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terça-feira, 1 de agosto de 2017

Agosto começa com greve geral de professores em São Luís


O que era para ser um retorno festivo à sala de aula, a situação foi totalmente adversa. Milhares de alunos da rede municipal de ensino de São Luís amanheceram nesta terça-feira, 1º, sem perspectivas, por conta da greve geral, deflagrada por tempo indeterminado pelos professores da capital. 

Segundo a presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação na capital (Sindeducação), Elisabeth Castelo Branco, a paralisação é o contra-ataque da categoria que continua sendo desrespeitada pela Prefeitura, que oferece escolas sem a mínima condição, sem infraestrutura e nega o reajuste anual dos professores.

A greve já havia sido definida em Assembleia Geral da categoria, ocorrida no final de junho, pelos professores, sob justificativa de não terem chegado a um diálogo que avançasse nas negociações. A categoria solicita um reajuste salarial de 7%, sendo que o secretário de Educação, Moacir Feitosa, alega que a Prefeitura não dispõe de recursos e que já fez alguns repasses nos vencimentos dos educadores.

Para a presidente do Sindeducação, além de um instrumento constitucional, essa é uma luta da categoria dos professores pela garantia de uma educação pública municipal de qualidade para crianças e jovens de São Luís.

João Alberto deve ficar de fora da disputa ao Senado em 2018


Com a confirmação de lançamento das pré-candidaturas de Sarney Filho (PV) e Edison Lobão (PMDB) ao Senado, em 2018, pelas hostes do grupo Sarney, automaticamente já está descartada uma eventual candidatura à reeleição do senador João Alberto (PMDB/foto) no próximo pleito.

No atual cenário pré-eleitoral, o grupo político da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que deve concorrer pela quinta vez ao governo do Maranhão, praticamente já bateu o martelo e terá dois possíveis candidatos em potencial para ocupar as duas vagas abertas, na eleição do ano que vem à Câmara Alta.

Ainda não se sabe se o senador João Alberto pode vir a disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou se o parlamentar vai apostar numa vitória nas urnas da ex-governadora Roseana, em 2018, podendo vir a ocupar uma posição de destaque num novo cargo no Palácio dos Leões.

Vale aguardar!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Bolsonaro diz deixar o PSC por culpa do governador Flávio Dino


O deputado federal Jair Bolsonaro (foto), pré-candidato à Presidência da República, em 2018, disse que está deixando o PSC por não concordar com a aliança de seu partido com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em 2016. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse ter ficado "decepcionado" com a aliança espúria mantida entre o PSC e os comunistas de plantão.

A saída de Bolsonaro do PSC já era dada como certa desde 2017, e o candidatável a presidente do Brasil deve mesmo desembarcar de mala e cuia no Partido Ecológico Nacional (PEN).

Bolsonaro aguarda apenas a abertura da janela partidária que deve ocorrer em março do próximo ano para confirmar sua desfiliação do PSC.

Sarney Filho pode deixar ministério e voltar à Câmara


O ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), pode retornar, temporariamente, nesta quarta-feira, 2, ao mandato de deputado federal para apenas validar seu voto na bancada maranhense contra a denúncia de corrupção passiva que pesa na Casa em desfavor do presidente da República, Michel Temer (PMDB). 

Assim como os demais ministros de governo que possuem mandato eletivo na Câmara dos Deputados, Sarney Filho pode vir a ser escalado por Temer para reforçar a sua base de apoio contrária à denúncia do procurador geral da República, Rodrigo Janot, que paira nas hostes do Legislativo e que deve ter um desfecho no decorrer desta semana, com a volta aos trabalhos pós-recesso parlamentar.

As acusações do Ministério Público Federal (MPF) contra Temer têm como base a delação premiada dos executivos da J&F, controladora da JBS. Por se tratar do presidente da República, o Supremo Tribunal Federal (STF) só poderá analisar a denúncia se receber autorização da Câmara.

Portanto, caberá aos deputados, no plenário da Casa, a palavra final sobre autorizar ou não a continuidade do processo no Poder Judiciário. Para que a denúncia contra Temer seja autorizada, ao menos 342 deputados terão que votar contra o parecer aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do relator Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomenda a rejeição da denúncia.

