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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Luís Fernando agora é comunista de carteirinha

Sempre se tem dito que a dinâmica na política é algo fundamental. Basta observar a guinada que deu o ex- chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney, Luís Fernando Silva, que deixou as hostes do PMDB para ingressar de cabeça na "foice e martelo" do PCdoB sob a bênção e proteção do governador comunista Flávio Dino.

Para demarcar território e retornar à seara política, Luís Fernando Silva deve sair candidato a prefeito de São José de Ribamar, nas eleições de outubro de 2016, com grandes chances de retornar ao Palácio Municipal, onde esteve por dois mandatos consecutivos.

Luís Fernando já vinha tentando uma aproximação com o governador Flávio Dino, desde que abdicou de ser candidato ao governo, nas eleições de 2014, abrindo espaço para a candidatura do suplente de senador Edison Lobão Filho (PMDB).

Viva os comunas!!

A ciranda do nepotismo

De O Estado

O ex-deputado federal Domingos Dutra (foto) decidiu abrir mão do cargo de secretário de Representação Institucional em Brasília. Jogou a toalha no colo do governador Flávio Dino (PCdoB) antes mesmo de assumir oficialmente o cargo. A razão da saída? Tudo indica que foi a ciranda de nomeações de parentes nos postos mais importantes do governo do Maranhão, em pouco mais de um mês de mandato.

Constrangido, Dutra teria saído do governo porque o filho fora nomeado no Iterma, que é dirigido por Mauro Jorge, que nomeou a irmã, Liz Ângela, na secretaria de Dutra, que entrou em linha de tiro com Márcio Jerry, que teve a companheira, a cunhada, o filho, irmãos e primos nomeados em assessorias importantes do governo.

Diante dos fatos, é possível imaginar a cena: Domingos Dutra foi reclamar para o secretário da Transparência, Rodrigo Lago, mas descobriu que este nomeou o sócio Marcos Canário, chefe da assessoria especial do palácio dos Leões. Então, Dutra estendeu a queixa ao secretário de Minas e Energia, José Reinaldo Tavares (PSB), que indicou a esposa Ana Karla para corregedora-geral do Estado.

Diante dos cruzamentos mais esdrúxulos no governo- Detran com Emap, Emap com Casa Civil, Secretaria de Transparência com Assembleia, etc- Dutra teria dito em carta ao governador.

- É parente que engancha no governo! Fui.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Parlamentar cobra explicações da Procuradoria Geral do Estado

Deputada estadual Andrea Murad
A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) apresentou requerimento para realização de audiência pública, cobrando explicações da Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre ação de agravo contra o Sindicato dos Judiciários do Maranhão (Sindjus). A categoria pediu apoio à parlamentar para que o Governo do Estado apresente os reais motivos da ação.

Desde o ano passado, os servidores do Judiciários vêm buscando diálogo com o novo governador,  sem êxito; o que deixou a deputada sensibilizada com a causa do sindicato. O Sindjus também recebeu forte apoio de outras entidades e sindicatos do serviço público que estranharam a falta de diálogo do novo Governo.

“Como já disse, não estou aqui para julgar se é correto, se não é correto, se a Procuradoria agiu direito ou não agiu direito, mas acho que o diálogo deve existir e isso não está acontecendo no Governo do Estado”, disse Andrea Murad ao usar a tribuna.

A deputada considerou ação midiática o fato do vice-governador receber o Sindjus após pressão do parlamento e da imprensa nos últimos dias e que o resultado do encontro foi apenas para dar satisfações à sociedade.

“Acho que a Procuradoria deve ter coragem de se manifestar para os funcionários do Judiciário, assim como o governador, ao invés de mandar o vice-governador com toda boa vontade atender ao Sindjus, mas também para não falar nada com nada, não dar um posicionamento e não dizer absolutamente coisa com coisa, simplesmente uma ação midiática”, criticou a parlamentar.

