O Ministério Público do Maranhão deve investigar um lote de 158 doses de vacinas contra a Covid-19 que foram estragadas pela suspensão de energia elétrica no município de Pedro do Rosário, administrado pelo prefeito Toca Serra (PCdoB).
Enquanto pelo país a falta de imunizantes contra o novo coronavírus é uma preocupação dos gestores municipais, o caso da cidade maranhense de Pedro do Rosário pode ganhar as páginas policiais com a grande quantidade de vacinas que foram jogadas na lata do lixo por não poderem mais ser aproveitadas pela população.
De um lado o prefeito Toca Serra culpa a empresa Equatorial, responsável pelo fornecimento de energia no estado, pelo estragamento das vacinas, após a suspensão da energia no município.
De outro, a direção da Equatorial, por meio de nota, coloca a culpa na administração municipal pelo desligamento da energia elétrica do prédio, onde funciona a Secretaria Municipal de Saúde, que teria sido feito a pedido da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Finanças e Planejamento, por meio do Ofício 005/2021, protocolado à distribuidora no dia 29 de janeiro, com a justificativa de que o local não teria mais vínculo com a administração do município.
Até agora a única atitude tomada pelo prefeito Toca Serra foi demitir o vigia do prédio onde faltou energia e estragaram as doses de vacina contra a Covid-19. O Ministério Público já tomou ciência do caso e deve ser aberto inquérito policial para que os fatos graves sejam devidamente apurados e responsabilizados os culpados.