O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), foto, encaminhou nesta segunda-feira à Mesa Diretora da Casa um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o sumiço dos R$ 73,5 milhões, frutos do convênio realizado entre Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís, em 2009.
O pedido de CPI conta com assinaturas de 24 parlamentares, intercaladas entre deputados da base governista e da oposição. Os dois deputados do PSDB, Gardênia Castelo e Neto Evangelista, contestaram a legitimidade da CPI, mas os colegas discordaram.
“Essa CPI tem um objetivo importante, que é o de investigar. O recurso não foi aplicado e também não voltou para o Estado. Nós queremos saber onde está o dinheiro” defendeu a deputada Eliziane Gama (PPS).
“Vossa Excelência está certo e tem o apoio da maioria dos deputados desta casa” afirmou o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), fazendo referência a Roberto Costa.
Roberto Costa lamentou a atitude da colega Gardênia Castelo e também cobrou um posicionamento da prefeitura de São Luís em relação ao assunto. “Eu esperei a vinda da deputada Gardênia Castelo [à tribuna], que por ser filha do prefeito de São Luís, tinha mais acesso a essas informações. Mas em vez de esclarecer, ela apenas fez ataques. Tanto a nota oficial emitida pela prefeitura quanto o pronunciamento da deputada não esclareceram o sumiço dos R$ 73 milhões. O único município que o Tribunal de Contas do estado (TCE) não tem informações é o município de São Luís” finalizou Costa.
Na sessão desta terça-feira (22) o pedido deve ser lido e os trabalhos da CPI deverão tão logo ser iniciados.
Com informações da Agência Assembleia
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Cobrança irregular de taxas de polícia motivam intervenção do Ministério Público em Paulo Ramos
Denúncias sobre a cobrança irregular de taxas por policiais e militares para realização de eventos em bares e em outros estabelecimentos de Paulo Ramos e Marajá do Sena levaram o Ministério Público do Maranhão (MPMA) a recomendar, no dia 9 de novembro, que o recolhimento das taxas de fiscalização de poder de polícia previstas pelo Fundo Estadual de Segurança (Fesp) ocorra somente por meio de documentos de arrecadação fiscal (DARF) estadual.
O MPMA constatou que, além das taxas de emissão de alvará de funcionamento pelas duas prefeituras, os donos de bares e similares dos dois municípios têm sido obrigados a pagar na Delegacia de Polícia Civil taxa mensal de R$ 15 e taxas de R$ 60 por evento promovido. Também foi verificado que policiais militares cobram o que chamam de “taxa de segurança pública” em função da realização de eventos e festas por estes estabelecimentos.
Em dezembro de 2004, com a entrada em vigor da Lei Estadual nº 8.192/2004, que instituiu o Fundo Estadual de Segurança (Fesp), passaram a ser parte do Fundo “as taxas de fiscalização do poder de polícia. Na Recomendação encaminhada ao Delegado de Polícia Civil, ao Chefe de Policiamento e ao Conselho Gestor do Fesp, a titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Paulo Ramos, Isabelle de Carvalho Fernandes Saraiva, destaca que estas taxas devem ser recolhidas por meio de DARF, único meio legal de destinação de recursos ao erário.
“Toda e qualquer cobrança direta feita por policiais civis e militares é ilegal, uma vez que comprovação da destinação do dinheiro ao Fesp. Além disso, favorece a prática de abusos de autoridade”, afirma.
FESP - O Fundo Estadual de Segurança (Fesp) é administrado por um Conselho Gestor, presidido pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, pelo Delegado Geral de Polícia Civil, pelo Superintendente de Polícia Civil da Capital, pelo Superintendente de Polícia Civil do Interior, um representante da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão e por um Secretário Executivo, designado pelo titular da Pasta.
Em 2009, o MPMA requereu, por meio de Ação Civil Pública, a declaração da inconstitucionalidade da lei que instituiu o Fundo. Na ação, também foi solicitada a revogação do Decreto Estadual 5.068, de 6 de julho de 1973, com o objetivo de interromper a cobrança de taxa por serviços de polícia.