Maranhão tem mais de 5 mil CPF suspensos

A Receita Federal informou que um total de 5.870 inscrições com inconsistências cadastrais no processo de saneamento do Cadastro de Pessoa Física (CPF) foram suspensos no Maranhão. 

Na semana passada, a Secretaria da Receita Federal (SRF) divulgou que em todo o Brasil foram suspensos 319.475 inscrições do documento. Entre as inúmeras irregularidades aparecem a divergência de nome e data de nascimento na base de dados da Justiça Eleitoral e até mesmo a grafia do portador do CPF.

Segundo a delegada- adjunta da Receita Federal em São Luís, Catherine de Assunção Costa, todo cidadão que estiver irregular com a Receita Federal terá de se regularizar, sob pena de sofrer algumas sanções. Ela destacou a impossibilidade do portador do CPF ficar impossibilitado de realizar operações financeiras em bancos, deixar de ter acesso a crediários no comércio, deixar de participar de participar de concursos públicos, tirar passaporte, entre outras restrições.

“No entanto, a pessoa dispõe de três formas para se regularizar junto à Receita Federal. Uma, é procurando os nossos conveniados como agências do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios e pagar uma taxa de R$ 5,70. Outra opção é se deslocar até o Shopping do Cidadão e a outra forma é acessar o site da Receita Federal via internet (www.receita.fazenda.gov.br), por meio de um pedido de regularização que o cidadão preenche na própria página da Receita Federal”, disse a delegada- adjunta Catherine Costa.

Também pode ser efetuada ligações telefônicas do Brasil (146) ou do exterior (+) (55) (11) 3003.0146.

Em nome do amor?

Flávio Dino e Márcio Jerry
De O Estado

O governador Flávio Dino reagiu em tom jocoso sobre a farra de nomeações de parentes de seus auxiliares e aliados de altos cargos no governo do Maranhão.  Em entrevista a uma revista de circulação nacional, disse ele que não evitaria a contratação de familiares de secretários por ser incapaz de "punir o amor". 

Ou seja, em nome do "amor" vale tudo no governo fundado há 40 dias pelo PCdoB, partido que reinventa agora no Maranhão a faceta mais engenhosa da mitologia grega. Como semideuses, secretários poderosos invocam o espírito de uma Afrodite insaciável e-na companhia de esposas, cunhadas, filhos, irmãos, sócios e financiadores de campanha entregam-se sem a menor cerimônia ao desregramento no quarto escuro do serviço público estadual.

Não deve jamais o governador punir o imenso amor que, feito cólera, toma conta dos gabinetes da estranha república por ele proclamada do alto do Palácio dos Leões, no dia 1º de janeiro de 2015. Mas, ainda que seja inquebrantável o amor, pode Flávio Dino evitar a orgia do nepotismo mascarado e matreiro.

Senão é bem capaz de restar ao povo maranhense, no limiar dessa tragicomédia, o papel de Sísifo, aquele que, castigado pelo poder, passou a eternidade a carregar pedras morro acima.

O que se depura da entrevista final? Ou Flávio Dino blefa quando discorre sobre o amor ou ele, mesmo respondendo a perguntas sob sua encomenda, continua falando grego aos brasileiros.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Dutra desiste de assumir cargo no governo Dino sob justificativa de evitar eventual "disputa política" interna

Quem diria, o ex-deputado federal Domingos Dutra (SDD) preferiu não entrar em rota de colisão com o secretário de estado de Assuntos Políticos e Federativo, Márcio Jerry, e pediu para sair da coalisão de aliados do governo Flávio Dino (PCdoB).

Em carta encaminhada ao governador, Dutra oficializou sua desistência de assumir a Representação Institucional do Governo do Maranhão em Brasília. Primeira baixa no governado da "mudança". O cargo tem status de secretaria.

Para justificar sua decisão, Dutra disse que não iria entrar em "disputa política" no novo governo.  “Não quero fazer disputa política com ninguém neste governo”, disse.

Como se  vê, muita água há de rolar sob a ponte do Rio Anil.

