Banner Betano


WEB RÁDIO ONDA AZUL

terça-feira, 5 de maio de 2020

Governo Federal repassa R$ 277 milhões ao Maranhão no combate a Covid-19

O líder do PSDB no Senado, Roberto Rocha, usou as redes sociais para corrigir e informar que foi repassado pelo Governo Federal ao Maranhão a quantia de R$ 277 milhões e não R$ 262 milhões como foram anunciados antes pelo próprio parlamentar.

O dinheiro deve ser usado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) e pelos prefeitos no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no estado.

Pelo menos é o que pressupõe o senador tucano.


Eu disse aqui que o valor repassado em dinheiro ao MARANHÃO para o combate ao Covid-19 era de 262 milhões de reais. Eu não disse que foi ao governo do Maranhão. Mas, cometi um erro. Foram 277 milhões. Vejam
Image

Image

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Maranhão tem a menor renda domiciliar em tempos do novo coronavírus


Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Maranhão apresenta o menor rendimento domiciliar per capita, ou seja, por pessoa do país, com apenas R$ 635,58, em 2019. O órgão também revelou que a renda por pessoa no estado é menor que a metade da média nacional, que ficou com R$ 1.439,00.

Os dados do IBGE apontam que a maior renda per capita do país se encontra no Distrito Federal, com R$ 2.685,76. O rendimento domiciliar per capita é o resultado da soma da renda recebida por cada morador, dividido pelo total de moradores do domicílio. O cálculo inclui pensionistas, domésticos e seus familiares.

Ao longo dos anos, segundo o IBGE, o valor da renda no Maranhão vem aumentando timidamente, sem maiores ganhos reais.

Confira a série histórica abaixo:

  • 2015 - Rendimento domiciliar per capita de R$ 509
  • 2016 - Rendimento domiciliar per capita de R$ 575
  • 2017 - Rendimento domiciliar per capita de R$ 597
  • 2018 - Rendimento domiciliar per capita de R$ 605
  • 2019 - Rendimento domiciliar per capita de R$ 635

O lockdown pode ser modelo ou pesadelo para a metrópole São Luís


O Maranhão, em especial a região metropolitana da Ilha de São Luís, que inclui além da capital os municípios limítrofes de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, estão a um passo de servir de modelo ou não para outras cidades brasileiras que sofrem com o avassalador crescimento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Atualmente, a região metropolitana de São Luís concentra cerca de 90% dos casos confirmados do coronavírus, colocando toda essa área como o epicentro da doença no estado e cujo colapso nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) já dão sinais de preocupação iminentes.

Para evitar o colapso geral dos estabelecimentos de saúde, a única alternativa encontrada pela Justiça foi determinar, ainda na semana passada, o lockdown, ou seja, o bloqueio total das atividades não essenciais do comércio, na área metropolitana da Ilha, com restrições severas e drásticas de mobilidade urbana e circulação de veículos, cujo decreto foi baixado pelo governo estadual no domingo, 3, e começa a valer a partir desta terça-feira, 5, num período de 10 dias, podendo ser prorrogado por igual prazo.

Decreto que determina medidas de lockdown na Grande São Luís — Foto: Governo do MA

Vale ressaltar que o Maranhão já possui 9.193 casos suspeitos da Covid-19, 4.227 confirmados, 249 óbitos, 4.835 descartados e 1005 recuperados da doença.

Esses números oficiais da Secretaria de Estado da Saúde (SES) podem não refletir a realidade no Maranhão, devido à subnotificação de casos e o aguardo de novos resultados. No entanto, a curva ascendente do vírus mostra tendência de crescimento na região metropolitana de São Luís, com registros de mortes semelhantes aos verificados nos Estados Unidos (EUA), conforme pesquisa divulgada pela Fiocruz.

