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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Sarney Filho pode deixar ministério e voltar à Câmara


O ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), pode retornar, temporariamente, nesta quarta-feira, 2, ao mandato de deputado federal para apenas validar seu voto na bancada maranhense contra a denúncia de corrupção passiva que pesa na Casa em desfavor do presidente da República, Michel Temer (PMDB). 

Assim como os demais ministros de governo que possuem mandato eletivo na Câmara dos Deputados, Sarney Filho pode vir a ser escalado por Temer para reforçar a sua base de apoio contrária à denúncia do procurador geral da República, Rodrigo Janot, que paira nas hostes do Legislativo e que deve ter um desfecho no decorrer desta semana, com a volta aos trabalhos pós-recesso parlamentar.

As acusações do Ministério Público Federal (MPF) contra Temer têm como base a delação premiada dos executivos da J&F, controladora da JBS. Por se tratar do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá analisar a denúncia se receber autorização da Câmara.

Portanto, caberá aos deputados, no plenário da Casa, a palavra final sobre autorizar ou não a continuidade do processo no Poder Judiciário. Para que a denúncia contra Temer seja autorizada, ao menos 342 deputados terão que votar contra o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia.

Maioria da bancada maranhense irá repudiar denúncia contra Temer na Câmara


De um universo de 18 deputados, que compõem a bancada maranhense na Câmara Federal, apenas cinco parlamentares devem votar favoráveis ao recebimento da denúncia de corrupção passiva, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB). A votação está prevista para acontecer na próxima quarta-feira, 2, no plenário da Casa.

Até o momento, apenas os deputados Rubens Pereira Junior (PCdoB), Zé Carlos (PT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB) e Weverton Rocha (PDT) já se posicionaram a favor do recebimento da denúncia contra Temer. Os demais parlamentares da bancada ainda não se definiram sobre a situação. Uma boa parcela prefere aguardar decisões de seus partidos políticos para apresentar seus votos. Outros, colocam-se na posição de indefinidos.

O governo do presidente Michel Temer acredita já dispor de de 260 a 280 votos pelo arquivamento da denúncia na Câmara Federal. O quantitativo necessário é de 172 votos para barrar o acolhimento da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR).

Deputados da bancada maranhense contra a denúncia da PGR:

Hildo Rocha (PMDB)
Aluisio Mendes (Podemos)
Cleber Verde (PRB)
João Marcelo Souza (PMDB)
José Reinaldo Tavares (PSB)
Junior Marreca (PEN)
Juscelino Filho (DEM)
Pedro Fernandes (PTB)
Victor Mendes (PSD)
Waldir Maranhão (PP)
André Fufuca (PP)
Alberto Filho (PMDB)

domingo, 30 de julho de 2017

Agenda de ministro da saúde no Maranhão não contempla governador do PCdoB


A agenda de desembarque do ministro da Saúde, Ricardo Barros (foto), nesta segunda-feira, 31, em São Luís, não inclui nenhuma visita de cortesia ao governador Flávio Dino (PCdoB). Logo às 7h30, está agendada uma  ida do gestor ao Hospital Aldenora Bello, no bairro do Monte Castelo, considerada unidade de referência no tratamento do câncer no Maranhão.

Já às 9 horas, o ministro deve se reunir com prefeitos e integrantes da área da saúde, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), no bairro da Cohama.

A expectativa é de que o ministro deve se encontrar com a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) para tratar de assuntos pertinentes ao setor no estado.

sábado, 29 de julho de 2017

Marqueteiro de Edinho Lobão tenta salvar Temer do procurador Janot


O marqueteiro Elsinho Mouco (foto), que dirigiu a campanha eleitoral do suplente de senador e empresário Edinho Lobão (PMDB), em 2014, está envolvido em ações de enfrentamento ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da República Michel Temer (PMDB). Na oportunidade, o então candidato ao governo do Maranhão perdeu a eleição para o atual governador Flávio Dino (PCdoB).

O marqueteiro já esteve em conversa com o chefe da União para discutir estratégias de enfrentamento a Janot, faltando apenas alguns dias para apreciação e votação da matéria no plenário da Câmara Federal, previsto para o dia 2 de agosto.