Os municípios de Paulo Ramos e Marajá do Sena localizam-se, respectivamente, a 310Km e 400 Km de São Luís.
O MPMA constatou que, além das taxas de emissão de alvará de funcionamento pelas duas prefeituras, os donos de bares e similares dos dois municípios têm sido obrigados a pagar na Delegacia de Polícia Civil taxa mensal de R$ 15 e taxas de R$ 60 por evento promovido. Também foi verificado que policiais militares cobram o que chamam de “taxa de segurança pública” em função da realização de eventos e festas por estes estabelecimentos.
Em dezembro de 2004, com a entrada em vigor da Lei Estadual nº 8.192/2004, que instituiu o Fundo Estadual de Segurança (Fesp), passaram a ser parte do Fundo “as taxas de fiscalização do poder de polícia. Na Recomendação encaminhada ao Delegado de Polícia Civil, ao Chefe de Policiamento e ao Conselho Gestor do Fesp, a titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Paulo Ramos, Isabelle de Carvalho Fernandes Saraiva, destaca que estas taxas devem ser recolhidas por meio de DARF, único meio legal de destinação de recursos ao erário.
“Toda e qualquer cobrança direta feita por policiais civis e militares é ilegal, uma vez que comprovação da destinação do dinheiro ao Fesp. Além disso, favorece a prática de abusos de autoridade”, afirma.
FESP - O Fundo Estadual de Segurança (Fesp) é administrado por um Conselho Gestor, presidido pelo Secretário de Estado de Segurança Pública, pelo Delegado Geral de Polícia Civil, pelo Superintendente de Polícia Civil da Capital, pelo Superintendente de Polícia Civil do Interior, um representante da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão e por um Secretário Executivo, designado pelo titular da Pasta.
Em 2009, o MPMA requereu, por meio de Ação Civil Pública, a declaração da inconstitucionalidade da lei que instituiu o Fundo. Na ação, também foi solicitada a revogação do Decreto Estadual 5.068, de 6 de julho de 1973, com o objetivo de interromper a cobrança de taxa por serviços de polícia.
Os municípios de Paulo Ramos e Marajá do Sena localizam-se, respectivamente, a 310Km e 400 Km de São Luís.
Com informações do Ministério Público Estadual
Ausência de vereadores inviabiliza requerimento convidando o prefeito Castelo a explicar sumiço dos R$ 73,5 milhões
A falta de quorum acabou inviabilizando, hoje pela manhã, a sessão na Câmara Municipal de São Luís, oportunidade em que a bancada do PMDB iria encaminhar à Mesa Diretora da Casa requerimento de urgência, solicitando a presença do prefeito João Castelo (PSDB) para prestar esclarecimentos sobre o sumiço de R$ 73,5 milhões.
Esse montante é fruto de um convênio, assinado em março de 2009, entre o ex-governador Jackson Lago (PDT) e o prefeito de São Luís, para a construção de dois elevados, sendo um na área da Forquilha e outro, no retorno do Calhau.
O líder da bancada do PMDB na Câmara, Osmar Filho, alerta que a Casa não poderá ficar omissa diante das denúncias de desaparecimento do dinheiro, feitas na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Roberto Costa (PMDB).
Para o vice-líder do governo municipal, vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), seria uma descortesia convidar o prefeito Castelo a prestar esclarecimentos já que ele nunca se omitiu sobre o assunto e o dinheiro está sub-júdice.
"Acho que a Justiça deveria se sensibilizar e definir a liberação desse dinheiro, para que o prefeito castelo possa estar aplicando no saneamento básico da cidade, na infraestrutura, concluir a avenida Litorânea, fazer os dois viadutos programados para fazer, enfim o prefeito precisa desse dinheiro e a cidade também", declarou Ivaldo Rodrigues. Segundo ele, não houve desvio de dinheiro e o prefeito vai dizer onde está o montante.
