Ao que tudo indica a "lua de mel" entre os vereadores de São Luís e o prefeito Eduardo Braide (Podemos) azedou.
Isso porque uma boa parcela dos parlamentares da Câmara Municipal da capital maranhense anda descontente com o que consideram descaso por parte do prefeito em não pagar as devidas emendas que os edis têm direito.
Para o vereador Francisco Chaguinhas, que é do mesmo partido do gestor municipal, Braide está criando um clima propício para levantar uma tempestade na Câmara.
Chaguinhas avisa ser da base aliada do prefeito, mas que não vai tolerar descaso com o parlamento municipal, pois a Casa é independente e quer manter a harmonia entre os Poderes.
Mediante o clima de insatisfação, o líder do governo no Legislativo, vereador Marcial Lima (Podemos), avisa que uma reunião com os 31 vereadores será realizada para encontrar uma saída viável.
Vale lembrar que até quarta-feira, 20, os representantes do parlamento em São Luís devem discutir em plenário os vetos do prefeito Braide à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
O deputado federal Edilazio Júnior (PSD) disse nas redes sociais que o Maranhão arrecadou cerca de R$ 500 milhões a mais que em 2020, só com os constantes aumentos nos preços da gasolina e do gás de cozinha.
Para o parlamentar, fica cada vez mais evidente por que o governo Flávio Dino (PSB) não quer a redução no valor tributável do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado.
"Esse é o valor arrecadado pelo Governo do Maranhão com os impostos sobre os combustíveis e o gás de cozinha! Por isso o governador não aceita o projeto que aprovamos na Câmara dos Deputados, na última semana, que muda o cálculo do ICMS, reduzindo os preços cobrados hoje", afirma Edilazio.
Pelas redes sociais, tomo conhecimento que o governador Flávio Dino reafirma que cumprirá o acordo feito, em julho, com os pré-candidatos de “sua” base política à sua sucessão. E confirma para novembro o anúncio do escolhido.
Não é difícil prever como é complicada a resolução dessa delicada equação política. A primeira dificuldade – a meu ver – está em configurar o que Dino entende por “sua” base.
Sabemos que o atual ocupante dos Leões foi vitorioso, em 2014, apoiado por duas expressivas correntes da política maranhense.
Uma, representada pela forte dissidência do clã Sarney, liderada pelo ex-governador José Reinaldo que, antes, no segundo turno de 2006, já fora grande responsável pela vitória de Jackson Lago. Ao derrotar Roseana, Jackson torna-se o primeiro governador de oposição eleito, após décadas de domínio da oligarquia, estabelecida no pós-64.
A segunda poderosa corrente da política maranhense que viabilizou a eleição de Dino, em 2014, foi o PDT que, com o tempo, assumiu a direção das oposições e, com a morte de Lago, tem sido incontestavelmente dirigido pelo hoje senador Weverton Rocha.
Em resumo: a dissidência de José Reynaldo e o PDT liderado por Weverton Rocha foram as duas poderosas correntes políticas que constituíram a base eleitoral que elegeu Flávio Dino, em 2014, e o reelegeu, em 2018. Correntes que hoje disputam sua sucessão com os dois pré-candidatos Carlos Brandão (PSDB) e o próprio Weverton Rocha (PDT).
É notório que, ao longo de dois mandatos, Dino não logrou constituir uma base política para chamar de “sua”. Por mera ilustração, ao transferir-se para o PSB, levou uma dezena de secretários-candidatos (com desconhecidos pesos eleitorais) e apenas um parlamentar.
Assim, 2022 se apresenta ao atual governador como a Esfinge de Tebas, que perguntava a quem se aproximasse: “Qual o animal que tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e, à noite, três patas?”.
Aquele que não decifrasse o enigma seria devorado pela Esfinge.
Em 2022, se não souber decifrar o enigma da política, Flávio Dino poderá ser devorado por um tsunami eleitoral qualquer.
Deverá lembrar-se que, tal qual o homem da resposta ao enigma, quando se elegeu governador, em 2014, estava em sua juventude política. Como no “pela manhã” da Mitologia, era um bebê que engatinha com duas pernas e dois braços. No seu caso, as quatro patas eram partidos políticos, movimentos sociais, movimentos populares e um forte sentimento de oposição.
Em 2018, ao se reeleger (pela “tarde”, como o homem adulto do Enigma), Dino precisou tão somente de duas patas: a caneta de governador e a incontestável expectativa de poder por mais quatro ano.
Em abril de 2022, muito provavelmente veremos as duas fortes forças políticas (Weverton, de um lado, e José Reynaldo/Brandão, de outro) se engalfinharem numa incerta e acirradíssima disputa eleitoral.
E se Flávio Dino deixar de fato o Palácio dos Leões, correrá o risco de tornar-se o homem envelhecido do Mito da Esfinge.
Na “noite” do Enigma, o homem tem três patas, que são suas duas pernas e uma bengala. Sem o apoio daquelas duas forças (suas duas pernas) e sem a caneta do Leões (a bengala mágica), onde Flávio Dino encontrará os votos necessários para vencer uma imprevisível disputa para o Senado da República?
Poderá ser devorado pela Esfinge Eleitoral por não ter sido capaz de decifrar o Enigma da Política Maranhense.
Apesar do ex-presidente José Sarney andar meio recluso nos meios políticos, o mesmo tem sido procurado pelo governador Flávio Dino (PSB) para uma maior aproximação.
