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segunda-feira, 10 de setembro de 2012
TRE lança projeto fiscal eleitoral voluntário
O projeto “Fiscal Eleitoral Voluntário”, de iniciativa do juiz Fernando Mendonça (titular da 91ª zona eleitoral), será lançado às 17h desta terça-feira (11), no auditório Ernani Santos do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA), na presença dos membros do órgão, que acolheram a ideia.
“Queremos mostrar que é possível que um juiz admita um cidadão responsável para auxiliá-lo na fiscalização de todo o processo eleitoral, pois o fiscal voluntário é uma figura que não existe na legislação, mas este projeto pode dar o exemplo ao país de que a Lei pode acolhê-lo”, explica o magistrado.
Estão convidados para o lançamento os juízes eleitorais da capital, promotores de Justiça, a cúpula da Segurança Pública, inclusive da Polícia Militar, o Ministério Público da União e os moradores da área Itaqui-Bacanga, além de todos aqueles que se interessam pelo tema.
Validação- No dia 19 de agosto deste ano, o projeto foi validado pelos moradores da área Itaqui-Bacanga durante audiência pública realizada na região. Já no dia 26, quarenta e oito deles, que se disponibilizaram a funcionar como fiscais, concluíram o módulo de capacitação, que é um dos requisitos exigidos para atuar como tal.
Com informações do TRE-MA
Haroldo Sabóia diz que Edivaldo Holanda Jr esconde as velhas práticas e Castelo se sustenta na campanha com carcaça de VLT
Haroldo Sabóia (Foto: Zeca Soares) |
"Por trás do Holandinha tem muita velharia como o Aziz, que acabou com o governo Jackson Lago (PDT); o delegado Almir Macedo, que foi preso na década de 1990 durante a CPI do Crime Organizado e que hoje é secretário-geral do PTC; seu Weverton Rocha que destruiu o Ginásio Costa Rodrigues e que antes aparecia nas fotos de campanha do Holandinha e agora, nem em carreata é visto ao lado do candidato para não atrapalhar a imagem da campanha", declarou.
Haroldo Sabóia disse que essa é a prova de que estão escondendo do povo de São Luís as velhas práticas comandada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino. "Tudo isso sob o argumento de que são aliados da base do governo da presidente Dilma [Rousseff]", frisou.
Ele também voltou a criticar o caos na gestão do prefeito João Castelo (PSDB), que no seu entendimento, tenta ganhar a eleição apresentando para a população uma carcaça de VLT (Veículo Leve sob Trilhos). "Hoje, o Castelo exibe um vagão na área do Aterro do Bacanga, atrás do Terminal da Integração [da Praia Grande]. O mesmo se viu antes quando o então prefeito Jackson Lago apresentou em praça pública [no Largo do Carmo] uma maquete com obras virtuais", relembrou.
Para o candidato do PSOL, a única saída para São Luís é deixar de inventar candidaturas. "Tivemos candidatos inventados como em 1985, quando foi criada pelo próprio Castelo a figura de Gardênia nome de flor que ira tratar a cidade com amor. O que a gente viu foi um desastre de administração para nossa cidade. Entre 1988 e 92, foi inventada por Jackson Lago a figura da então prefeita Conceição Andrade, que depois traiu Jackson e hoje faz parte da coordenação do candidato Washington (PT). Portanto, esse quadro tem que mudar", enfatizou.
Eleitor vota "às cegas" no Brasil, diz juiz que ajudou a criar a Ficha Limpa
Juiz Márlon Reis |
Sem saber quem patrocina as campanhas de milhares de políticos, os brasileiros votam "às cegas" e a democracia do país fica em risco por causa da falta de transparência nas contas dos candidatos a cargos públicos.O autor dessa afirmação é o juiz Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa. Ele deu a declaração em entrevista do Poder e Política, projeto da Folha e do UOL.