Esse montante é fruto de um convênio, assinado em março de 2009, entre o ex-governador Jackson Lago (PDT) e o prefeito de São Luís, para a construção de dois elevados, sendo um na área da Forquilha e outro, no retorno do Calhau.
O líder da bancada do PMDB na Câmara, Osmar Filho, alerta que a Casa não poderá ficar omissa diante das denúncias de desaparecimento do dinheiro, feitas na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Roberto Costa (PMDB).
Para o vice-líder do governo municipal, vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), seria uma descortesia convidar o prefeito Castelo a prestar esclarecimentos já que ele nunca se omitiu sobre o assunto e o dinheiro está sub-júdice.
"Acho que a Justiça deveria se sensibilizar e definir a liberação desse dinheiro, para que o prefeito castelo possa estar aplicando no saneamento básico da cidade, na infraestrutura, concluir a avenida Litorânea, fazer os dois viadutos programados para fazer, enfim o prefeito precisa desse dinheiro e a cidade também", declarou Ivaldo Rodrigues. Segundo ele, não houve desvio de dinheiro e o prefeito vai dizer onde está o montante.
domingo, 20 de novembro de 2011
Castelo divulga nota sobre convênios, mas não revela paradeiro dos R$ 73 milhões
O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), foto, continua a se negar a informar o para deiro dos R$ 73,5 milhões que ele deveria ter devolvido ao Governo do Estado desde agosto de 2009. Embora tenha emitido uma nota oficial na qual reconhece a existência e recebimento dos valores dos convênios, Castelo não esclareceu onde se encontra o dinheiro.A decisão do prefeito está impondo um débito milionário aos cofres do Município.
A decisão judicail da 4ª Vara da Fazenda Pública estabeleceu "multa correspondente a R$ 100 mil por dia, a contar da data de intimação", caso Castelo não devolvesse o dinheiro. Passados dois anos e oito meses, a multa já chega a R$ 96 milhões.
Os convênios entre o ex-governador Jackson Lago (PDT) e Castelo foram assinados em 31 de março de 2009. No mesmo dia, o então deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) entrou com uma Ação Popular na 4ª Vara da Fazenda Pública, tendo como litisconsorte o próprio Estado do Maranhão.
A suspensão dos convênios foi determinada no mesmo dia pelo juiz Megbel Abdalla, mas o prefeito só foi intimado no dia 26 de agosto, ou seja, quase cinco meses depois.
Com informações do jornal O Estado do Maranhão
A decisão judicail da 4ª Vara da Fazenda Pública estabeleceu "multa correspondente a R$ 100 mil por dia, a contar da data de intimação", caso Castelo não devolvesse o dinheiro. Passados dois anos e oito meses, a multa já chega a R$ 96 milhões.
Os convênios entre o ex-governador Jackson Lago (PDT) e Castelo foram assinados em 31 de março de 2009. No mesmo dia, o então deputado estadual Ricardo Murad (PMDB) entrou com uma Ação Popular na 4ª Vara da Fazenda Pública, tendo como litisconsorte o próprio Estado do Maranhão.
A suspensão dos convênios foi determinada no mesmo dia pelo juiz Megbel Abdalla, mas o prefeito só foi intimado no dia 26 de agosto, ou seja, quase cinco meses depois.
Com informações do jornal O Estado do Maranhão
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
MP e Policia Civil desarticulam quadrilha de traficantes em Rosário
Com o apoio do Ministério Público do Maranhão, a Polícia Civil desarticulou, nesta sexta-feira, uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava nos municípios de Rosário e São Luis. Foram seis meses de investigações que partiram de denúncias feitas pela Promotoria de Justiça da Comarca de Rosário.
Na ação denominada de “Operação Infiltrados”, foram presas 15 pessoas, sendo 11 em Rosários e 4 em São Luis. De acordo com o delegado Cláudio Pereira, do Departamento de Combate a Narcóticos (Denac), a participação do Ministério Público, com a denúncia e o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate as Organizações Criminosas (Gaeco), foi decisiva para o sucesso dessa operação.