A extensão da mão amiga dos comunistas-socialistas à Sarney teria como pano de fundo atrair a cúpula do MDB no estado para apoiar um eventual candidato do grupo dinista para a sucessão governamental em 2022.
Sem dúvida o MDB, atualmente comandado no Maranhão pela ex-governadora Roseana Sarney, será uma peça fundamental na disputa majoritária do ano que vem, principalmente se Roseana, que lidera as pesquisas ao governo, não concorrer aos Leões e vier a declarar apoio a um dos candidatos com chances reais de vencer o pleito.
Portanto, o MDB de Sarney e Roseana nunca teve tão confortável para dar o troco político em Dino ou se aliar de vez aos comunas de plantão no Maranhão.
Quem é o deputado estadual que foi flagrado em plena avenida Litorânea fazendo sexo oral dentro do carro com um jovem amigo?
Essa é a tônica das conversas dos bares, botecos e restaurantes de São Luís. Todo mundo especulando sobre os 41 parlamentares da Assembleia Legislativa do Maranhão.
A descoberta do amor roxo foi feita por uma guarnição de trânsito que passava pela orla marítima neste início de fim de semana na Ilha e ao perceber o carro do deputado em local suspeito, partiram para a averiguação.
Para surpresa dos policiais um nobre parlamentar estava deitado em berço esplêndido numa frenética magia do amor.
Durante a abordagem os policiais pediram para os dois descerem do veículo para vistoria. Foram encontrados cigarros de maconha no carro. A documentação do carro estava em dia.
Antes dos policiais deixarem o local o deputado, que é pai de família, pediu discrição para evitar que seu nome caísse em "Bocas de Matildes".
O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) usou as redes sociais para destacar que votou favorável ao projeto que estabelece valor fixo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias é Serviços (ICMS).
Segundo o parlamentar maranhense, pré-candidato ao Governo do Estado, na prática haverá uma redução média de 8% para a gasolina e 3,7% para o diesel.
"Significa a manutenção de empregos e- custo logístico. Quem aumenta o ICMS em tempos de crise, não respeita a população", diz Josimar numa direta menção ao governo Flávio Dino (PSB), que nos últimos anos aumentou três vezes o ICMS no estado.
O vereador Francisco Carvalho (sem partido) é mais um parlamentar que está colocando seu nome à disposição para disputar, em abril de 2022, a presidência da Câmara Municipal de São Luís.
Carvalho, que foi presidente da Casa por seis anos, diz ter larga experiência na condução da Mesa Diretora e prega a união do parlamento municipal para conquistar o voto dos seus pares.
Além de vereador da capital maranhense, Carvalho é advogado e auditor fiscal do município e como representante no Legislativo tem larga atuação voltada para a zona rural de São Luís.
Ele afirma que sua candidatura à presidência da Câmara é independente e que espera contar com o apoio de todos para vencer mais essa batalha.
Também já colocaram seus nomes à disposição para concorrer à sucessão na presidência da Câmara os vereadores Paulo Victor (PCdoB), Dr. Gutemberg Araújo (PSC), Raimundo Penha (PDT) e Aldir Júnior (PL).
Para quem ainda não percebeu o que estaria por trás da entrada intempestiva do nome do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), na disputa ao Governo do Maranhão, em 2022, basta tentar entender a mão amiga do senador Weverton Rocha (PDT) em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT), em nova batalha ao Palácio do Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Weverton tem defendido publicamente mais a candidatura Lula do que a do próprio ex-ministro Ciro Gomes, que é membro do seu próprio partido brizolista.
Percebendo a eventual aproximação entre Weverton e Lula e a certeza de um palanque forte no Maranhão, o governador Flávio Dino (PSB), com o apoio dos petistas aliados, preferiram lançar extra-oficialmente o nome do "menino prodígio" Camarão na disputa governamental, atropelando o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e matando, na raiz, as pretensões do mancebo Weverton.
Não resta mais dúvida de que a entrada de Camarão no jogo eleitoral, culminará com o rompimento do grupo político, que hoje apoia a candidatura do senador Weverton Rocha à sucessão do governador Flávio Dino.
Aumenta, com isso, o risco dos aliados comunistas-socialistas perderem as eleições ao Governo do Maranhão no ano que vem, caso continue crescendo as adesões de prefeitos à candidatura do senador Weverton Rocha no estado.
A falta de consenso entre virtuais candidatos, na disputa ao governo do Maranhão, para 2022, pode ser o primeiro sinal da queda do grupo do governador Flávio Dino (PSB) no estado.
A entrada intempestiva do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), na briga interna do grupo, para obter a chancela do Palácio dos Leões, embolou o jogo, criou ciumeira e gerou um clima tenso entre os aliados dinistas.
Nomes como o do próprio vice-governador Carlos Brandão (PSDB), do senador Weverton Rocha (PDT) e do secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) foram ultrajados e rasgada a carta de intenções no grupo, que serviria para evitar eventuais discordâncias na base aliada e manter o gado unido até o pleito vindouro sem maiores abalos sísmicos. Mas não é isso que estamos vendo.
No entanto, sem controle, observadores políticos já avaliam que a nau comunista-socialista pode vir à pique de vez no Maranhão, a exemplo do que ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando o grupo de Dino foi sufocado e perdeu o pleito para o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que terá um peso enorme nessa balança eleitoral, já que a capital concentra o maior eleitorado do Maranhão.