Ocultar doador de campanha prejudica o eleitor, afirmou juiz que foi um dos idealizadores da Ficha Limpa. Ele falou ao UOL e à Folha em 6 de setembro de 2012. Para tentar mitigar a situação, Reis iniciou um movimento em sua jurisdição no interior do Maranhão exigindo dos candidatos locais informações detalhadas nas prestações de contas parciais, oferecidas antes da eleição.
Para evoluir mais, afirma o juiz, as entidades que integram o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) podem apresentar uma ação declaratória de inconstitucionalidade contra a lei que permite aos políticos divulgar suas contas só depois de eleitos. "Nós já temos uma Constituição da República que estabelece o princípio da publicidade (...) Uma democracia não combina com obscuridade", declara.
A ação de Márlon Reis nas cidades maranhenses de João Lisboa, Buritirama e Senador La Rocque inspirou o Tribunal Superior Eleitoral a exigir de todos os mais de 400 mil candidatos a cargos públicos neste ano a divulgação de nomes de doadores e de prestadores de serviço antes da realização da eleição de 7 de outubro. O problema é que a lei ainda permite aos políticos deixar a maior parte da prestação de contas para depois do pleito.
Contra essa frouxidão da lei é que Márlon Reis deseja ampliar a campanha do MCCE. Aos 42 anos, o filho de funcionário público que nasceu em Tocantins e fez carreira no Maranhão acha que pode fazer para a transparência das contas de campanha o que já foi realizado para a aprovar a Lei da Ficha Limpa.
A seguir, trechos da entrevista:
Folha/UOL - Os eleitores sabem o que está por trás das candidaturas antes de votar?
Márlon Reis - Nós estamos ainda longe de poder dizer que os eleitores sabem o que está por trás das candidaturas antes de votar.
O que falta?
Eu acho que não é exagero dizer que o brasileiro vota às cegas.
Por quê?
Há fatores que são de uma gravidade impressionante. Ainda é possível a realização de doações ocultas. Pessoas e empresas que querem doar e não aparecer o fazem por meio de um partido político ou de um comitê financeiro. Seu nome não é revelado [até] abril do ano seguinte às eleições, quando tudo já está resolvido.
Os eleitores só ficam sabendo quem doou para os candidatos depois de o político já estar eleito?
...E empossado e já estar há alguns meses no mandato. Embora a Justiça Eleitoral já esteja revelando nomes de doadores, que é uma grande conquista de 2012, grande parte das doações reveladas provém de fontes partidárias.
Ora, o candidato apresenta uma prestação de contas dizendo que recebeu o dinheiro do partido político. Mas não diz de quem o partido político recebeu. E aí é uma válvula, é um caminho pelo qual se abre espaço para o que se chama de doação oculta.
É um fenômeno forte, especialmente nas grandes capitais. Uma democracia não combina com obscuridade.
A democracia brasileira fica em risco por causa disso?
Fica. É um requisito, inclusive é um elemento de avaliação da qualidade de uma democracia, a identificação do nível de transparência. E quando se peca na transparência num ponto tão fundamental que é o de conceder ao titular do poder político, que é o cidadão, o volume de informações mínimo para que ele exerça conscientemente a sua opção eleitoral, aí nós estamos diante de um grave problema. Eu considero que se trata de uma violação de direitos humanos.
No caso das doações diretas ao candidato já há transparência suficiente?
Já melhorou bastante. Até as eleições passadas, é incrível, somente após a votação, e até 30 dias após a votação, era que o candidato estava obrigado a revelar o nome dos doadores. Tarde demais.
Qual a sua decisão no Maranhão a respeito dessa prática?
Em maio, eu passei, como juiz eleitoral, a aplicar uma regra diferente. Com base na Lei de Acesso à Informação, eu anunciei aos candidatos da minha Zona Eleitoral que eles também teriam de apresentar os nomes dos doadores. Fiquei feliz com a repercussão. O gesto foi seguido por vários juízes eleitorais de outros Estados. Até chegar ao Tribunal Superior Eleitoral, que no último dia 24 de agosto, por uma decisão da presidente [do TSE], ministra Cármen Lúcia, resolveu adotar isso como padrão. Mas ainda não é suficiente.