“A partir da denúncia da promotora de Justiça Rosário, Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça, iniciamos o inquérito policial. Foram seis meses de investigação que contou com a participação importantíssima do serviço de inteligência do Ministério Público”, ressaltou o delegado.
A promotora Elisabeth Albuquerque conta que, todas as semanas a Promotoria de Rosário recebia pais se queixando do assédio de traficantes para com seus filhos. “Fomos verificar e descobrirmos que na Rua do Fio tinham sete pontos de venda de drogas e, o pior, com a participação de um policial. Esse fato fez com que a gente buscasse ajuda do Gaeco, que promoveu a parceria com o delegado do Denac, Cláudio Pereira, a qual resultou na desarticulação dessa quadrilha com ramificações em Bacabeira e São Luis”.
Para a delegada-geral de Policia Civil, Maria Cristina Meneses, a participação do Ministério Público foi fundamental. “Deste o início com a denúncia e depois com a parceria nas investigações, de forma técnica e cientifica como é peculiar do Ministério Público, obtivemos êxito”.
Participaram da “Operação Infiltrados” 13 equipes e cerca de 60 policiais. Foram apreendidos com os traficantes duas espingardas, um balança de precisão, duas motocicletas, um veículo Gol, dinheiro e celulares.
A promotora Elisabeth Albuquerque conta que, todas as semanas a Promotoria de Rosário recebia pais se queixando do assédio de traficantes para com seus filhos. “Fomos verificar e descobrirmos que na Rua do Fio tinham sete pontos de venda de drogas e, o pior, com a participação de um policial. Esse fato fez com que a gente buscasse ajuda do Gaeco, que promoveu a parceria com o delegado do Denac, Cláudio Pereira, a qual resultou na desarticulação dessa quadrilha com ramificações em Bacabeira e São Luis”.
Para a delegada-geral de Policia Civil, Maria Cristina Meneses, a participação do Ministério Público foi fundamental. “Deste o início com a denúncia e depois com a parceria nas investigações, de forma técnica e cientifica como é peculiar do Ministério Público, obtivemos êxito”.
Participaram da “Operação Infiltrados” 13 equipes e cerca de 60 policiais. Foram apreendidos com os traficantes duas espingardas, um balança de precisão, duas motocicletas, um veículo Gol, dinheiro e celulares.
Com informações do Ministério Público Estadual
Vereador de Paço do Lumiar deve ser cassado nos próximos dias
O presidente da Câmara de Vereadores de Paço do Lumiar, Alderico Campos (DEM), afirmou que a Mesa Diretora da Casa irá instalar uma Comissão Processante para apurar o desvio de conduta do vereador Júnior do Mojó (PSDB), acusado de ser um dos mandantes do assassinato do empresário Margion Lanyere, por conta da disputa de um terreno na área do Araçagy.
Hoje pela manhã, o presidente Alderico Campos informou que toda documentação sobre a investigação policial contra o parlamentar foi encaminhada ao Legislativo Luminense. "A partir de agora, após ser instalada, a Comissão Processante terá um prazo máximo de 90 dias para apurar o desvio de conduta do vereador", declarou.
Com a cassação do vereador Júnior do Mojó, quem deve assumir uma cadeira na Casa é o suplente Tiago Aroso, que atualmente ocupa a pasta da Secretaria Municipal de Orçamento e é filho da prefeita Bia Venâncio (PSD).
Hoje pela manhã, o presidente Alderico Campos informou que toda documentação sobre a investigação policial contra o parlamentar foi encaminhada ao Legislativo Luminense. "A partir de agora, após ser instalada, a Comissão Processante terá um prazo máximo de 90 dias para apurar o desvio de conduta do vereador", declarou.
