De O Estado
O ex-deputado federal Domingos Dutra (foto) decidiu abrir mão do cargo de secretário de Representação Institucional em Brasília. Jogou a toalha no colo do governador Flávio Dino (PCdoB) antes mesmo de assumir oficialmente o cargo. A razão da saída? Tudo indica que foi a ciranda de nomeações de parentes nos postos mais importantes do governo do Maranhão, em pouco mais de um mês de mandato.
Constrangido, Dutra teria saído do governo porque o filho fora nomeado no Iterma, que é dirigido por Mauro Jorge, que nomeou a irmã, Liz Ângela, na secretaria de Dutra, que entrou em linha de tiro com Márcio Jerry, que teve a companheira, a cunhada, o filho, irmãos e primos nomeados em assessorias importantes do governo.
Diante dos fatos, é possível imaginar a cena: Domingos Dutra foi reclamar para o secretário da Transparência, Rodrigo Lago, mas descobriu que este nomeou o sócio Marcos Canário, chefe da assessoria especial do palácio dos Leões. Então, Dutra estendeu a queixa ao secretário de Minas e Energia, José Reinaldo Tavares (PSB), que indicou a esposa Ana Karla para corregedora-geral do Estado.
Diante dos cruzamentos mais esdrúxulos no governo- Detran com Emap, Emap com Casa Civil, Secretaria de Transparência com Assembleia, etc- Dutra teria dito em carta ao governador.
- É parente que engancha no governo! Fui.
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