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segunda-feira, 25 de março de 2013

Igor Lago ameaça deixar o PDT em carta aberta

Ex-presidente do PDT, Igor Lago
O ex-presidente regional do PDT, o médico Igor Lago, filho do saudoso ex-governador Jackson Lago, afirma não ter mais condições de permanecer no PDT.

Em carta aberta à militância do partido, ele denuncia o que chama de manobras para reforçar o controle do grupo alinhado ao presidente nacional do partido, Carlos Lupi, e o no ministro do Trabalho, Manoel Dias, sobre a agremiação no Maranhão.

Igor Lago afirma que tais manobras foram um cenário humilhante e profundamente agressivo à história do PDT no Maranhão e às memória de seus fundadores, dentre eles o seu pai Jackson Lago.

"Portanto, quero adiantar a vocês que, com a confirmação dessa convenção e, consequentemente a manutenção do status quo do nosso partido, a minha decisão será de não continuar no PDT", diz Igor Lago na carta aos companheiros do partido.

Ainda na sua carta, o ex-dirigente do PDT solicita e conclama a todos que o PDT volte à condição de antes, sendo um partido da voz do trabalhador, dirigido por líderes como Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Jackson Lago e Neiva Moreira.

Chaguinhas não abre mão da CPI da Multicooper

Vereador Francisco Chaguinhas
O vereador Francisco Chaguinhas (PRP) deve encaminhar nesta segunda-feira, à Mesa Diretora da Câmara de São Luís, requerimento solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostas irregularidades contratuais entre a Prefeitura e a cooperativa Multicooper.

Para que o processo de investigação seja aberto no Legislativo são necessárias 11 assinaturas, sendo que o autor da proposição garante já contar com nove assinaturas.

"A Multicooper tem sido um fantasma que tem bailado nas discussões do Legislativo Municipal, desafiando a tudo e a todos. Nós entendemos que uma empresa dessa natureza tem que ter lastro financeiro para quando o prefeito não tiver dinheiro para pagar dois ou três meses, a empresa chegar e pagar. Agora, deixar os funcionários à revelia e à própria sorte para ser instrumento de politicagem para alguns, não pode", declarou Chaguinhas.

A Multicooper é uma cooperativa de funcionários que presta serviços à Secretaria Municipal de Educação (Semed). Segundo o parlamentar, a empresa vem mantendo mais de cinco meses de salário atrasado, envolvendo pessoas que trabalham como vigilante, porteiros, recepcionistas, professores e demais trabalhadores que trabalham no sistema operacional da rede de ensino de São Luís.

Vereador Ricardo Diniz
Um dos sócios da cooperativa, o vereador Ricardo Diniz (PHS) rebateu as críticas e afirmou que não há necessidade de instalação de uma CPI para apurar o caso, pois desde abril de 2012, não existe mais nenhum contrato assinado com a Prefeitura de São Luís. “Qual seria o motivo para abrir uma CPI? Não existem motivos. Os fundamentos apresentados pelo vereador Chaguinhas são fracos”, declarou Ricardo Diniz.

Ele reafirmou que a Multicooper deixou de prestar serviços para o município e que a Prefeitura devia repasses dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril passado. Ele destacou que os funcionários da cooperativa foram demitidos, sendo que uma boa parcela de funcionários continuou trabalhando para a administração municipal de forma voluntária, ou seja, por conta e risco.

No entanto, o vereador Chaguinhas destacou que seu requerimento é legal e tem todas as prerrogativas para apurar, o que ele chama de uma “cortina de fumaça” entre a cooperativa e a Prefeitura.

“Estamos pedindo a instalação da CPI para que tudo possa ser passado a limpo. Qualquer empresa que venha fazer contrato com a Prefeitura de São Luís precisa ter lastro financeiro e observamos que muitas empresas chegam só com o CNPJ, contratam pessoas, vão prestar serviço para o Executivo e quando atrasa um ou dois meses geral uma convulsão social”, ressaltou.

domingo, 24 de março de 2013

Bancos terão que expor tabelas de serviços e produtos

Deputado Carlinhos Amorim
O Governo do Estado sancionou a Lei que obriga os estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras - situadas no âmbito do Estado do Maranhão - a expor, em locais de fácil visibilidade e acesso aos consumidores, tabela contendo produtos e serviços ofertados gratuitamente pela instituição.

