Prefeito Edivaldo ignora acusação de vereador do PMDB, mas líder do governo municipal pretende acionar Comissão de Ética da Câmara

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior pretende não acirrar ainda mais a crise

Ao que tudo indica o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), não deve se manifestar publicamente sobre a acusação feita, na terça-feira, 5, no plenário da Câmara Municipal, quando o vereador Fábio Câmara (PMDB) chamou o gestor de "marginal", sob justificativa de que o chefe do Executivo se mantém à margem da lei. 

A declaração do nobre parlamentar ocorreu durante o horário do Pequeno Expediente do Legislativo e gerou forte acirramento entre membros da base aliada do prefeito na Casa, que tem a maioria no parlamento, hoje com mais de 20 dos atuais 31 vereadores.

Apesar disso, o líder do governo municipal na Câmara, Osmar Filho (PDT), já deu sinais de que pretende solicitar a interferência da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para que a mesma se manifeste sobre o caso. Para o vereador, a declaração do colega Fábio Câmara gerou um mal-estar entre os representantes do Legislativo, pois faz grave acusação ao gestor público.

Fábio Câmara chama o prefeito Edivaldo de "marginal"

Em discurso na tribuna da Câmara Municipal de São Luís (às 11h), nesta terça-feira, 5, o vereador Fábio Câmara (PMDB/foto), chamou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) de marginal. "Já disse aqui nesta Casa que o prefeito Edivaldo é marginal. Ou seja, aquele que está à margem da lei é marginal. Fora da lei não há salvação", declarou o parlamentar.

A afirmativa do vereador se deu quando ele criticava a grande quantidade de ônibus velhos que trafegam pelas avenidas da capital maranhense. Na oportunidade, o parlamentar cobrou do Procon iniciativa de punir empresários que se utilizam do sistema e não dão qualidade aos usuários do sistema de transporte.

Ele ainda voltou a criticar o reajuste de R$ 0,30 na tarifa do transporte coletivo, concedido pela Prefeitura de São Luís, durante o período da Semana Santa.

Vereadora diz que o PSC está fechado com Edivaldo

Vereadora Bárbara Soeiro é a mais nova integrante do PSC na Câmara Municipal

A ex-líder do PMN na Câmara Municipal de São Luís, vereadora Bárbara Soeiro, disse ao blog ter se filiado no PSC (Partido Socialista Cristão) por entender que a nova legenda tem tudo a ver com o seu projeto político de reeleição por mais um mandato de quatro anos no Legislativo para ajudar a melhorar a qualidade de vida da cidade. Na oportunidade, ela garantiu que o partido está fechado com a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Bárbara Soeiro afirmou acreditar na boa vontade e no esforço do prefeito Edivaldo para transformar a capital maranhense num canteiro de obras e serviços. Para isso, ela prega a união de todos na luta incansável do dia a dia, ressaltando as dificuldades financeiras que passa o Brasil e os municípios que sobrevivem de pires nas mãos.

"Sei que o problema é geral e a sociedade civil precisa se integrar. Vivemos um problema político e financeiro e somente nós de mãos dadas com o prefeito podemos ajudar. Sabemos que dias melhores virão", complementou a vereadora.

Por onde andará Stephen Gama?

Ninguém sabe por onde anda a deputada Eliziane Gama

Parodiando a letra da música interpretada pelo cantor e compositor Zeca Baleiro: Por onde andará Stephen Fry? Resolvemos então questionar aos quatro ventos: Por onde andará Stephen Gama?, numa alusão melódica para saber onde se encontra a deputada federal Eliziane Gama, que sumiu do cenário político sem dizer se permanece no Rede Sustentabilidade ou se já sentou praça nas hostes do PPS.

Com o fim do prazo eleitoral para filiação partidária, as especulações aumentaram sobre o paradeiro da "Noviça Rebelde", que se escafedeu sem deixar pistas de onde possa estar filiada nesse momento. 

Adversários da deputada acreditam que ela até possa ter desistido de encarar as eleições municipais do dia 2 de outubro deste ano, na corrida sucessória à Prefeitura de São Luís, por entender que perdeu o time da peleja.

Parece que os rumos traçados por Stephen Gama mudaram de rota e agora, ela busca um norte na rosa dos ventos político para seguir em frente e não perder o controle da situação. 

Enquanto isso, a gente se põe a cantar: "...ninguém sabe do seu paradeiro, ninguém sabe para onde ela foi e para onde ela vai".

Ricardo Diniz é o mais novo comuna

Vereador Ricardo Diniz saiu do PHS e foi para o PCdoB

Até quase o último dia de prazo para filiação o vereador e empresário Ricardo Diniz fez suspense sobre qual partido iria desembarcar de mala e cuia. Oficialmente na sexta-feira passada, 1º, o nobre parlamentar que deixou o PHS celebrou filiação no PCdoB com as bênçãos do governador comunista Flávio Dino.

Com isso, a base do PCdoB na Câmara Municipal de São Luís, que havia perdido um membro com a saída da vereadora Rose Sales, hoje no PMB, volta a ter dois representantes no Legislativo. 