Resta agora saber como se dará essa fiscalização do lockdown pelas autoridades constituídas do Estado e dos município vizinhos, já que governo e prefeitos da Ilha dizem estar alinhados administrativa e politicamente para enfrentar o novo coronavírus.

domingo, 3 de maio de 2020

A pífia aparição de Flávio Dino no cenário nacional para 2022



EDITORIAL

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), começa a perceber que disputa presidencial não é para qualquer um sonhador e comunista de plantão, até porque não basta ter apenas retórica política, mas sim, cacife para enfrentar uma das batalhas mais árduas em termos de pleito eleitoral no país.

Em recente levantamento apresentado pelo Instituto Paraná Pesquisas para a Veja, Dino aparece em penúltimo lugar entre os 9 nomes citados, com um percentual pífio de 1,4%, a frente apenas do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel com 1, 1%.

O Paraná Pesquisas revela ainda a força midiática do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que se mantém na liderança com 29,1%, mesmo com todas as trapalhadas sanitárias do chefe do Planalto, em tempos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Apesar das inúmeras investidas midiáticas no âmbito nacional, Flávio Dino ainda aparece como uma figura inexpressiva e desconhecida da grande maioria do eleitorado do Brasil e que parece não ter chance real de rivalizar com o atual presidente, nas eleições gerais de 2022.

Se permanecer insistindo em sair candidato à Presidência da República, Dino pode ser apenas mais uma peça no tabuleiro do xadrez a ser engolida pelas grandes jogadas de mestre.


sábado, 2 de maio de 2020

Dino diz que Bolsonaro ignora mortos da Covid-19 e se preocupa com Moro


O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a usar as redes sociais neste sábado, 2, para criticar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em tempos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Para Dino, a preocupação do chefe do Planalto não é com a vida dos brasileiros, mas sim com a delação do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, na Polícia Federal em Curitiba.

Bolsonaro está preocupado com o depoimento e a delação de Sérgio Moro. Ele que criou mais essa confusão, quando deveria estar preocupado com o coronavírus, as mortes, as consequências sociais, a desorganização da Caixa, o dólar nas alturas.


12:53 PM · May 2, 2020Twitter for iPhone

Senador do PSDB detona juiz e deputado Republicano aliado de Flávio Dino


O líder do PSDB no Senado, Roberto Rocha, usou as redes sociais para criticar a postura do juiz Douglas de Melo Martins e do deputado estadual Duarte Jr (Republicanos) ao fazerem uma live para explicar a decisão judicial sobre o Lockdown (bloqueio das atividades comerciais não essenciais) em São Luís, que começa na próxima terça-feira, 5, no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Rocha disse que isso só acontece na "República do Maranhão", cuja frase é atribuída ao governador Flávio Dino (PCdoB), mentor político do deputado que é também pré-candidato a prefeito da capital maranhense para as eleições de outubro.



Juiz fazer live para explicar decisão judicial é inusitado, em companhia de pré-candidato, eleito pelo partido comunista então. Mas isso é na república do Maranhão... aí pode!!! Não pode é o presidente da República nomear um auxiliar.
Image


sexta-feira, 1 de maio de 2020

MP e Judiciário fizeram o que Dino e Edivaldo deixaram de fazer com a Covid

EDITORIAL

A partir da próxima terça-feira, 5, São Luís e cidades da região metropolitana como São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa passarão a enfrentar o chamado Lockdown, ou seja, o bloqueio de todas as atividades comerciais não essenciais na tentativa de conter a escalada do novo coronavírus na Ilha.

Juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís
A surpresa veio na noite da última quinta-feira, 30, quando o juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivo, determinou a suspensão das atividades acatando um pedido do Ministério Público Estadual (MPE), cuja ação foi assinada por quatro promotores da Defesa da Saúde da região metropolitana.

Não tenha dúvida que a medida judiciária foi um tapa na cara tanto do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), que perceberam o crescimento da Covid-19 na capital maranhense e deixaram de se antecipar à decretação do lockdown, o que poderia ter evitado a saturação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e novos registros de óbitos pela doença.

Após o caldo derramado e a emergencial e providencial determinação judicial, o governador se manifestou nas redes sociais e disse que acatará a decisão. Não poderia ser de outra forma o entendimento de um ex-magistrado, até porque decisão da Justiça é para ser cumprida. O prefeito da capital vai a reboque, como sempre faz.

