Da coluna
Estado Maior
Em meio à alegria da folia momesca, a coluna enviou de fontes dos bastidores partidários três informações que, se confirmadas, poderão alterar expressivamente a corrida para a Prefeitura de São Luís.
Primeiro: emissários tucanos e integrantes do próprio PSB estariam fazendo forte pressão sobre o ex-deputado federal Roberto Rocha para que ele arquive o projeto de ser candidato a prefeito e aceite uma aliança com o PSDB.
A compensação seria a vaga de candidato a vice. Embalado pela direção nacional do PSB, que o quer candidato a prefeito de qualquer maneira, Roberto Rocha já teria respondido enfaticamente que mantém seu projeto de candidatura. A fonte da coluna, porém, garante que as tentativas de negociação vão continuar.
Segundo: a mesma investida feita contra a candidatura de Roberto Rocha teria sido feita com outros emissários e com ênfase menor, na direção da deputada Eliziane Gama, que há poucos dias foi "intimada" pelos chefes nacionais do seu partido, o PPS, a ser candidata a prefeita.
Como o PPS tem uma relação umbilical com o PSDB no plano geral, não será surpresa se Gama vier a aceitar a vaga de vice na chapa de Castelo, numa situação que nenhum tucano ouvido pela coluna admite.
Terceiro: o PDT estaria numa situação do tipo "entre a cruz e a espada", porque não terá candidato a prefeito em São Luís e está recebendo acenos do prefeito João Castelo (PSDB) para que se mantenha na aliança e indique o candidato a vice na chapa encabeçada pelo PSDB.
Parte do partido é a favor, mas o comando nacional não aprova o projeto. A mesma situação é vivida pelo partido em Imperatriz, onde o tucano Sebastião Madeira quer o PDT como aliado. O novo comando estadual do partido tem muito quer negociar para não marginalizá-lo.
Vamos aguardar os fatos.