Por que não é suficiente?
Porque há apenas dois momentos para prestações de contas preliminares, que são 6 de agosto e 6 de setembro.
Um candidato então pode escamotear e apresentar contas preliminares agora e só depois da eleição um relatório muito mais completo?
Pode e é justamente aí que reside a fragilidade. Então, um problema é o das doações ocultas. O outro é o dessa reserva de tempo...
Como deveria ser?
Deveria ser em tempo real. Quem doa, o faz de forma a ser revelado isso imediatamente. E os recursos tecnológicos há muito tempo permitem isso de maneira fácil. Basta ser uma transação eletrônica com revelação automática na internet.
Seria necessário alterar a lei?
Eu entendo que não. Nós já temos uma Constituição da República que estabelece o princípio da publicidade.
Mas a lei é frouxa e permite que se mantenha o formato atual. Alguém teria de arguir a inconstitucionalidade da regra?
Qualquer regra que limite o acesso de eleitores ao conhecimento tempestivo, que impeça o eleitor de ter acesso a essa informação no tempo mais importante, que é o momento que antecede o voto, essa regra é flagrantemente inconstitucional.
Alguma entidade do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral poderia entrar com uma ação no STF requerendo a inconstitucionalidade da regra na Lei Eleitoral?
Poderia. Inclusive, o MCCE pautou esse tema entre as suas maiores preocupações. Foi ele que levou ao conhecimento oficial do Tribunal Superior Eleitoral o ato que nós baixamos lá em João Lisboa, a minha Zona Eleitoral. E foi esse mesmo movimento que postulou perante não apenas ao Tribunal Superior Eleitoral, como perante todas as presidências de TREs [Tribunais Regionais Eleitorais], a observância da Lei de Acesso à Informação.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
"Castelo comete crime eleitoral com a exibição do VLT", diz Ednaldo Neves
Ednaldo Neves (Foto: Zeca Soares) |
"O que a campanha do prefeito tem é muito estelionato eleitoral e muita falácia. Por exemplo, o VLT, todos nós sabemos que é uma obra grande, que compreende um cronograma de serviços e que apesar disso, antes de criar as condições para o funcionamento do transporte, a máquina já foi comprada e apresentada à população. Não há sequer um estudo de impacto ambiental", ressaltou Ednaldo Neves.
Ele destacou que a Prefeitura de São Luís não tem dinheiro para implantar o VLT e que quem deve bancar esse projeto é o governo federal. "Esse é um grande investimento que terá dinheiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), cujo recurso ainda não foi liberado", frisou.
Ednaldo chamou a atenção para a falta de transparência pública do governo municipal. Segundo ele, a transparência pública não consegue evoluir em São Luís. "Basta ver que o que aparece no site da Prefeitura ainda é prestação de contas de 2011. Em São Luís a gente se sente impotente, pois ninguém faz nada", enfatizou.
O candidato do PRTB também criticou a omissão da Câmara de Vereadores da capital pela injustificada ausência na fiscalização da gestão municipal. "A Câmara Municipal de São Luís tem feito tudo, menos fiscalizar o orçamento do município. Fiz uma solicitação à Casa pedindo vistas do exercício financeiro da Prefeito, referente ao ano de 2010, e isso nunca foi possível", acrescentou.
Ednaldo disse que no início da campanha eleitoral teve dificuldades por ser um nome ainda desconhecido do eleitorado de São Luís, mas que agora nesse segundo momento da campanha eleitoral já se sente à vontade. "Apesar disso, sou um candidato que enfrenta o desconhecimento. Tenho 1 minuto e 9 segundos de aparição na TV enquanto outros têm até mais de 12 minutos, como é o caso do candidato Washington (PT). Portanto, há uma distorção", criticou.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Maranhão é o terceiro estado no país a contar com resgate aeromédico
Ricardo Murad ao lado de Aluísio e médicos |
Nove médicos e 11 enfermeiros da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foram capacitados para atuar no transporte e resgate com utilização de helicópteros do GTA - conforme as exigências do Conselho Federal de Medicina (CRM), bem como as regulamentações aeronáuticas e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A solenidade de formatura foi presidida pelos secretários de Estado Ricardo Murad (Saúde) e Aluisio Mendes (Segurança Pública) e contou com a participação do comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Franklin Pacheco Silva; da delegada geral de Polícia Civil do Maranhão, Maria Cristina Resende; do coordenador geral do Grupo Tático Aéreo (GTA), Delcimar de Oliveira Silva; da gestora de Ações e Serviços de Saúde da SES, Maria do Socorro Bispo, familiares e convidados dos formandos.