Enquanto isso, o juiz Douglas Martins, que age mais que os Executivos estadual e municipal, disse que fundamentou sua justificativa para decretar o lockdown com base em dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que revela que o Maranhão e, em especial São Luís, mostram-se numa curva vertiginosa e ascendente da pandemia do novo coronavírus, com riscos à saúde e à vida.

"As medidas adotadas até agora foram insuficientes para convencer as pessoas, só as medidas de convencimento, de educação, não funcionaram. Metade da população está levando a sério aquilo que está sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde e pelos órgãos de saúde. Metade da população está brincando sobre este assunto. Por isso, o MP propôs essa ação e por isso, o Poder Judiciário decidiu, determinando medidas mais fortes, para que as pessoas levem a sério, cumpram aquilo que pode salvar a vida das pessoas. Nós não estamos tratando de uma brincadeira, nós estamos tratando de uma pandemia que afetou todas as nações de forma drástica, nem a mais poderosa do mundo conseguiu responder a essa pandemia, sem as medidas de isolamento social", declarou o juiz indignado com as velhas retóricas políticas.

Parabéns a todos os trabalhadores e trabalhadoras


quinta-feira, 30 de abril de 2020

Justiça determina "lockdown" em São Luís no combate ao novo coronavírus


A Justiça do Maranhão determinou, na noite desta quinta-feira, 30, o bloqueio total das atividades não essenciais na região metropolitana da Ilha de São Luís, que inclui, além da capital, os municípios limítrofes de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

A medida do Judiciário passa a valer a partir da próxima terça-feira, 5, e tem como justificativa o fato de que na última terça-feira, 28, a cidade de São Luís atingiu 100% da ocupação das 112 UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) da rede estadual, referentes ao tratamento de infectados pela pandemia da Covid-19.

A determinação judicial prevê "a suspensão expressa de todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde".

Também fica proibida a entrada e a saída de veículos da região metropolitana de São Luís por um período de 10 dias, com exceção de caminhões, ambulâncias, veículos transportando pessoas para atendimento de saúde e atividades de segurança.

A determinação é do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Ilha de São Luís.

Covid-19: o que o Maranhão tem a ver com os EUA?

EDITORIAL

O Maranhão, estado pobre do nordeste brasileiro, formado por uma parte da Floresta Amazônica e banhado pelo Oceano Atlântico, nos últimos dias ganhou destaque nos noticiários nacionais e até internacional pelo ritmo acelerado do número de mortes no Brasil decorrentes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que muito se assemelham com os Estados Unidos da América (EUA), país rico e de economia forte.


Quem mostra esse crescimento vertiginoso da doença, que já matou milhares de pessoas no mundo inteiro, é uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), considerada uma das principais instituições mundiais de pesquisa em saúde pública, que revela que o quantitativo de óbitos no Brasil dobra em média a cada cinco dias, proporcionalmente a mesma velocidade de contaminação dos EUA.

Segundo dados mais recentes, o Maranhão já chegou a mais de 180 mortos por conta do novo coronavírus (Covid-19) e 3.190 pessoas infectadas em 78 municípios do estado.

Reportagem divulgada pelo Jornal Nacional (Globo), na última quinta-feira, 29, relata que os pesquisadores da Fiocruz constataram a presença dos vírus em todos os estados brasileiros e a rápida propagação por municípios menores.

Quanto maior o número de casos de Covid-19 em cidades pequenas, maior o risco de faltar atendimento onde a estrutura de saúde é ruim ou inexiste, e maior a migração de pacientes para as cidades maiores, onde já faltam leitos nas unidades de saúde.

O novo coronavírus já está presente em quase 80% dos municípios entre 50 e 100 mil habitantes. Nos municípios menores, a circulação comunitária já é visível e preocupa.

Mediante essa quadro assustador a única saída é manter as políticas de isolamento e distanciamento social para evitar novas contaminações pela doença, até que seja descoberta uma vacina eficaz contra esse novo vírus.

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...