Justiça eleitoral mantém cassação do prefeito da Raposa

Prefeito Clodomir Oliveira dos Santos
A Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) decidiu, nesta segunda-feira (9), por quatro votos a um, manter a cassação de Clodomir Oliveira dos Santos e Messias Lisboa Aguiar, prefeito e vice-prefeito de Raposa, respectivamente. A cidade é um dos municípios que formam a Região Metropolitana de São Luís.

A decisão pela cassação já havia sido determinada em sentença proferida pelo juízo da 93ª zona, que afirma ter havido compra de voto por parte da candidata a vereadora nas eleições de 2012 Elenilde Saraiva Araújo em favor de Clodomir e Messias.

Segundo a desembargadora relatora Alice Rocha, não restam dúvidas quanto à prática dos atos ilícitos de distribuição de dinheiro com pedido de voto realizada no interior da residência de uma eleitora do povoado Cumbique, naquela cidade.

"Da análise dos depoimentos, concluo no mesmo sentido do juízo de primeiro grau, na medida em que mesmo as testemunhas arroladas pela defesa não afirmaram que houve pagamento a panfleteiros. Desta forma, entendo plenamente comprovada a materialidade da captação ilícita de sufrágio, uma vez que foi entregue vantagem pessoal (dinheiro) para dezenas de eleitores, sendo a doação condicionada à votação em Clodomir e Messias", declarou Rocha.

Acompanharam o voto da relatora os desembargadores eleitorais Raimundo Barros, Eulálio Figueiredo e Daniel Blume, vencido Clodomir Reis. Os desembargadores eleitorais Guerreiro Júnior, Daniel Leite e Eduardo Moreira se deram por impedidos para funcionar neste processo.

A defesa alega que o fato não se tratou de distribuição deliberada de dinheiro a eleitores com fim eleitoreiro, mas de pagamento a pessoas que trabalharam em serviços de panfletagem. Ainda cabe recurso à decisão.

Justiça condena ex-prefeito de São Francisco do Maranhão

Ex-prefeito Jonatas Alves de Almeida
A 2ª Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão condenou o ex-prefeito de São Francisco do Maranhão, Jonatas Alves de Almeida, à pena de três meses de detenção, a ser substituída por uma restritiva de direitos, além da perda do cargo (caso detenha), inabilitação para o exercício de cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos e reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular. 

O ex-prefeito foi acusado pelo Ministério Público Estadual por crimes de responsabilidade, por ter tido as contas referentes ao exercício financeiro de 2007 reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele teria ordenado ou efetuado despesas não autorizadas por lei, favorecendo credores ilegalmente, e pago cerca de R$ 340 mil a funcionários contratados irregularmente. 

Jonatas de Almeida foi absolvido da prática dos crimes pelo juízo da 4ª Vara Cível da comarca de Timon. O Ministério Público recorreu ao TJMA para pedir a condenação do ex-gestor, alegando que na qualidade de chefe do Executivo desde o ano de 2005, deveria conhecer os deveres e princípios tutelados pelos tipos penais, como probidade e o dever de prestar contas, todos violados. 

Já o ex-gestor afirmou que a denúncia é genérica, sem qualquer prova das alegações e das infrações citadas, bem como de que tenha de alguma forma causado algum prejuízo ao erário público ou demonstração de dolo ou má-fé. 

Informou, ainda, que em relação às contratações irregulares, os funcionários constavam na folha de pagamento contratados, mas na verdade eram concursados, que constavam como contratados por falta de previsão na lei orçamentária de recurso para efetivos. 

Para o relator do processo, desembargador José Bernardo, Rodrigues, foi demonstrada que houve burla à lei no pagamento, seja pela inexistência de processo licitatório para a contratação de pessoal ou realização de pagamento de pessoal sem previsão orçamentária, independentemente se os funcionários eram contratados ou concursados. 