Com a cassação do vereador Júnior do Mojó, quem deve assumir uma cadeira na Casa é o suplente Tiago Aroso, que atualmente ocupa a pasta da Secretaria Municipal de Orçamento e é filho da prefeita Bia Venâncio (PSD).
Weverton Rocha diz que Igor Lago não sabe de nada
O secretário-geral do PDT no Maranhão e atual deputado federal Weverton Rocha resolveu comprar "briga" a direção estadual do partido. Ontem, na tribuna da Câmara Federal, Rocha desafio o presidente do PDT no estado, Igor Lago, ao firmar que foram "equivocadas e infelizes" as declarações do filho do ex-governador Jackson Lago sobre a responsabilidade da legenda na viagem do ministro Carlos Lupi (Trabalho) pelo interior do Maranhão.
Na quarta-feira passada, Igor Lago enviou documentos que comprovam as receitas e despesas do PDT maranhense, em 2009, e nesses documentos não estavam inclusos qualquer pagamento por aluguel de jatinhos. "Na declaração de contas de 2009, não constatamos nenhum pagamento do partido pela viagem (do ministro). Não temos a menor ideia de quem pagou pelo aluguel de aviões . O PDT não pagou", afirmou Igor Lago.
As declarações de Lago foram consideradas equivocadas por Weverton Rocha. O deputado federal declarou que o filho do ex-governador deveria ter ficado calado, por ele não ter como falar a respeito de fatos políticos, já que Lago não fazia parte do PDT, antes de 2011.
"O senhor Igor Lago perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. As declarações dele foram infelizes, foram também equivocadas. E você sabe, Igor Lago, por que foram equivocadas? Porque você não atuava no partido, não vivia o partido e não tem a menor compreensão do que andar pelo Maranhão debaixo de um sol forte. Sua filiação é de agora", criticou Weverton Rocha
Na quarta-feira passada, Igor Lago enviou documentos que comprovam as receitas e despesas do PDT maranhense, em 2009, e nesses documentos não estavam inclusos qualquer pagamento por aluguel de jatinhos. "Na declaração de contas de 2009, não constatamos nenhum pagamento do partido pela viagem (do ministro). Não temos a menor ideia de quem pagou pelo aluguel de aviões . O PDT não pagou", afirmou Igor Lago.
As declarações de Lago foram consideradas equivocadas por Weverton Rocha. O deputado federal declarou que o filho do ex-governador deveria ter ficado calado, por ele não ter como falar a respeito de fatos políticos, já que Lago não fazia parte do PDT, antes de 2011.
"O senhor Igor Lago perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. As declarações dele foram infelizes, foram também equivocadas. E você sabe, Igor Lago, por que foram equivocadas? Porque você não atuava no partido, não vivia o partido e não tem a menor compreensão do que andar pelo Maranhão debaixo de um sol forte. Sua filiação é de agora", criticou Weverton Rocha
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Lupi diz que erro foi não ter registrado nome de empresário
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse, em audiência nesta quinta-feira (17) no Senado, que não "registrou" o nome do empresário Adair Meira quando o conheceu. "A memória às vezes falha, eu sou humano", disse. "Quantos ministros, deputados, senadores podem ter usado carro, avião em atividades rotineiras de quem não conhece? Meu erro foi não checar com a apuração que devia. Isso foi o que aconteceu."
Segundo reportagem da revista "Veja", o ministro teria visitado o Maranhão em dezembro de 2009 a bordo de um avião providenciado pelo empresário Adair Meira. O ministro afirmou que foi apresentado a Adair no dia 12 de dezembro, data da viagem ao Estado, pelo ex-secretário Ezequiel Nascimento.
"Eu fui de carona do Ezequiel. Compete ao Ezequiel e a companhia aérea. Eu não sei, eu não pedi a aeronave", afirmou. Ele voltou a dizer que passa por um "linchamento público".
Lupi reuniu-se hoje cinco dos nove integrantes da Executiva do PDT para pedir apoio durante a audiência no Senado.