Elsinho Mouco tem dado provas à imprensa que a linha do discurso do Palácio do Planalto será cobrar provas do procurador Rodrigo Janot, que acusa o presidente Michel Temer do crime de corrupção passiva. O marqueteiro chama a peça do Ministério Público Federal (MPF) de peça de ficção.

"Vamos para o enfrentamento. Mas o tom está definitivo: vamos perguntar sobre as provas, vamos questionar (Rodrigo) Janot", disparou o marqueteiro Elsinho Mouco.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Marcial Lima irá lançar fórum de discussão nos bairros de São Luís


O vereador Marcial Lima (PEN) irá lançar no dia 19 de agosto a primeira reunião do fórum permanente de discussão sobre os bairros de São Luís. Segundo o parlamentar, os moradores dessas localidades precisam ser ouvidos. "Está passando da hora de haver um grande debate sobre os principais núcleos habitacionais da capital maranhense", declarou.

Marcial Lima disse que os problemas são muitos e a participação popular é fundamental nessa hora. "O fórum quer ouvir você e tentar encontrar com as autoridades e o povo, uma saída para melhorar os setores de infraestrutura, educação e saúde, mobilidade urbana, segurança, turismo, cultura, esporte e tantas outras solicitações feitas pelas pessoas que aqui vivem", frisou.

Ele acrescentou que nesta primeira etapa do fórum será discutido o projeto de revitalização do canal do Turu, com a participação direta de moradores, empresários, gestores e pessoas que têm vínculo com essas regiões de São Luís. 

"Essa corrente de diversos segmentos dos bairros, por meio de um fórum permanente, mostra a força e a unidade da população que defende como prioridade a urbanização já", enfatizou Marcial Lima.

Sarney deve acompanhar de perto análise da denúncia contra Temer na Câmara


O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB) deve ser um dos interlocutores na Câmara Federal, em Brasília, que deve analisar nesta próxima semana a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. A denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e será apreciada pelos deputados em votação aberta, nominal e transmitida ao vivo pelos canais de comunicação.

Nos últimos dias o ex-presidente Sarney tem participado de eventos ao lado do presidente Michel Temer, como foi o caso da solenidade de posse do novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, no Palácio do Planalto. Há quem especule que Sarney tem dado todo suporte como conselheiro-mor do PMDB, mantendo conversas com membros do partido e até mesmo aconselhando outros parlamentares a não aceitar a denúncia contra Temer.

Sarney também vem mantendo conversas com membros da bancada federal do Maranhão para que os parlamentares possam votar em massa contra as denúncias que pairam na Câmara contra o presidente, sob justificativa de que o estado pode vir a ser prejudicado em várias áreas.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Oposição ao prefeito na Câmara pode ganhar forças que lotariam um ônibus


A troca no comando da Saúde no município de São Luís deve crescer a base de oposição ao prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT/foto), nas hostes da Câmara de Vereadores. Reeleito com o apoio da maioria no Legislativo para mais um mandato de quatro anos, a gestão do chefe do Executivo passou por várias insurgências de aliados ao longo do primeiro semestre deste ano e ao que tudo indica, iniciará o segundo semestre com a possibilidade de aumentar ainda mais o grau de insatisfação em sua base de apoio.

A dramática exoneração da então secretária municipal de Saúde, a médica Helena Duailibe, deve acirrar os ânimos já a partir do dia 1º de agosto, quando os vereadores retomam os trabalhos na Câmara, após o recesso, momento em que os discursos inflamados devem se voltar para o mais recente fato político na capital maranhense.

Não poderia ser diferente já que o vereador Afonso Manoel (PRP), esposo da demissionária Helena Duailibe, dá mostra clara de que não ficou nada satisfeito com a atitude intempestiva do prefeito Edivaldo. Até antes das férias na Câmara, o parlamentar era um dos ferrenhos defensores do gestor municipal, tendo inclusive trocado farpas com o colega de parlamento, Marcial Lima (PEN), por conta do edil ter criticado a gestão na Saúde e por conta do município ter cortado cerca de R$ 2 milhões da pasta, ampliando a crise no setor.

