O deputado federal da bancada maranhense, Juscelino Filho (DEM/foto), continua entre os 36 parlamentares indefinidos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a aceitação ou não da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, no âmbito da Lava Jato. Um conjunto de 21 deputados já se manifestaram a favor da denúncia e apenas 9 contra.
A indefinição de membros da bancada do DEM se deve à possibilidade do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, assumir a cadeira de Presidente da República no caso de afastamento de Michel Temer. Nessa hipótese outro parlamentar maranhense, o vice-presidente André Fufuca (PP), deve assumir a cadeira principal da Casa, por ser o sucessor natural de Maia.
Na tarde da segunda-feira, 10, o deputado federal Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra Michel Temer (PMDB) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), defendeu a aceitação pela Câmara da acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “A denúncia é grave”, disse o relator. Apesar de ser do mesmo partido do presidente, Zveiter já era considerado um parlamentar de atuação independente, provocando o temor na base aliada de que poderia adotar essa posição diante da denúncia.
“O que está em discussão não é o direito individual do presidente, mas Presidência da República, daí a necessidade de se fazer uma analise criteriosa do conjunto dos indícios colhidos no inquérito”, afirmou. “Por tudo o que vimos e ouvimos, não é fantasiosa a acusação. É o que temos e o que deve ser apurado”, disse.
A previsão é que até esta quarta-feira, 12, devem ser iniciados os debates, onde os 66 titulares da CCJ e 66 suplentes terão direito á fala. Os líderes partidários também podem se manifestar a qualquer momento. A expectativa é que a Comissão analise o relatório de Zveiter até a próxima sexta-feira, em votação simbólica que pode influenciar a decisão do plenário. Lá, o parecer do parlamentar precisa do apoio de 342 dos 513 deputados para ser aprovado, em votação nominal e aberta.
“O que está em discussão não é o direito individual do presidente, mas Presidência da República, daí a necessidade de se fazer uma analise criteriosa do conjunto dos indícios colhidos no inquérito”, afirmou. “Por tudo o que vimos e ouvimos, não é fantasiosa a acusação. É o que temos e o que deve ser apurado”, disse.
A previsão é que até esta quarta-feira, 12, devem ser iniciados os debates, onde os 66 titulares da CCJ e 66 suplentes terão direito á fala. Os líderes partidários também podem se manifestar a qualquer momento. A expectativa é que a Comissão analise o relatório de Zveiter até a próxima sexta-feira, em votação simbólica que pode influenciar a decisão do plenário. Lá, o parecer do parlamentar precisa do apoio de 342 dos 513 deputados para ser aprovado, em votação nominal e aberta.
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