Ricardo Murad parabenizou os médicos e enfermeiros que participaram voluntariamente do Curso de Resgate Aeromédico, o que vai possibilitar um trabalho mais eficiente no resgate aéreo dos pacientes. O transporte aeromédico é uma atividade que exige alto grau de especialização dos profissionais, tendo em vista que o traslado pode, em alguns casos, agravar o estado clínico do paciente. "Por isso, selecionamos profissionais com altíssima capacitação e muita experiência em atendimento de urgência e emergência", completou o gestor estadual de Saúde.
A capacitação foi realizada em parceria com a Secretaria de Segurança Pública. "Quero registrar a minha admiração e apoio incondicional ao trabalho que vem sendo realizado pelo sistema de Segurança Pública na destruição das estruturas do crime organizado no estado", ressaltou Ricardo Murad.
Aluisio Mendes enfatizou que a metropolização de São Luís e o crescimento de outros municípios do Maranhão demandaram a necessidade dos órgãos estaduais disporem de um mecanismo de resgate mais eficaz, em relação ao tempo de deslocamento. "Este helicóptero, dotado de duas UTIs completamente montadas, é um dos mais modernos do país e vai contribuir para uma abrangência mais ampla e eficiente no resgate de pacientes, antes exercido com muita competência e sem estrutura adequada pelos homens do Corpo de Bombeiros", acrescentou.
O curso teve duração de 80 horas aula, com as disciplinas de terminologia aeronáutica, conhecimentos técnicos, segurança de vôo, fisiologia de vôo, fraseologia operacional, adaptação ao meio líquido, embarque e desembarque de helicópteros, resgate em locais de difícil acesso e assistência ao paciente aerotransportado.
O médico Antonio Borba Lima, que era um dos formandos, agradeceu ao Governo do Estado pela oportunidade de participar do curso e relembrou as dificuldades enfrentadas durante a qualificação. "Todo o processo de transformação pelo qual fomos submetidos nos incentivou ainda mais a prosseguir nesta missão de salvar vidas".
Pacientes do Samu serão atendidos nas UPAs
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) firmou, nesta quinta-feira (6), com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de São Luís o Protocolo de Atendimento e Fluxo de Encaminhamento de Pacientes entre as Unidades de Pronto Atendimento 24 (UPAs) do Araçagi, Parque Vitória e Itaqui-Bacanga e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A medida veio após a Justiça Federal determinar que o Governo do Estado do Maranhão não impeça o acesso de qualquer ambulância ou outro veículo de gestão municipal ou federal às dependências das UPAs.
De acordo com o documento, os encaminhamentos serão feitos conforme a gravidade do paciente a ser diagnosticada de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Assim, o atendimento primário do usuário do Samu e sua remoção para as UPAs do Araçagi, Parque Vitória e Itaqui-Bacanga utilizará os protocolos de avaliação e classificação de potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento do paciente.
Para tanto, a equipe do Samu utilizará a classificação das cores “vermelho”, “amarelo”, “verde” ou “azul”, ou seja, do mais grave para o menos grave. Poderão ser encaminhados para as UPAs os pacientes classificados em situação de risco “amarelo” ou “verde” (casos clínicos como dor abdominal intensa, febre alta e enxaqueca).