A iniciativa do projeto de lei foi do deputado Carlos Amorim (PDT), que, depois de sancionado e publicado no Diário Oficial, foi convertido na Lei nº 9.751, de 07 de janeiro de 2013.

De acordo com a legislação, os estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras também ficam obrigados a disponibilizar exemplar da tabela escrito em Braille, para acesso das pessoas com deficiência visual.

O texto da Lei diz ainda que a aplicação das normas estabelecidas “não exime as instituições financeiras das obrigações a que estão submetidas, de acordo com legislação específica, inclusive de multas em caso de descumprimento da presente lei”.  A lei especifica que as sanções a serem aplicadas estão previstas no Código de Defesa do Consumidor.

A Lei 9.751 também adota o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), nos artigos 2º e 3º, para definir o consumidor e o fornecedor. De acordo com o Art. 2°, consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. O parágrafo único do referido artigo equipara a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

O Art. 3° define como fornecedor toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

Com informações da Agência Assembleia

sábado, 23 de março de 2013

Liquigás admite problemas com botijões de GLP pela primeira vez

A Liquigás adimitiu problemas com botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) em São Luís, pela primeira vez, nesta sexta-feira (22). Por meio de nota, a empresa explicou que "paralisou suas atividades devido à detecção de não conformidades com GLP adquirido", declarando, ainda, que a suspensão do processo de envase deu-se em virtude da tomada de providências internas.

A empresa diz que a paralisação deu-se em virtude de uma "conjunção de fatores", o que teria ocasionado " o atraso da entrega do produto no centro operativo de São Luís". A nota informa que o envase foi retomado às 13h de terça-feira (19) e nega que a Liquigás tenha "comercializado qualquer produto em desconformidade com as normas vigentes".

Entenda o caso

É a segunda vez que a empresa se pronuncia. O problema veio à tona no início da semana, quando o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) começou a investigar denúncias de que os botijões de GLP para uso doméstico fornecidos às revendedoras de São Luís estariam sendo envasados com gás e água.

Na terça-feira (19), a suspeita de contaminação paralisou o carregamento de caminhões dos revendedores, que ocuparam o pátio da distribuidora à espera do produto. No mesmo dia, a Liquigás disse, por meio de nota, desconhecer qualquer ocorrência de presença de água nos botijões de GLP da empresa, dizendo, ainda que o atraso no abastecimento ocorreu por falta de energia elétrica.

A Companhia Energética do Maranhão (Cemar), no entanto, negou qualquer registro de falha naquele dia. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) confirmou que técnicos viriam ao Maranhão para investigar a denúncia, mas, até o momento, ninguém da empresa veio ao estado.

Na quarta-feira (20), a promotora de Defesa do Consumidor Lítia Cavalcante, notificou a empresa, pedindo explicações sobre as suspeitas de irregularidades. Ontem (21), o MP e a Associação Maranhense de Revendedores de GLP confirmaram suspeita de que 951 botijões da empresa estariam contaminados.

A empresa Liquigás fornece gás de cozinha a 35 milhões de consumidores em 23 estados do Brasil. Em caso de suspeita de contaminação do botijão de GLP, o consumidor deve comunicar a Agência, pelo 0800-970-0267 ou por meio do site www.anp.gov.br.

Com informações do G1 MA

Comissão apresenta cronograma para debater a metropolização de São Luís

Vereador Armando Costa
Até o início do mês de abril a Comissão de Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de São Luís vai apresentar um cronograma para promover amplo debate sobre a metroplização da Ilha de São Luís.

O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão, vereador Armando Costa (PSDC), que tem ainda como membros os vereadores Beto Castro (PRTB) e Rose Sales (PCdoB) e suplente o vereador Edimilson Jansen (PTC).

Disse o parlamentar social cristão que “a minha conclamação é que nós parlamentares, possamos também dar a nossa cota de colaboração a esse grande debate para encontrar a solução definitiva”, e completa enfatizando que  “já existe um entendimento de todos os prefeitos que há a necessidade de consolidar a metropolização”.  

Para está em sintonia com o desenrolar da questão, Armando Costa afirma que “queremos aproveitar este tema que está de volta às pautas de discussões, tanto no Executivo, com o início das novas gestões municipais empossadas no começo deste ano, quanto nos Legislativos municipal e estadual, para definirmos uma agenda de trabalhocom as câmaras municipais dos municípios envolvidos”.

