal e sindicatos de professores federais e técnicos administrativos em educação se mantém e a greve, iniciada em 15 de abril, continua. Na segunda-feira, 3, o Ministério da Gestão e da Inovação, em reunião com entidades sindicais que representam as universidades e institutos federais em greve, reafirmou a proposta de reajuste apenas em 2025 e 2026.
Na semana passada, a Justiça suspendeu o acordo firmado entre o governo e o Proifes-Federação (Federação de Sindicatos de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico) para dar fim à greve. Em decisão do último dia 29, o juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, negou a possibilidade de a federação negociar em nome de docentes que não fazem parte dela.
“Quanto ao requisito do perigo na demora, este resta presente pela possibilidade do Proifes-Federação firmar eventual acordo com o governo federal, em relação à reestruturação da carreira e aos direitos pleiteados pelo movimento paredista dos docentes que não são representados pela referida entidade”, escreveu o magistrado na decisão.
Além disso, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a negociação entre o governo e o Proifes não é legítima, uma vez que a federação não possui registro sindical.
Com insformações do Congresso em Foco
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