Maioria da bancada maranhense irá repudiar denúncia contra Temer na Câmara


De um universo de 18 deputados, que compõem a bancada maranhense na Câmara Federal, apenas cinco parlamentares devem votar favoráveis ao recebimento da denúncia de corrupção passiva, apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer (PMDB). A votação está prevista para acontecer na próxima quarta-feira, 2, no plenário da Casa.

Até o momento, apenas os deputados Rubens Pereira Junior (PCdoB), Zé Carlos (PT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB) e Weverton Rocha (PDT) já se posicionaram a favor do recebimento da denúncia contra Temer. Os demais parlamentares da bancada ainda não se definiram sobre a situação. Uma boa parcela prefere aguardar decisões de seus partidos políticos para apresentar seus votos. Outros, colocam-se na posição de indefinidos.

O governo do presidente Michel Temer acredita já dispor de de 260 a 280 votos pelo arquivamento da denúncia na Câmara Federal. O quantitativo necessário é de 172 votos para barrar o acolhimento da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR).

Deputados da bancada maranhense contra a denúncia da PGR:

Hildo Rocha (PMDB)
Aluisio Mendes (Podemos)
Cleber Verde (PRB)
João Marcelo Souza (PMDB)
José Reinaldo Tavares (PSB)
Junior Marreca (PEN)
Juscelino Filho (DEM)
Pedro Fernandes (PTB)
Victor Mendes (PSD)
Waldir Maranhão (PP)
André Fufuca (PP)
Alberto Filho (PMDB)

domingo, 30 de julho de 2017

Agenda de ministro da saúde no Maranhão não contempla governador do PCdoB


A agenda de desembarque do ministro da Saúde, Ricardo Barros (foto), nesta segunda-feira, 31, em São Luís, não inclui nenhuma visita de cortesia ao governador Flávio Dino (PCdoB). Logo às 7h30, está agendada uma  ida do gestor ao Hospital Aldenora Bello, no bairro do Monte Castelo, considerada unidade de referência no tratamento do câncer no Maranhão.

Já às 9 horas, o ministro deve se reunir com prefeitos e integrantes da área da saúde, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), no bairro da Cohama.

A expectativa é de que o ministro deve se encontrar com a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) para tratar de assuntos pertinentes ao setor no estado.

sábado, 29 de julho de 2017

Marqueteiro de Edinho Lobão tenta salvar Temer do procurador Janot


O marqueteiro Elsinho Mouco (foto), que dirigiu a campanha eleitoral do suplente de senador e empresário Edinho Lobão (PMDB), em 2014, está envolvido em ações de enfrentamento ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da República Michel Temer (PMDB). Na oportunidade, o então candidato ao governo do Maranhão perdeu a eleição para o atual governador Flávio Dino (PCdoB).

O marqueteiro já esteve em conversa com o chefe da União para discutir estratégias de enfrentamento a Janot, faltando apenas alguns dias para apreciação e votação da matéria no plenário da Câmara Federal, previsto para o dia 2 de agosto.

Elsinho Mouco tem dado provas à imprensa que a linha do discurso do Palácio do Planalto será cobrar provas do procurador Rodrigo Janot, que acusa o presidente Michel Temer do crime de corrupção passiva. O marqueteiro chama a peça do Ministério Público Federal (MPF) de peça de ficção.

"Vamos para o enfrentamento. Mas o tom está definitivo: vamos perguntar sobre as provas, vamos questionar (Rodrigo) Janot", disparou o marqueteiro Elsinho Mouco.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Marcial Lima irá lançar fórum de discussão nos bairros de São Luís


O vereador Marcial Lima (PEN) irá lançar no dia 19 de agosto a primeira reunião do fórum permanente de discussão sobre os bairros de São Luís. Segundo o parlamentar, os moradores dessas localidades precisam ser ouvidos. "Está passando da hora de haver um grande debate sobre os principais núcleos habitacionais da capital maranhense", declarou.