CRISE - A crise em uma pasta estratégica --tratada como vitrine pelos recordes sucessivos de geração de emprego no país-- começou após reportagem da revista "Veja" no dia 9 de novembro informar o envolvimento de servidores e ex-servidores do ministério em um esquema de cobrança de propinas que revertia recursos para o caixa do PDT.
Após a reportagem, Lupi afastou um dos envolvidos e afirmou que só deixaria o governo "abatido por bala". A presidente não gostou das declarações e ele se retratou logo depois.
No dia 12, uma nova publicação da "Veja" denunciou o uso de avião contratado por um dono de uma rede de Ongs beneficiária de convênios de mais de R$ 10 milhões com o Ministério do Trabalho.
Segundo interlocutores do Planalto, a presidente Dilma estaria esperando que o ministro do Trabalho desse explicações "consistentes" sobre as circunstâncias de sua viagem ao Maranhão em dezembro de 2009.
Segundo reportagem da revista "Veja", o ministro teria visitado o Maranhão em dezembro de 2009 a bordo de um avião providenciado pelo empresário Adair Meira. O ministro afirmou que foi apresentado a Adair no dia 12 de dezembro, data da viagem ao Estado, pelo ex-secretário Ezequiel Nascimento.
"Eu fui de carona do Ezequiel. Compete ao Ezequiel e a companhia aérea. Eu não sei, eu não pedi a aeronave", afirmou. Ele voltou a dizer que passa por um "linchamento público".
Lupi reuniu-se hoje cinco dos nove integrantes da Executiva do PDT para pedir apoio durante a audiência no Senado.
CRISE - A crise em uma pasta estratégica --tratada como vitrine pelos recordes sucessivos de geração de emprego no país-- começou após reportagem da revista "Veja" no dia 9 de novembro informar o envolvimento de servidores e ex-servidores do ministério em um esquema de cobrança de propinas que revertia recursos para o caixa do PDT.
Após a reportagem, Lupi afastou um dos envolvidos e afirmou que só deixaria o governo "abatido por bala". A presidente não gostou das declarações e ele se retratou logo depois.
No dia 12, uma nova publicação da "Veja" denunciou o uso de avião contratado por um dono de uma rede de Ongs beneficiária de convênios de mais de R$ 10 milhões com o Ministério do Trabalho.
Segundo interlocutores do Planalto, a presidente Dilma estaria esperando que o ministro do Trabalho desse explicações "consistentes" sobre as circunstâncias de sua viagem ao Maranhão em dezembro de 2009.
Presidente do Sindicato dos Professores registra ocorrência na polícia contra o prefeito de São Luís
Do Imirante.com
A presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luis (Sindeducação), a professora Lindalva Batista (foto), registrou boletim de ocorrência da Delegacia Especial da Mulher contra o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB). De acordo com a professora, ao tentar conversar com o prefeito, ele puxou seu terno e a chamou de “maluca”.
O caso ocorreu no fim da manhã desta quinta-feira (17), na Prefeitura de São Luís, durante a posse dos conselheiros municipais de Educação. “Quando eu fui falar com ele, ele veio de maneira muito agressiva, me chamou de maluca. Eu sabia que ele era acostumado a bater em estudantes, mas não sabia que ele batia também em professores! Então ele não me bateu porque ele disse que eu era mulher. Esse foi meu entendimento. É a segunda vez que ele me trata assim”, contou a professora Lindalva Batista.
Segundo a versão da professora, ela foi tentar falar com o prefeito João Castelo sobre alguns problemas que estão ocorrendo na Educação Municipal, relacionados às condições de trabalho dos professores.
Segundo Lindaval Batista, a prefeitura ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a aprovação do Estatuto do Professor. “Ele diz na ação que o estatuto foi eleitoreiro, que não foi aprovado de maneira correta, um absurdo!”, disse Lindalva.
