Raimundo Cutrim volta a criticar articulação contra sua pessoa |
O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) voltou a se defender e atacar na Assembleia Legislativa. Em pronunciamento na sessão de ontem, o parlamentar voltou a negar qualquer envolvimento com o caso Décio Sá e que estaria em curso “uma campanha sórdida, criminosa, espúria” e direcionada, especificamente, a atingir sua honra e sua dignidade.
Cutrim disse que a honra e a dignidade pessoal dele não foram atingidas, mas atingiu a própria família, os amigos e a Assembleia, porque muitos dos colegas de plenário “têm dúvidas da minha participação no crime de homicídio de Décio Sá, na agiotagem e na grilagem de terras”.
O parlamentar fez um breve relato da vida sofrida que enfrentou até se formar em Direito, passar no concurso de agente e depois para delegado da Polícia Federal e secretário de Segurança do Maranhão. Na oportunidade, ele prestou também homenagem ao pai já falecido.
“Mas graças a Deus o meu trabalho e sacrifício não foram em vão. Tive reconhecimento dos poderes constituídos, da imprensa e, sobretudo, do povo do meu Estado. E recebi o convite para entrar na vida pública, me surpreendi, porque eu nunca me vi como um político, me via como um servidor público em favor da justiça e, consequentemente, como dizia Jesus Cristo nas suas pregações, ‘um servo não serve a dois senhores e, se tem que dar, dá o que é de César a César e a Deus o que é de Deus’”, declarou Cutrim.
E acrescentou: “Se eu declarasse que tenho sido um político como fui um secretário de Segurança, eu estaria faltando com a verdade para mim mesmo, mas isso não quer dizer que eu pense um dia querer voltar como secretário, o meu tempo já passou. Quero agora é aprender a ser político, porque como dizia Aristóteles: ‘É atividade política a mais nobre de todas as atividades do ser humano, ao ponto de concluir que todo o homem é um animal político’”.
Com informações da Assembleia Legislativa