A bancada comunista é composta pelos parlamentares Professor Lisboa e agora, Ricardo Diniz e cujo partido participa ativamente da base aliada do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

PSDB e os três mosqueteiros

O deputado João Castelo, o secretário Neto Evangelista e o deputado estadual Sérgio Frota na pauta para escolha do PSDB

A direção municipal do PSDB em São Luís terá uma difícil missão de contornar a briga de egos entre os três postulantes a entrar na disputa pela prefeitura da capital maranhense. Os três mosqueteiros de plantão: o ex-prefeito e atual deputado federal João Castelo, os deputados estaduais Sérgio Frota e o Neto Evangelista devem ir para o embate político interno na sigla tucana, para saber quem será o nome que encabeçará a chapa na corrida sucessória municipal das eleições de 2 de outubro deste ano.

De um lado, o deputado João Castelo que insiste em ser concorrer ao pleito, apesar de ter seu nome em segundo plano. De outro, o deputado Sérgio Frota que surge como uma nova liderança do PSDB. E o deputado Neto Evangelista que ganha força nas rodas do tucanato e com a experiência de ter participado na eleição de 2012 como vice-prefeito na chapa de Castelo.

A ordem no partido é avaliar o quadro momentâneo e esperar até as convenções partidárias de junho para definir se a legenda terá ou não um nome consolidado para disputar o pleito municipal.

Deu na Veja: Weverton parte pra cima

O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) discute com o presidente da Comissão Especial do Impeachment, deputado Rogério Rosso (PSD-DF),com o relator Jovair Arantes (PTB-GO), e com deputado Arnaldo Faria (PTB-SP), antes do início do depoimento do jurista Miguel Reale Júnior, em Brasília, nesta quarta-feira (30)(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Vereadores afobados podem ter dado um tiro no pé

Os vereadores Manoel Rêgo e Francisco Chaguinhas dizem que só ão com a deputada Eliziane Gama

Não resta dúvida que a situação política dos vereadores Francisco Chaguinhas e Manoel Rêgo se complicaram bastante após deixarem a base política de apoio ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e declararem, publicamente, apoio à virtual candidatura da deputada federal Eliziane Gama (Rede).

Ambos parlamentares deixaram suas ex-siglas partidárias para ingressarem de cabeça no Partido Progressista (PP), que é comandado com "mão de ferro" pelo deputado federal Waldir Maranhão, um dos investigados na Operação Lava Jato da Polícia Federal. Chaguinhas deixou o PSB e Rêgo largou o PTdoB com aspirações futuras.

Inicialmente, o PP tencionava apostar na pré-candidatura de Eliziane Gama e em meio à reviravoltas políticas, o partido agora mira numa eventual candidatura do deputado estadual Wellington do Curso, cujo os dois vereadores não aceitam a mudança.

Para o vereador Chaguinhas, o que ficou acordado com o deputado Waldir Maranhão foi outra coisa. "Foi o deputado Waldir quem me apresentou a Eliziane. Eu tenho um trabalho aqui na minha região e já trouxe ela para olhar. Além disso, preciso de um candidato a prefeito com densidade eleitoral para poder fazer a campanha. Eu abandonei o Edivaldo (o prefeito) a um ano e pouco e, de repente, não fui nem comunicado, e chega o Wellington do Curso", disse indiganado.

A "noviça rebelde" deve voltar ao PPS

Deputada federal Eliziane Gama 

A deputada federal Eliziane Gama (Rede) tem até sábado, 2, para definir qual partido pretende disputar a Prefeitura de São Luís, nas eleições do dia 2 de outubro deste ano. 

Se a "noviça rebelde" resolver ir para o PPS, abandonará de vez o projeto de ingressar no PSB e rifar a pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) na corrida sucessória ao Palácio La Ravardiére, sede do governo municipal.

Eliziane Gama tem se colocado como a principal adversária do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que busca a reeleição, com o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB). Já Bira do Pindaré também se coloca como alternativa para o eleitor da capital maranhense, também com as bênçãos do governador comunista.

A expectativa fica por conta do prazo final para saber quem é quem na regra do jogo eleitoral.

De olho no prazo de filiação

Aqueles que pretendem se candidatar a prefeito, vice-prefeito ou vereador nas Eleições Municipais de 2016 devem estar com a filiação aprovada pelo partido político até este sábado, 2. Isso desde que o estatuto partidário não estipule um prazo superior de filiação.

O artigo 9º da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/97) estabelece que o candidato deve possuir domicílio eleitoral, na circunscrição onde irá concorrer, um ano antes do pleito, pelo menos. Afirma ainda que deve estar com a filiação aprovada pelo partido, no mínimo, seis meses antes da data da eleição. Antes da Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165), o postulante a candidato deveria estar filiado ao partido pelo menos um ano antes da eleição.

Dois de abril também é a data a partir da qual todos os programas de computador de propriedade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desenvolvidos por ele ou sob sua encomenda, utilizados nas urnas eletrônicas e nos computadores da Justiça Eleitoral para os processos de votação, apuração e totalização, poderão ter suas fases de especificação e de desenvolvimento acompanhadas por técnicos indicados pelos partidos políticos, pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), pelo Ministério Público e por pessoas autorizadas em resolução específica.

Com informações do TSE