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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Casos suspeitos de intoxicação por metanol no Maranhão são descartados


Dois casos suspeitos de intoxicação por metanol que estavam sendo monitorados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão foram oficialmente descartados. A informação foi confirmada pelo secretário da pasta, Tiago Fernandes, que também reforçou o alerta à população para evitar o consumo de bebidas alcoólicas de procedência duvidosa.

De acordo com a SES, os pacientes haviam sido atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Parque Vitória e de Paço do Lumiar. Um deles foi transferido para uma unidade de alta complexidade, onde segue recebendo cuidados médicos, enquanto a outra paciente apresentou melhora e já recebeu alta.

Em nota oficial, o secretário informou que o Maranhão não possui registros confirmados de intoxicação por metanol. As notificações feitas pelas unidades de saúde foram analisadas e clinicamente descartadas.

“Informo que foram descartados dois casos suspeitos de intoxicação por metanol, que estavam sendo monitorados pela Secretaria de Saúde. Os pacientes receberam atendimento nas UPAs do Parque Vitória e de Paço do Lumiar. Mesmo sem nenhum caso confirmado no Maranhão, mantemos o alerta: evite consumir bebidas de origem desconhecida. Seguimos atentos e trabalhando com responsabilidade e transparência”, afirmou.

A preocupação das autoridades de saúde ocorre em meio ao aumento de casos no país. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil já soma 32 confirmações de intoxicação por metanol, com 181 casos suspeitos em investigação e cinco mortes registradas, principalmente nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

O ministério e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mantêm alerta nacional para que o público não consuma bebidas de origem desconhecida e denuncie locais suspeitos. A orientação é procurar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como visão turva, dor abdominal, náuseas ou falta de ar após a ingestão de álcool.

Em razão do surto, o Ministério da Saúde, em parceria com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), também emitiu recomendações aos profissionais de saúde sobre o tratamento da intoxicação por metanol. As medidas incluem diagnóstico precoce, uso de antídotos como etanol ou fomepizol, encaminhamento dos casos graves para UTIs e notificação imediata às autoridades sanitárias.

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