O que era para ser um retorno festivo à sala de aula, a situação foi totalmente adversa. Milhares de alunos da rede municipal de ensino de São Luís amanheceram nesta terça-feira, 1º, sem perspectivas, por conta da greve geral, deflagrada por tempo indeterminado pelos professores da capital.
Segundo a presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação na capital (Sindeducação), Elisabeth Castelo Branco, a paralisação é o contra-ataque da categoria que continua sendo desrespeitada pela Prefeitura, que oferece escolas sem a mínima condição, sem infraestrutura e nega o reajuste anual dos professores.
A greve já havia sido definida em Assembleia Geral da categoria, ocorrida no final de junho, pelos professores, sob justificativa de não terem chegado a um diálogo que avançasse nas negociações. A categoria solicita um reajuste salarial de 7%, sendo que o secretário de Educação, Moacir Feitosa, alega que a Prefeitura não dispõe de recursos e que já fez alguns repasses nos vencimentos dos educadores.
Para a presidente do Sindeducação, além de um instrumento constitucional, essa é uma luta da categoria dos professores pela garantia de uma educação pública municipal de qualidade para crianças e jovens de São Luís.
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