A Região Metropolitana da Grande São Luís é formada pelos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e Alcântara. No entanto, existe um projeto de lei de autoria do deputado estadual Jota Pinto propondo a ampliação para oito municípios, contando com a entrada das cidades de Bacabeira, Rosário e Santa Rita.

Com informações da Câmara Municipal

sexta-feira, 22 de março de 2013

VLT nos trilhos da discussão política

VLT continua sem utilização e exposto ao salitre
Adquirido por R$ 7 milhões no apagar das luzes do ex-prefeito João Castelo (PSDB), para servir de vitrine na corrida eleitoral do ano passado, o Veículo Leve sob Trilhos (VLT) nunca mais saiu do lugar e não há qualquer perspectiva futura de mobilidade na gestão do atual prefeito Edivaldo Holanda Jr (PTC). Pelo menos, nesse primeiro momento.

Numa tentativa clara de ganhar os holofotes da mídia com a repercussão negativa contra a permanência do VLT nos fundos do Terminal da Integração da Praia Grande, sem nenhuma atividade e à mercê de vãndalos, a deputada estadual Gardênia Castelo (PSDB), filha do ex-prefeito tucano, ocupou na última quinta-feira (21), para defender a ideia de que o projeto do VLT deve ter continuidade.

“Este projeto não pode ficar abandonado. O VLT é um bem público, é nosso, tem que estar guardado, que a Prefeitura use a Guarda Municipal para preservar o patrimônio público e não deixar o VLT ao relento, como se fosse sucata, quando é um equipamento moderno, novo e adquirido, da forma como manda a lei, com licitação”, argumentou Gardênia Castelo.

Ela acrescentou que, se o Ministério Público concluir a investigação anunciada em relação ao VLT, vai constatar que não houve nenhum desvio de conduta na aquisição do VLT. “Tanto o projeto quanto a aquisição do bem está totalmente legal, não teve nenhuma maracutaia, nenhuma mutreta, como alguns gostam de dizer, não existe isso”, enfatizou.

A deputada frisou que o VLT é imprescindível para a melhoria do sistema de transporte público de São Luís. “A questão da linha, se a atual gestão acha que a linha correta não é levar para o São Cristovão, que leve para o Itaqui-Bacanga. Perfeito! Inclusive essa linha Centro/Itaqui-Bacanga seria a segunda linha, seria um projeto que entraria na pauta depois de construída e posta em funcionamento a primeira linha do VLT. Agora, é preciso que haja continuidade, porque existem recursos, inclusive no Governo Federal, destinados à mobilidade urbana, que contemplam este projeto”.

PMDB traça rumo

Da coluna Estado Maior

Tudo pronto para o encontro estadual do PMDB, que será realizado hoje, em São Luís. O partido vai dar orientações administrativas aos seus 47 prefeitos, destacará os esforços que estão sendo feitos pelo Governo do Estado e reforçará o apoio ao governo da União.

O senador João Alberto de Sousa, presidente regional, vê como essencial a mobilização permanente do partido e por isso, conidera "muito importante" a reunião de hoje.

Administrativamente, o comando peemedebista recomendará aos gestores do partido que sejam eficientes e transparentes. Para ele, as 47 prefeituras administradas por prefeitos do partido devem ser referência com boa aplicação dos recursos e esforços visíveis para atender às demandas da população.

Mas o grande foco do PMDB são as eleições de 2014. O partido deve reafirmar, na reunião de hoje, a disposição de manter a aliança com o PT. Atualmente, a aliança com o governo da presidente Dilma Roussef (PT) mantém dois peemedebistas maranhenses  no comando de ministérios importantes, o senador Edison Lobão (Minas e Energia) e o deputado federal Gastão Vieira (Turismo).

No Governo do Estado, o PT tem o vice-governador Washington Luiz e vários secretários. E tudo, indica que a aliança será mantida para 2014, a exemplo do que se desdenha no plano nacional.

O projeto do PMDB é reforçar a aliança com o PV, DEM, PTB, PSD e outros partidos e lançar um peemedebista para discutir a sucessão da governadora Roseana Sarney (PMDB). Vários nomes estão postos, mas a bolsa de apostas e se fixou em dois: o ministro Edison Lobão e o secretário de Infraestrutura, Luis Fernando Silva.

