Editorial
A partir desta segunda-feira, 3, o recesso parlamentar chega ao fim e, de fato, inicia-se o ano eleitoral que terá desdobramentos até o primeiro domingo de outubro, quando teremos pelo país a realização das eleições municipais em 5.570 cidades, que escolherão seus candidatos a prefeito e vereador de diversas matizes político-partidárias.
Congresso Nacional, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, por meio de seus representantes, todos estarão com o foco direcionado para o pleito vindouro. Esse é o período em que o tradicional "recesso branco" entra em ação já que os parlamentares se desdobram, uns através de apoios e outros, em busca de reeleição.
Esse ano, teremos uma eleição atípica, já que as disputas proporcionais para o cargo de vereador não poderão mais ter coligações partidárias diversas; no entanto, para prefeito continua liberada a política de alianças entre as legendas, o que deve gerar uma mistura de siglas em busca do melhor caminho para vencer nas urnas, na famosa coalisão e conveniências.
Apesar de oficialmente o ano eleitoral estar dando a largada, o tabuleiro de xadrez político-partidário já se movimenta a todo vapor nos bastidores, onde realmente acontecem os desdobramentos necessários e as conversas de pé de ouvido, de onde fluem toda enxurrada de articulações que desembocam na escolha do eleitorado que elegem seus novos representantes para os próximos quatro anos.