Lamentavelmente o ano letivo de 2023 pode ficar comprometido e iniciar no dia 1º de fevereiro com um quantitativo de 12 milhões de alunos, das 84 mil escolas públicas do país do ensino fundamental, sem seus livros didáticos por mera culpa dos incontáveis bloqueios feitos pelo governo do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) no âmbito da Educação.
A triste realidade tem sido observada pela equipe de transição do novo governo do presidente eleito Lula (PT) que tem constatados verdadeiros rombos no orçamento da União para o exercício do ano que vem.
Segundo observadores da área educacional, até o momento apenas 50% dos exemplares previstos já foram impressos e entregues aos Correios, cuja estatal faz a distribuição.
A maior preocupação do novo governo petista é que não haverá possibilidade da outra parcela dos livros didáticos serem entregues em sua totalidade até o início do ano letivo na rede pública de ensino, podendo haver um atraso de até dois meses para que tudo se normalize e os alunos voltem a ter em mãos seu material didático.
Segundo o portal Congresso em Foco, a cada ano, o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é executado de forma diferente, visando determinado grupo de alunos e reposições de material dos programas dos anos anteriores. Para o ano que vem, o PNLD 2023 prevê 73 milhões de livros para todas as matérias de todos os alunos do Ensino Fundamental 1, que vai do 1º ao 5º anos.