A médica Helena Duailibe e o vereador Afonso Manoel
No entanto, Afonso Manoel deve engrossar o coro oposicionista na Casa ao lado de vereadores como Francisco Chaguinhas (PP), Estevão Aragão (PSB), Professor Sá Marques (PHS), Cézar Bombeiro (PSD) e outros que têm se mostrado insatisfeitos com a política isolacionista adotada pelo prefeito Edivaldo.

O vereador Afonso Manoel parece não engolir mesmo a forma depreciável como sua esposa foi demitida, pelas redes sociais, depois de ter prestado relevantes serviços à pasta, ter sido nas eleições de 2016, o esteio na campanha à reeleição do gestor pedetista e de ter segurado a barra da gestão municipal desde 2014, quando ninguém mais acreditava na reviravolta da administração na capital maranhense.

Para Afonso Manoel, o preço foi alto demais e a contrapartida foi a humilhante exoneração da então titular da Semus. "Os amigos são testemunhas do passado e eles são nossos espelhos, que através deles, podemos nos olhar", destacou o parlamentar ainda ressentido com a atitude imposta contra sua companheira de todas as horas.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Helena perdeu a saúde para uma imposição superior dos Leões


Pessoas ligadas à ex-secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe (foto), admitem que até agora ela ainda não conseguiu digerir a drástica exoneração do cargo anunciada na última segunda-feira, 24, pelo prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Para o seu lugar foi guinchada a figura do ex-secretário municipal de Governo, o empresário Lula Filho, envolvido num suposto esquema de baixas indevidas de débitos tributários na Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz).

Pelas redes sociais, a única justificativa que vem sendo imputada ao prefeito Edivaldo é a de que o gestor teria pedido desculpas à secretária-demissionária Helena Duailibe, mas que ao mesmo tempo, teria recebido ordens de uma "imposição superior".

Mas uma pergunta que não quer calar: Se Edivaldo é o prefeito da capital maranhense, chefe do Executivo Municipal, então qual ordem superior seria maior que a sua no município de São Luís? Há quem aposte que a ordem maior teria partido do rugido do Palácio dos Leões, na pessoa do governador Flávio Dino (PCdoB).

Portanto, se Edivaldo foi reeleito pelo povo da capital para ser o gestor municipal, o que falta a ele para dar um murro na mesa e administrar essa cidade para o bem da população?

Ou será que a tal parceria institucional entre Governo do Estado e Prefeitura de São Luís envolve também o aporte gerencial do município, onde um governador pode até interferir na entrada ou saída de um determinado secretário? Só falta o governador colocar no lugar de Edivaldo o vice-prefeito comunista Júlio Pinheiro. 

Eu me recuso e não quero acreditar nessa hipótese.

Da suposta "Máfia da Semfaz" para o trono da saúde municipal

O empresário Lula Filho deixou a secretaria municipal de Governo para assumir a Secretaria Municipal de Saúde
Ainda não estão bem explicados os reais motivos que levaram o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), a demitir sumariamente, na última segunda-feira, 24, a então secretária municipal de Saúde, Helena Duailibe, do cargo ao qual vinha ocupando desde fevereiro de 2014. Na época, quando foi convidada a assumir a função, ela estava na condição de vereadora da capital e substituiu o ex-secretário César Félix, que nem bem esquentou a cadeira da pasta, passando apenas sete meses no cargo.

Considerada uma pessoa bastante equilibrada, carismática e conhecedora da área da saúde, a médica Helena Duailibe ganhou notoriedade no setor por ter sido secretária estadual na gestão do ex-governador José Reinaldo Tavares e depois ter sido titular da pasta na administração do saudoso prefeito João Castelo (PSDB), tendo também sido eleita vice-prefeita de São Luís.

No entanto, nenhum desses requisitos básicos teria sido o suficiente para que o prefeito reeleito Edivaldo Holanda Júnior pensasse duas vezes antes de exonerar, de forma drástica, a médica Helena Duailibe (foto), trocando-a pelo simples mortal e empresário Lula Filho, que nada entende de gestão na área da saúde. O que leva a crer que o que estava pior, pode piorar ainda mais.