Durante a discussão com o prefeito João Castelo, ele teria chamado um secretário para tentar resolver o problema. “Disse a ele que era importante falar com ele. Como ele não recebe ninguém, aproveitamos esses momentos para tentar conversar com ele”, completou a professora. Lindalva contou, ainda, que três vereadores presenciaram a cena: Batista, Ivaldo Rodrigues e José Joaquim. “Eles não fizeram nada, apenas me pediram calma”.
A presidente do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luis (Sindeducação), a professora Lindalva Batista (foto), registrou boletim de ocorrência da Delegacia Especial da Mulher contra o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB). De acordo com a professora, ao tentar conversar com o prefeito, ele puxou seu terno e a chamou de “maluca”.
O caso ocorreu no fim da manhã desta quinta-feira (17), na Prefeitura de São Luís, durante a posse dos conselheiros municipais de Educação. “Quando eu fui falar com ele, ele veio de maneira muito agressiva, me chamou de maluca. Eu sabia que ele era acostumado a bater em estudantes, mas não sabia que ele batia também em professores! Então ele não me bateu porque ele disse que eu era mulher. Esse foi meu entendimento. É a segunda vez que ele me trata assim”, contou a professora Lindalva Batista.
Segundo a versão da professora, ela foi tentar falar com o prefeito João Castelo sobre alguns problemas que estão ocorrendo na Educação Municipal, relacionados às condições de trabalho dos professores.
Segundo Lindaval Batista, a prefeitura ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a aprovação do Estatuto do Professor. “Ele diz na ação que o estatuto foi eleitoreiro, que não foi aprovado de maneira correta, um absurdo!”, disse Lindalva.
Durante a discussão com o prefeito João Castelo, ele teria chamado um secretário para tentar resolver o problema. “Disse a ele que era importante falar com ele. Como ele não recebe ninguém, aproveitamos esses momentos para tentar conversar com ele”, completou a professora. Lindalva contou, ainda, que três vereadores presenciaram a cena: Batista, Ivaldo Rodrigues e José Joaquim. “Eles não fizeram nada, apenas me pediram calma”.
Deputado quer instalar CPI para apurar o sumiço de R$ 73 milhões da Prefeitura São Luís
O deputado estadual Roberto Costa (PMDB), foto, subiu mais uma vez à tribuna da Assembleia Legislativa para pedir explicações sobre o sumiço dos R$ 73,5 milhões das contas da Prefeitura de São Luís. Desta vez, o parlamentar anunciou que vai dar entrada em um pedido para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Costa relatou que esteve na ultima-quarta no Ministério Público para dar entrada na ação que vai investigar o caso, já que o prefeito de São Luís não se manifestou sobre o assunto. “Ontem (16) , estive em audiência com a Dr.ª Fátima Travassos, Procuradora Geral de Justiça. Entramos com uma representação para que o Ministério Público possa entrar neste caso, que tem sido uma grande interrogação hoje na cidade de São Luís e no Maranhão. Nós fizemos uma denúncia, há mais de sete dias, daqui desta tribuna, a respeito do sumiço e até agora o senhor prefeito João Castelo não veio a público dar um esclarecimento para a população de São Luís” afirmou o parlamentar.
Roberto Costa afirmou que o pedido para a abertura de uma CPI se faz necessário para que a Assembleia Legistativa do Maranhão também apure o caso. Provavelmente na próxima semana o pedido de abertura de CPI deve ser votado em sessão. “Vai fazer três anos que o dinheiro está sumido e ninguém dá uma posição oficial. Então, em função desta ausência do prefeito em relação a uma posição oficial dele acerca de onde colocou os recursos é o nosso pedido de CPI” disse Costa.
Os colegas parlamentares, mesmo os de oposição, apoiaram a iniciativa do deputado Roberto Costa. “A oposição está do lado das investigações, doa em que doer, seja quem for o gestor” afirmou Marcelo Tavares (PSB).