Ainda de acordo com o documento, os usuários do Samu classificados em vermelho (casos graves, como infartos ou derrames) podem ser atendidos nas UPAs apenas para a estabilização imediata e permanecerão sob a responsabilidade do Samu, que deverá providenciar a remoção para as unidades municipais de referência, que são os hospitais Socorrão I, Socorrão II e Hospital da Criança.
Os pacientes classificados como “azul” – como constipação intestinal ou outras queixas crônicas que devem ter acompanhamento ambulatorial – não poderão ser encaminhados para as UPAs, pois poderão receber assistência do próprio Samu.
As ambulâncias do Samu também não levarão para as UPAS os pacientes politraumatizados ou que necessitem de procedimentos cirúrgicos, já que as unidades de pronto atendimento não realizam cirurgias.
A medida veio após a Justiça Federal determinar que o Governo do Estado do Maranhão não impeça o acesso de qualquer ambulância ou outro veículo de gestão municipal ou federal às dependências das UPAs.
De acordo com o documento, os encaminhamentos serão feitos conforme a gravidade do paciente a ser diagnosticada de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Assim, o atendimento primário do usuário do Samu e sua remoção para as UPAs do Araçagi, Parque Vitória e Itaqui-Bacanga utilizará os protocolos de avaliação e classificação de potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento do paciente.
Para tanto, a equipe do Samu utilizará a classificação das cores “vermelho”, “amarelo”, “verde” ou “azul”, ou seja, do mais grave para o menos grave. Poderão ser encaminhados para as UPAs os pacientes classificados em situação de risco “amarelo” ou “verde” (casos clínicos como dor abdominal intensa, febre alta e enxaqueca).
Ainda de acordo com o documento, os usuários do Samu classificados em vermelho (casos graves, como infartos ou derrames) podem ser atendidos nas UPAs apenas para a estabilização imediata e permanecerão sob a responsabilidade do Samu, que deverá providenciar a remoção para as unidades municipais de referência, que são os hospitais Socorrão I, Socorrão II e Hospital da Criança.
Os pacientes classificados como “azul” – como constipação intestinal ou outras queixas crônicas que devem ter acompanhamento ambulatorial – não poderão ser encaminhados para as UPAs, pois poderão receber assistência do próprio Samu.
As ambulâncias do Samu também não levarão para as UPAS os pacientes politraumatizados ou que necessitem de procedimentos cirúrgicos, já que as unidades de pronto atendimento não realizam cirurgias.
Vereador diz ser "pai" do VLT
Vereador Ivaldo Rodrigues |
Segundo ele, o VLT é uma aspiração de todos. "Fico bastante feliz pelo prefeito João Castelo (PSDB) ter acatado a nossa proposta, que vai dar maior dinâmica em nossa cidade, que carece de uma melhora no transporte de massa em nossa cidade", declarou.
Para Ivaldo Rodrigues, o VLT já é uma realidade, apesar de adversários ainda não acreditarem na proposta do prefeito.
Ex-vereador Jr do Mojó vai descansar na cadeia
Ex-vereador Junior do Mojó |
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão deve confirmar, nesta quinta-feira, a prisão do ex-vereador de Paço do Lumiar, Edson Arouche Júnior, o "Júnior do Mojó", que estava foragido desde outubro do ano passado.
Ele é o principal suspeito de ser mandante do assassinato do empresário Marggeon Andrade, ocorrido em 14 de outubro de 2011, no bairro Araçagi, no município de São José de Ribamar, situado na região metropolitana da Ilha de São Luís.
Mojó foi preso pela Polícia Federal na capital de São Paulo, de acordo com informações da Secretaria de Segurança. No entanto, as condições em que aconteceram a prisão ainda não foram confirmadas pela secretaria.
O outro acusado como autor intelectual do assassinato do empresário é o corretor de imóveis, Elias Orlando Nunes Filho, que chegou a ser preso, passou menos de 24 horas na prisão, mas acabou fugindo.
Três executores do crime estão presos. Depois a morte de Marggeon, foi criada uma Comissão de Delegados para investigar a grilagem de terra na região metropolitana de São Luís.
