EDITORIALPara quem ainda tinha dúvida de que o senador Weverton Rocha (PDT) largou na frente na corrida sucessória ao Palácio dos Leões, para as eleições de 2022, certamente mudou de ideia e já passa a pensar de forma diferenciada num cenário não muito distante.
Quando se trata de articulação política é inegável não pensar na figura do senador Weverton, que desde a época do velho caudilho e saudoso ex-governador Jackson Lago já despontava como liderança astuciosa e jovem do PDT e que hoje assumiu o comando geral do partido no Maranhão.
Líder da bancada do PDT na Câmara Alta, Weverton ganhou musculatura política e começa a mostrar as garras e desafiar políticos de proa como o próprio governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) e outros aliados dinistas no estado.
Depois das eleições municipais de novembro passado, a mais recente investida bem sucedida do senador pedetista foi ter derrubado o candidato à direção da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Fábio Gentil (Republicanos), apoiado pelo vice-governador e atual governador em exercício Carlos Brandão, que pretende suceder a cadeira de Dino.
Weverton esteve intensamente envolvido nessa disputa interna municipalista ao lado do prefeito de Igarapé Grande, Erlânio Xavier (PDT), que venceu seu adversário por 116 votos contra 96, sendo reconduzido a mais um biênio (2021/2022) no comando da entidade.
Há quem diga que o senador pedetista não só desbancou e humilhou o vice dos Leões, como mostrou força de sobra para se cacifar para daqui a dois anos, podendo derrubar de uma vez por todas o instável "grupo político" do governador Flávio Dino.
É por isso é que se diz que a política é muito dinâmica!