A deputada Eliziane Gama (PPS) também concordou com Costa. “Eu queria também me somar ao deputado Roberto Costa, acerca desse silêncio. São 75 milhões de reais, para onde foi? O que foi feito? É um recurso de uma monta exorbitante que, inicialmente, foi direcionado para investimento urbanístico em São Luís, mas que nós não sabemos para aonde foi. A posição de V. Ex.ª (deputado Roberto Costa) é extremamente coerente, inclusive em termos uma CPI, porque a gente não sabe para onde foi e a população, no mínimo, precisa de uma resposta” disse Eliziane.
Bira do Pindaré (PT) reafirmou o discurso de Roberto Costa e cobrou explicações do prefeito João Castelo. “Há um dito sumiço de R$ 75 milhões, o que eu gostaria era que o prefeito se pronunciasse porque o seu silêncio é de certa forma uma conivência com aquilo que está sendo alegado. Por que o silêncio? Por que não responder? Por que não esclarecer? Eu acho que é obrigação de qualquer gestor independente de ser prefeito ou governador. O que quer que seja, tem que prestar conta e dizer o destino dos recursos que recebe” afirmou Bira.
A maioria dos parlamentares lamentou a ausência da deputada Gardênia Castelo (PSDB), filha de João Castelo, já que ela poderia também se manifestar e prestar esclarecimentos sobre o caso.
Costa relatou que esteve na ultima-quarta no Ministério Público para dar entrada na ação que vai investigar o caso, já que o prefeito de São Luís não se manifestou sobre o assunto. “Ontem (16) , estive em audiência com a Dr.ª Fátima Travassos, Procuradora Geral de Justiça. Entramos com uma representação para que o Ministério Público possa entrar neste caso, que tem sido uma grande interrogação hoje na cidade de São Luís e no Maranhão. Nós fizemos uma denúncia, há mais de sete dias, daqui desta tribuna, a respeito do sumiço e até agora o senhor prefeito João Castelo não veio a público dar um esclarecimento para a população de São Luís” afirmou o parlamentar.
Roberto Costa afirmou que o pedido para a abertura de uma CPI se faz necessário para que a Assembleia Legistativa do Maranhão também apure o caso. Provavelmente na próxima semana o pedido de abertura de CPI deve ser votado em sessão. “Vai fazer três anos que o dinheiro está sumido e ninguém dá uma posição oficial. Então, em função desta ausência do prefeito em relação a uma posição oficial dele acerca de onde colocou os recursos é o nosso pedido de CPI” disse Costa.
Os colegas parlamentares, mesmo os de oposição, apoiaram a iniciativa do deputado Roberto Costa. “A oposição está do lado das investigações, doa em que doer, seja quem for o gestor” afirmou Marcelo Tavares (PSB).
A deputada Eliziane Gama (PPS) também concordou com Costa. “Eu queria também me somar ao deputado Roberto Costa, acerca desse silêncio. São 75 milhões de reais, para onde foi? O que foi feito? É um recurso de uma monta exorbitante que, inicialmente, foi direcionado para investimento urbanístico em São Luís, mas que nós não sabemos para aonde foi. A posição de V. Ex.ª (deputado Roberto Costa) é extremamente coerente, inclusive em termos uma CPI, porque a gente não sabe para onde foi e a população, no mínimo, precisa de uma resposta” disse Eliziane.
Bira do Pindaré (PT) reafirmou o discurso de Roberto Costa e cobrou explicações do prefeito João Castelo. “Há um dito sumiço de R$ 75 milhões, o que eu gostaria era que o prefeito se pronunciasse porque o seu silêncio é de certa forma uma conivência com aquilo que está sendo alegado. Por que o silêncio? Por que não responder? Por que não esclarecer? Eu acho que é obrigação de qualquer gestor independente de ser prefeito ou governador. O que quer que seja, tem que prestar conta e dizer o destino dos recursos que recebe” afirmou Bira.
A maioria dos parlamentares lamentou a ausência da deputada Gardênia Castelo (PSDB), filha de João Castelo, já que ela poderia também se manifestar e prestar esclarecimentos sobre o caso.
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