Assassinato- Marggion Andrade foi assassinado no dia 14 de outubro, com um tiro de revólver na nuca, quando chegava com o almoço de Roubert Sousa dos Santos, o Louro, contratado para vigiar o seu terreno, localizado à Rua Bonanza, no Araçagi. Enquanto o caseiro distraía a vítima, Alex de Sousa se aproximou pelas costas do empresário e o alvejou. A dupla contou com ajuda do menor, que vigiava o local. No terreno, os criminosos já haviam preparado a cova, na qual o corpo foi encontrado, na manhã do dia seguinte.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma disputa pela propriedade do terreno, que já era legalmente de Marggion Andrade, mas que foi revendido pela Imobiliária Territorial, por meio de documentos falsos, a mais quatro clientes.
O empresário assassinado, portanto, conforme garantiu a polícia, foi o primeiro comprador legal do lote e até iniciara a construção de uma casa, apesar das frequentes ameaças de morte que recebia, atribuídas no inquérito aos sócios da imobiliária.
Elias Orlando Filho chegou a ser preso por determinação da Vara Criminal de São José de Ribamar três dias após o crime, mas foi solto menos de 24 horas depois por um habeas corpus concedido pela desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão, Maria dos Remédios Buna, que julgou os indícios de seu envolvimento no crime como “suposições”. Segundo a polícia, o corretor já responde a processos por crimes de estelionato na capital, datados de 1981, 1994, e 2000.
Prisões- Com a conclusão do inquérito, foi decretada a prisão temporária dos supostos autores intelectuais do crime e de outras duas pessoas, identificadas como Francisco das Chagas Lima e Janice Oliveira Sousa. O casal, segundo a polícia, seria da Imobiliária Barramar e teria providenciado aos colegas sócios da Imobiliária Territorial toda a documentação para a revenda do lote pertencente a Marggion Andrade.
O inquérito tem mais de 350 páginas. Por determinação do secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, uma força-tarefa composta por delegados e investigadores estão trabalhando nas investigações sobre a grilagem de terras na Região Metropolitana de São Luís, constatada com o assassinato do empresário Marggion Andrade.
Segundo a polícia, somente em 1981 a quadrilha conseguiu revender de forma fraudulenta um loteamento com mais de mil terrenos, na área do Araçagi.
"Faremos um governo pautado na transparência pública", diz Edivaldo Holanda Jr
Edivaldo Holanda Jr (Zeca Soares) |
Edivaldo Holanda Jr destacou que sua campanha política já passou por dois momentos, mas que a ideia de aproximação com as comunidades continua sendo a tônica. "Temos uma campanha pautada no antes e depois do horário eleitoral no rádio e na TV. Antes do horário eleitoral gratuito na mídia, já estávamos caminhando e conversando com as pessoas nos bairros e ainda estamos nessa empolgação, mesmo nesse segundo momento", comeplementou.
Segundo o candidato do PTC, os quatro minutos no horário eleitoral estão sendo bem explorados, dando a oportunidade de entrar nas casas das pessoas e conversar com cada uma delas. "Também temos utilizado as redes sociais, por ser um meio eletrônico que nos garante grande espaço de divulgação", ressaltou.
Edivaldo Holanda Jr voltou a criticar a postura do prefeito João Castelo (PSDB) com a educação de São Luís. "A atual administração não quis dialogar e por isso, as greves dos professores avançaram no início deste ano. Foram 70 dias de greve. Na nossa administração, iremos dialogar com os movimentos sociais. Nossa meta é até 2019 melhorar os indicadores do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em nossa capital", enfatizou.
Ele destacou que sua adminsitração será pautada na transparência pública. "Coisa que o atual prefeito (Castelo) não fez", frisou. Para Edivaldo, a transparência tem que ocorrer na limpeza pública, no sistema de transporte, na saúde, na educação e nas diversas áreas do município.
