Na eleição de 2014, o PCdoB do governador Flávio Dino fez acordos espúrios com Deus e o Diabo para se eleger ao Palácio dos Leões. Foi então que o PSDB entrou no grupo de alianças partidárias, tendo até o presidente nacional da legenda afastado, senador Aécio Neves (MG), desembarcado em São Luís para garantir apoio incondicional ao plano comunista de governar o Maranhão e derrubar o espólio da família Sarney.
Agora, quase um ano antes das eleições de 2018, a turma de Dino já repensa o grau de promiscuidade que pode ser um atrelamento com o PSDB, já que o partido enfrenta o olho do furacão na operação Lava Jato com a suspensão do mandato do senador Aécio Neves pela Primeira Turma de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Aécio também está condicionado a uma prisão domiciliar noturna além de ter de entregar o passaporte, sob o risco de não deixar o país à revelia. O PSDB do vice-governador Carlos Brandão, que preside o tucanato maranhense, silencia sobre o assunto, mas não esconde que o partido vive um momento de turbulência interna.
Em junho deste ano, o tucano Aécio Neves foi denunciado pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelos crimes de corrupção passiva e obstrução à Justiça. O senador, aliado do governador Flávio Dino, foi gravado em uma conversa com o empresário e delator Joesley Batista, em um hotel em São Paulo, na qual teria pedido R$ 2 milhões para custeio de sua defesa na Lava Jato.
Mesmo diante de tantas evidências, será que os dinistas ainda querem o apoio incondicional do PSDB de Aécio Neves?