Dentro do PMDB, a começar pela governadora Roseana Sarney, a posição é a seguinte: o que sair candidato terá o apoio integral do outro

Adversários estão fazendo de tudo para provocar uma cizãnia, mas o PMDB é comandado por líderes tarimbados , que não permitirão qualquer fissura na aliança, menos ainda dentro da sigla. O encontro de hoje deve mostrar um partido coeso e afinado.

Lobão garante projeto da refinaria

Ministro Edison Lobão
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, rebateu as críticas da presidente da Petrobras, Maria  da Graça Foster, e garantiu que a refinaria Premium, no município de Bacabeira é uma realidade. "A refinaria não vai ser interrompida e nem sair daqui", afirmou.

Lobão se mostrou confiante ao reafirmar que o empreendimento é estratégico e de uma necessidade imperiosa para o crescimento da demanda do país em derivados de petróleo.

O ministro confirmou que as obras e serviços da refinaria Premium I continuam e a nova etapa será inciada em maio deste ano, após o período das chuvas no Maranhão. 

Ontem, Lobão esteve reunido no Palácio dos Leões com o governador em exercício, Washington Luiz Oliveira (PT), além do senador Lobão Filho, secretários, lideranças políticas e a classe empresarial. O ministro também esteve acompanhado do diretor de abastecimento da Petrobras, José Carlos Consenza e o secretário nacional de Petróleo e Gás, Marco Antonio Martins.

O investimento total da Refinaria Premium I é da ordem de R$ 40 bilhões, sendo que já foram investidos R$ 1,5 bilhão, gerando diretamente cerca de 30 mil empregos no pico das obras.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Refinarias do NE: futuro incerto

De O Globo


Politicamente desejadas no governo Lula, mas economicamente inviáveis, as refinarias Premium I, no Maranhão, e a Premium II, no Ceará, deverão ter seus destinos decididos até julho deste ano. Ao detalhar o Plano de Negócios 2013-2017 ao mercado, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou ontem que, apesar de importantes para o atendimento do mercado interno de combustíveis, os dois projetos, além da segunda unidade de refino do Comperj, em Itaboraí, no Rio de Janeiro, precisam se tornar viáveis economicamente para serem executados.

- O desafio agora é viabilizar essas refinarias para que elas sejam competitivas a nível internacional. Essas refinarias nunca subiram no telhado, nem estão no telhado, mas não posso construir uma refinaria que não deu tudo de si como projeto. As Premium precisam mostrar evolução em sua concepção. Não é pessimismo nem otimismo, é realidade – destacou Graça.

As duas refinarias entraram nos planos estratégicos da Petrobras em 2008, quando a companhia era comandada por José Sergio Gabrielli. A do Maranhão, com capacidade para refinar 600 mil barris por dia e orçada pelo mercado em cerca de US$ 20 bilhões, tinha previsão para iniciar a operação em 2016. Já a do Ceará, de 300 mil barris por dia e custo estimado em US$ 10 bilhões, entraria em 2017. 

Para especialistas, a decisão de Gabrielli, que foi predominantemente política, para agradar aliados do governo, carece de suporte técnico e econômico. Segundo o ex-diretor da Petrobras Wagner Freire, a opção pelas Premium, isoladas no Nordeste, revela que houve ingerência política do governo federal.

TRE confirma reeleição de Zito Rolim em Codó

Prefeito Zito Rolim
O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) confirmou a reeleição do prefeito Zito Rolim (PV) ao julgar improcedente a ação movida pela coligação “União por Codó”, de Francisco Nagib e José Francisco.

Os adversários de Zito o acusavam de tentar vincular seu nome e imagem às obras realizadas no primeiro mandato. Por unanimidade, os membros da Corte entenderam não ter havido abuso na conduta.

O diploma de Zito Rolim, no entanto, permanece cassado. A decisão é do juiz Pedro Guimarães Junior, da 7ª Zona Eleitoral de Codó, que tomou como base a denúncia formulada pelo Ministério Público Eleitoral de que a TV Codó, que é pública, teria sido usada a favor do prefeito na eleição de 2012.

Como pode recorrer no cargo, o prefeito continua exercendo o mandato. O caso deve ser julgado nas próximas semanas. Caso seja mantida a decisão de primeiro grau, haverá nova eleição na cidade.

Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é...