Para o magistrado, a caracterização do dano ao erário é implícita à própria conduta, na medida em que não foi efetuada a licitação para escolha da melhor proposta à administração. 
“Gastos sem previsão orçamentária que naturalmente importam em deslocamento indevido de recursos, a faltar para alguma atividade estatal previamente elencada”, avaliou.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Líder do PTB preocupado com expansão empresarial em áreas públicas de São Luís

Vereador Pedro Lucas Fernandes
Por meio de requerimento aprovado esta semana pela Câmara de São Luís, o vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) solicita a realização de audiência pública para “tratar de assuntos relacionados à construção de empreendimentos residenciais e comerciais em áreas públicas nos bairros da capital, a exemplo dos fatos denunciados pela URCCA (União dos Residentes e Comunitários da Cohab e Adjacências), que motivaram a propositura da Ação Civil Pública 20256/2014 pelo Ministério Público Estadual”, argumenta a proposta.

A proposição do parlamentar pretende contar com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh), Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural de São Luís, Empresa Maranhense de Administração de Recursos Humanos e Negócios Públicos, Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), URCCA, assim como da sociedade civil organizada por meio das diversas associações de moradores, união de residentes e demais entidades interessadas.

Pedro Lucas diz que sua solicitação, “justifica-se tendo em vista não apenas a defesa dos bens de uso comum do povo a quem representamos, mas também a necessidade de observância em respeito aos padrões urbanísticos de nossa cidade”. 

Continuando, ele acrescenta que “a imposição constitucional e legal visa promover melhor qualidade de vida à população, por meio do acesso as áreas verdes e equipamentos urbanos públicos próximos a suas residências”.

Júnior do Mojó e Elias Filho irão a júri popular

O ex-vereador Júnior do Mojó e Elias Filho vão a júri popular
A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão negou recurso e manteve decisão do juízo da 2ª Vara de São José de Ribamar, que submete a julgamento perante o júri popular o ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, o “Júnior do Mojó”, e o corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho.

Acusados de mandar matar o empresário Marggion Lenyer Ferreira Andrade, no dia 14 de outubro de 2011, num terreno no Araçagy, município de São José de Ribamar, Júnior do Mojó e Elias Orlando ingressaram com recurso no TJ alegando, ausência de indícios e provas sobre sua participação no crime de homicídio, entre outros argumentos.

O relator do processo, desembargador José Bernardo Rodrigues, não acolheu os argumentos dos acusados e verificou a presença de fortes indícios que apontam a participação dos acusados no crime, cabendo ao Júri Popular, enquanto juízo natural, a análise aprofundada do caso.

“Deve a tese defensiva ser examinada, de forma detalhada e pormenorizada, pelo Tribunal do Júri, juízo constitucional competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida”, ressaltou.

O magistrado citou diversos trechos de depoimentos dos executores do crime e familiares da vítima, dando conta de que o mesmo já denunciara ameaças de morte de estelionatários que pretendiam esbulhar terreno de sua propriedade, sendo seguido por veículos de propriedade de Elias Orlando.

O CASO

Os familiares do empresário Marggion Lenyer Ferreira Andrade comunicaram seu desaparecimento na noite de 14 de outubro de 2011. O corpo de Marggion Andrade foi encontrado no dia seguinte, com uma perfuração de bala na nuca, em uma cova rasa de um terreno de sua propriedade.

O caseiro Roubert dos Santos e um adolescente confessaram a participação no crime, que teria sido cometido a mando de Elias Filho. Marggion Andrade teria dito ao caseiro que Elias Nunes Filho e Júnior Mojó queriam tomar o terreno de sua propriedade e viviam ameaçando-o de morte.

O caseiro comentou com seu cunhado, o ex-presidiário Alex Nascimento de Sousa, sobre a proposta de R$ 5 mil que lhe teria sido oferecida para matar o empresário. Marggion Andrade foi morto por um tiro na nuca disparado por Alex, que confessou ter cometido o crime em troca de R$ 15 mil, e citou os nomes de Elias Nunes Filho e Júnior Mojó.

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  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...