Deputado Raimundo Cutrim joga farofa no ventilador |
O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) ocupou a tribuna, na manhã desta quinta-feira (25), para se defender da acusação de suposto envolvimento com crimes de agiotagem no Maranhão. Ele criticou reportagem veiculada pela TV Mirante sobre o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá e voltou a dizer que não tem nenhum envolvimento com a morte do profissional, nem com grilagem de terras e nem com agiotagem.
“Não posso me calar diante disto que estão fazendo comigo. Eu não mereço isso. É uma campanha criminosa, hedionda, comandada por alguns profissionais do Sistema Mirante, bem como do jornal O Estado do Maranhão. É uma tentativa de assassinato moral, é um atentado contra a moral de um cidadão de bem. E isso é vergonhoso para o nosso Estado”, afirmou o deputado.
Ele foi enfático ao frisar que a reportagem veiculada pela TV Mirante foi “requentada e montada” com a intenção de envolvê-lo em práticas criminosas. Cutrim voltou a afirmar que a citação de seu nome no interrogatório do pistoleiro Jhonatan de Souza Silva, assassino confesso do jornalista Décio Sá, foi uma montagem feita pelo secretário de estado de Segurança Pública, Aluisío Mendes, com a colaboração de três delegados da Polícia Civil.
Para esclarecer os fatos, o deputado lembrou que, em outubro de 2012, formulou uma representação ao Ministério Público Estadual, pedindo investigação sobre esta montagem que teria sido feita como peça do inquérito policial. “Soube que a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) teria engavetado esta minha representação e até agora, não apuraram nada”, lamentou.
Mostrando-se indignado, o deputado Raimundo Cutrim assinalou que considera absurda a tentativa de envolvimento de seu nome, agora, também com agiotagem e grilagem de terras. “Querem desestabilizar minha credibilidade; querem destruir a minha imagem com notícia inverídica, requentada, maldosa e criminosa”, salientou.
Ao encerrar seu pronunciamento, o deputado Raimundo Cutrim sugeriu que seja criada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar denúncias de crimes de agiotagem no Maranhão.
“Faço esta sugestão: que se instale aqui nesta Casa a CPI da agiotagem, para que a gente possa ir a fundo, saber quem é envolvido, saber quem não é. E serei o primeiro a assinar este requerimento. Se ninguém quiser assinar, eu assino. Mas faço o pedido para que os colegas todos assinem, vamos fazer uma CPI com isenção, buscar a verdade, para que a gente possa esclarecer todos estes fatos”, ressaltou.
Com informações da Assembleia Legislativa