Com relação ao VLT (Veículo Leve sob Trilhos), o candidato do PTC disse que se existe projeto para funcionamento do VLT, a população da cidade desconhece. "Ninguém é contra o VLT, mas o que somos contra é a falta de transparência. Se o prefeito estivesse preocupado em melhorar o sistema de transporte de São Luís, teria trabalhado desde o início de sua administração", observou Edivaldo.
Brasil é segundo país com maior número de consumidores de cocaína
Da Folha on line
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5) revelou que o Brasil é o segundo país com maior número de consumidores de cocaína no mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos.De acordo com o Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), 2,8 milhões de brasileiros são usuários da droga.
Foram entrevistados 4.607 indivíduos de 14 anos de idade ou mais. O estudo considerou o uso da cocaína em todas as suas formas --pó, crack, merla ou oxi.
Cerca de 6 milhões de brasileiros (ou 4% da população adulta) revelaram que já experimentaram a droga em algum momento da vida. Desses, 5,6 milhões já experimentaram ao menos a versão em pó.
Além disso, 14% dos usuários já injetaram cocaína ao menos uma vez. O levantamento também mostrou que 45% já experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos.
Somente no último ano, o crack foi utilizado por um em cada cem adultos, o que representa 1 milhão de pessoas. Ainda nos últimos 12 meses, a cocaína em pó foi a preferida: 78% dos usuários afirmaram que usam exclusivamente a forma aspirada. 5% disseram que costumam fumar os derivados da droga e 17% usam as duas formas. 27% dos consumidores falaram que usaram a droga todos os dias ou mais de duas vezes por semana no último ano.
A maioria dos usuários (78%) considera fácil conseguir cocaína. Além disso, 10% dos entrevistados confessaram que já venderam parte da droga que possuíam, o que constitui o crime de tráfico.
A pesquisa foi feita pelo Inpad (Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas), da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O Sudeste é a região com maior número de consumidores: 1,4 milhão ou 46% dos usuários. Em segundo lugar está o Nordeste, onde 800 mil de pessoas utilizam cocaína (27% de todos os consumidores do país). Norte e Centro-Oeste empataram, com 300 mil de pessoas cosumindo cocaína, o que equivale a 10%.
Brasil ocupa segundo lugar em consumo da droga |
Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (5) revelou que o Brasil é o segundo país com maior número de consumidores de cocaína no mundo, ficando atrás somente dos Estados Unidos.De acordo com o Lenad (Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), 2,8 milhões de brasileiros são usuários da droga.
Foram entrevistados 4.607 indivíduos de 14 anos de idade ou mais. O estudo considerou o uso da cocaína em todas as suas formas --pó, crack, merla ou oxi.
Cerca de 6 milhões de brasileiros (ou 4% da população adulta) revelaram que já experimentaram a droga em algum momento da vida. Desses, 5,6 milhões já experimentaram ao menos a versão em pó.
Além disso, 14% dos usuários já injetaram cocaína ao menos uma vez. O levantamento também mostrou que 45% já experimentaram cocaína pela primeira vez antes dos 18 anos.
Somente no último ano, o crack foi utilizado por um em cada cem adultos, o que representa 1 milhão de pessoas. Ainda nos últimos 12 meses, a cocaína em pó foi a preferida: 78% dos usuários afirmaram que usam exclusivamente a forma aspirada. 5% disseram que costumam fumar os derivados da droga e 17% usam as duas formas. 27% dos consumidores falaram que usaram a droga todos os dias ou mais de duas vezes por semana no último ano.
A maioria dos usuários (78%) considera fácil conseguir cocaína. Além disso, 10% dos entrevistados confessaram que já venderam parte da droga que possuíam, o que constitui o crime de tráfico.
A pesquisa foi feita pelo Inpad (Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas), da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O Sudeste é a região com maior número de consumidores: 1,4 milhão ou 46% dos usuários. Em segundo lugar está o Nordeste, onde 800 mil de pessoas utilizam cocaína (27% de todos os consumidores do país). Norte e Centro-Oeste empataram, com 300 mil de pessoas cosumindo cocaína, o que equivale a 10%.
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