O problema maior é que esse mesmo Lula Filho, até o mês passado, virou manchetes em blogs e noticiários na imprensa local sobre suposto envolvimento com uma apelidada "Máfia da Semfaz". O então secretário municipal de Governo passou a ser acusado de ter tido débitos tributários "baixados indevidamente" do sistema informatizado da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), em benefício próprio.

Seriam débitos fiscais referentes ao período de janeiro de 2012 a maio de 2017, relativo às empresas de propriedade do próprio secretário Lula Filho: a Sucesso Assessoria e Marketing Esportivo e o Instituto de Desenvolvimento Profissional e Pessoal- ME. A primeira empresa possuía débitos que variavam entre R$ 1,5 mil à R$ 1,9 mil. Enquanto os débitos da segunda empresa eram entre R$ 8,3 mil à R$ 9,5 mil.

O caso explodiu como uma bomba no âmbito da Câmara Municipal de São Luís e levou parlamentares, tanto da base quanto de oposição ao prefeito, a pedirem até a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra o secretário Lula Filho, considerado o homem-forte do prefeito Edivaldo.

Eis que mesmo nesse ambiente atípico, com toda essa bomba pairando sobre a cabeça do empresário Lula Filho, o mesmo acabou sendo premiado com o novo cargo de secretário municipal de Saúde, função que deixa dúvidas sobre a sua potencialidade para tamanha pasta que vive o caos financeiro e estrutural e que vinha sendo carregado nas costas pela secretária-demissionária.

No entanto, a então titular Helena Duailibe não servia mais e a troca seria inevitável. Nos bastidores corre a notícia de que o prazo de validade dela teria vencido, por ela não ter contido a sangria que originou o corte de R$ 2 milhões na saúde municipal. Outros atribuem os fatos a questões meramente política, cuja ordem para exoneração teria passado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) numa guerra insana contra o ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, por suposta infiltração de pessoas ligadas a Murad na pasta.

Mas ao que tudo indica, uma coisa é certa: a médica Helena Duailibe não teria pedido demissão da pasta, mas sim, sido defenestrada a bel prazer da posse do empresário Lula Filho.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

O que há por trás do relatório da PF a favor de Sarney, Renan e Jucá?


Causou surpresa nas hostes políticas e nas rodas de conversas de bastidores o teor do relatório enviado pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF), revelando que os senadores do PMDB, Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR), líder do governo Temer no Senado, além do ex-presidente José Sarney, não terem cometido obstrução nos trabalhos de investigação da Operação Lava Jato.

Vale ressaltar que todo inquérito foi aberto a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado. Hoje, o procurador Janot é o inimigo público número 1 do Palácio do Planalto, sede do governo do PMDB. O ministro do STF, Edson Fachin, relator da Lava Jato, autorizou inquérito para apurar os supostos atos de obstrução, mas ainda não há decisão sobre o caso.

Porém, o relatório da PF conclui que não há “elementos indiciários de materialidade do crime”. Em fevereiro, após ser sorteado novo relator da Lava Jato, Fachin determinou a abertura do inquérito com base nas gravações feitas pelo ex-presidente da subsidiária da Petrobras.

As gravações, que ficaram conhecidas pela frase de Jucá falando sobre “estancar a sangria da Lava Jato”, vieram a público no ano passado. Os áudios gravados por Machado faziam parte de seu acordo de colaboração premiada.

À época, Janot pediu não apenas a abertura de inquérito, mas também a prisão dos três peemedebistas ao ministro Teori Zavascki, que era o responsável pelos processos da Lava Jato antes de seu falecimento, em 19 fevereiro, em um acidente de avião. O pedido de prisão foi negado por Zavascki.

Os áudios também levaram à saída de Jucá do comando do Ministério do Planejamento apenas 12 dias após sua nomeação. Um dos principais articuladores do governo Temer, no entanto, Jucá é visto como o verdadeiro comandante da pasta, uma vez que nada é anunciado pelo ministério sem que ele participe das decisões.

Do blog com informações do Congresso em Foco

Roberto Costa defende aprovação de projetos do Executivo e questiona politização da oposição sobre o tema

O deputado estadual Roberto Costa (MDB) defendeu, na sessão desta quinta-feira (21), requerimentos de sua autoria solicitando a votação em ...