Marcial Lima disse que os problemas são muitos e a participação popular é fundamental nessa hora. "O fórum quer ouvir você e tentar encontrar com as autoridades e o povo, uma saída para melhorar os setores de infraestrutura, educação e saúde, mobilidade urbana, segurança, turismo, cultura, esporte e tantas outras solicitações feitas pelas pessoas que aqui vivem", frisou.

Ele acrescentou que nesta primeira etapa do fórum será discutido o projeto de revitalização do canal do Turu, com a participação direta de moradores, empresários, gestores e pessoas que têm vínculo com essas regiões de São Luís. 

"Essa corrente de diversos segmentos dos bairros, por meio de um fórum permanente, mostra a força e a unidade da população que defende como prioridade a urbanização já", enfatizou Marcial Lima.

Sarney deve acompanhar de perto análise da denúncia contra Temer na Câmara


O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB) deve ser um dos interlocutores na Câmara Federal, em Brasília, que deve analisar nesta próxima semana a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. A denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e será apreciada pelos deputados em votação aberta, nominal e transmitida ao vivo pelos canais de comunicação.

Nos últimos dias o ex-presidente Sarney tem participado de eventos ao lado do presidente Michel Temer, como foi o caso da solenidade de posse do novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, no Palácio do Planalto. Há quem especule que Sarney tem dado todo suporte como conselheiro-mor do PMDB, mantendo conversas com membros do partido e até mesmo aconselhando outros parlamentares a não aceitar a denúncia contra Temer.

Sarney também vem mantendo conversas com membros da bancada federal do Maranhão para que os parlamentares possam votar em massa contra as denúncias que pairam na Câmara contra o presidente, sob justificativa de que o estado pode vir a ser prejudicado em várias áreas.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Oposição ao prefeito na Câmara pode ganhar forças que lotariam um ônibus


A troca no comando da Saúde no município de São Luís deve crescer a base de oposição ao prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT/foto), nas hostes da Câmara de Vereadores. Reeleito com o apoio da maioria no Legislativo para mais um mandato de quatro anos, a gestão do chefe do Executivo passou por várias insurgências de aliados ao longo do primeiro semestre deste ano e ao que tudo indica, iniciará o segundo semestre com a possibilidade de aumentar ainda mais o grau de insatisfação em sua base de apoio.

A dramática exoneração da então secretária municipal de Saúde, a médica Helena Duailibe, deve acirrar os ânimos já a partir do dia 1º de agosto, quando os vereadores retomam os trabalhos na Câmara, após o recesso, momento em que os discursos inflamados devem se voltar para o mais recente fato político na capital maranhense.

Não poderia ser diferente já que o vereador Afonso Manoel (PRP), esposo da demissionária Helena Duailibe, dá mostra clara de que não ficou nada satisfeito com a atitude intempestiva do prefeito Edivaldo. Até antes das férias na Câmara, o parlamentar era um dos ferrenhos defensores do gestor municipal, tendo inclusive trocado farpas com o colega de parlamento, Marcial Lima (PEN), por conta do edil ter criticado a gestão na Saúde e por conta do município ter cortado cerca de R$ 2 milhões da pasta, ampliando a crise no setor.

A médica Helena Duailibe e o vereador Afonso Manoel
No entanto, Afonso Manoel deve engrossar o coro oposicionista na Casa ao lado de vereadores como Francisco Chaguinhas (PP), Estevão Aragão (PSB), Professor Sá Marques (PHS), Cézar Bombeiro (PSD) e outros que têm se mostrado insatisfeitos com a política isolacionista adotada pelo prefeito Edivaldo.

O vereador Afonso Manoel parece não engolir mesmo a forma depreciável como sua esposa foi demitida, pelas redes sociais, depois de ter prestado relevantes serviços à pasta, ter sido nas eleições de 2016, o esteio na campanha à reeleição do gestor pedetista e de ter segurado a barra da gestão municipal desde 2014, quando ninguém mais acreditava na reviravolta da administração na capital maranhense.

Para Afonso Manoel, o preço foi alto demais e a contrapartida foi a humilhante exoneração da então titular da Semus. "Os amigos são testemunhas do passado e eles são nossos espelhos, que através deles, podemos nos olhar", destacou o parlamentar ainda ressentido com a atitude imposta contra sua companheira de todas as horas.

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