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sexta-feira, 12 de março de 2021

Para não ver sua popularidade despencar, Dino evita lockdown no Maranhão e adota novas medidas restritivas contra a covid que não impedem colapso na saúde


Ao invés de ter decretado o indigesto, mas preventivo, lockdown no Maranhão, assim como fez o governo do Ceará, o governador Flávio Dino (PCdoB), com medo de ver sua popularidade despencar e de olho nos votos para 2022, preferiu adotar novas medidas restritivas que apenas amenizam o caos já instalado no estado por conta do agravamento da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Vale ressaltar que hoje o Maranhão já conta com diversos municípios com mais de 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, o que segundo especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) configura colapso no sistema de saúde pública, como é o caso de São Luís.

Pelas recentes medidas anunciadas nesta sexta-feira, 12, pelo chefe maior do Palácio dos Leões, os donos de bares e restaurantes terão que permanecer com seus estabelecimentos fechados por uma semana, a partir da próxima segunda-feira, 15, e terão de se conformar com um auxílio emergencial de R$ 1.000,00.

No entanto, igrejas e templos evangélicos poderão continuar funcionando com uma capacidade reduzida, no limite de 30% em toda região metropolitana de São Luís, que engloba além da capital os municípios adjacentes de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Já escolas das redes pública e privada e universidades federal e estadual permanecerão fechadas, enquanto o comércio da Grande Ilha pode funcionar livremente das 9h às 21h, cuja balança não consegue evidenciar equilíbrio, promovendo nova disseminação do vírus em pontos comerciais da cidade, onde há grande concentração popular.

Para o setor cultural, que já anda bem capenga desde o ano passado, por conta da pandemia, artistas e promotores de eventos terão de se contentar com um auxílio emergencial estadual de R$ 600,00. Vale lembrar que a classe anda "P" da vida com as ações dinistas, tanto que fizeram protesto na semana passada em frente ao Palácio dos Leões.

Tanto donos de bares e restaurantes, quanto representantes do setor cultural, terão que fazer cadastro no site da Secretaria da Indústria, Comércio e Energia.

Por enquanto, parecem ser isto o que o governo do Maranhão tem para conter o avanço da covid-19 no estado, desagradando muitos e agradando alguns apaniguados.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Brasil não é um país para principiantes: use máscara contra a Covid-19

E agora Braide: decretar ou não lockdown em São Luís que já conta com 94% dos leitos de UTI ocupados pela covid-19



Sei que se trata de uma das medidas mais extremas econômica e psicologicamente em tempos da pandemia da covid-19. Mas um questionamento que não quer calar: o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) deve ou não decretar o instituto do lockdown na capital maranhense? 

O governador Flávio Dino (PCdoB) vem tirando o corpo fora, para não desagradar empresários, comerciantes e não abalar sua popularidade pré-eleitoral para 2022. O chefe do Palácio dos Leões literalmente jogou a bomba no colo dos 217 prefeitos maranhenses sobre que decisão tomar, mediante a grave crise sanitária da segunda onda avassaladora do novo coronavírus no Brasil e no mundo.

Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), São Luís está com 94% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, beirando o caos total, o que pode configurar no colapso do sistema em breve, caso não haja uma mudança radical nos casos graves de internação de pacientes.

Atualmente, a capital maranhense aparece entre as 13 cidades do país com índice de ocupação acima dos 90% e cuja tendência de revertimento, considerada de difícil resolução emergencial.

Sem vacinas a contendo para atender a demanda populacional, a única saída pode ser medidas extremas de contenção no município para frear a disseminação do vírus, que no Maranhão já chega a quase 5.400 mortes, em um pouco mais de um ano de pandemia anunciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Câmara aprova projeto de lei que libera Prefeitura de São Luís a adquirir vacinas contra a Covid direto de fabricantes


A Câmara de Vereadores de São Luís aprovou, em caráter extraordinário-remoto na quarta-feira, 10, projeto de lei nº 060/2021, do Executivo, que ratifica o protocolo de intenções firmado entre municípios brasileiros, tendo a capital maranhense como signatária, para constituição do Consórcio Nacional de Vacinas (Conectar).

A proposta visa a aquisição de imunizantes para o combate à pandemia do novo coronavírus, além de outras finalidades de interesse público, relativas à aquisição de medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.

Com a aprovação do PL, o prefeito Eduardo Braide (Podemos) fica autorizado a adquirir novas doses de vacina contra a Covid-19, direto dos fabricantes, caso o Governo Federal não cumpra com a aquisição de novos imunizantes dentro do estabelecido pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

Horas depois da matéria ter sido aprovada pelo plenário do Legislativo, o prefeito sancionou o projeto, em regime de urgência. O Conectar é uma iniciativa da Frente Nacional dos Prefeitos, com prazo de duração por tempo indeterminado e que objetiva unir forças para combater o novo coronavírus.

Para o presidente da Câmara, vereador Osmar Filho (PDT), mais uma vez o Legislativo demonstra responsabilidade com a coisa pública, principalmente quando se trata de garantir ações para combater a pandemia da Covid. 

“Esta Casa nunca se furtará de suas responsabilidades e manterá a harmonia e independência necessárias com o Executivo, priorizando os interesses do cidadão, principalmente num momento de crise sanitária que atravessa o país”, declarou o parlamentar.

Para o prefeito Eduardo Braide, a iniciativa da Câmara Municipal visa contribuir para agilizar a imunização da população ludovicense, permitindo a cooperação e facilidade no atendimento de eventuais demandas por medicamentos, insumos e equipamentos necessários aos serviços públicos municipais de saúde.

“Vale ressaltar, também, que a participação de São Luís, no Conectar, em nada altera o recebimento de doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde ao nosso município, no âmbito do Plano Nacional de Imunização pelo Governo Federal”, destacou o prefeito Braide.

quarta-feira, 10 de março de 2021

Lula fala ao Brasil: acompanhe ao vivo a entrevista coletiva #FalaLula

Flávio Dino já tem um pé no Senado para 2022


EDITORIAL

As últimas notícias pró-Lula na Justiça, com a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular e zerar três processos contra o ex-presidente da República, não tornaram apenas o petista elegível para 2022, como também abortaram o plano do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), de sair candidato ao Palácio do Planalto.

Caso seja confirmada a legalidade de Lula em se candidatar nas próximas eleições gerais, só resta ao governador maranhense se lançar candidato ao Senado da República, concorrendo à única vaga a ser aberta pelo seu adversário político, senador Roberto Rocha (PSDB), que encerrará o mandato de oito anos e deve disputar o governo do Maranhão.

Muitos analistas sempre acharam as pretensões de Dino, em alçar o topo do Palácio do Planalto, "deverasmente" precipitadas. No entanto, o governador comunista vinha se articulando nacionalmente, na busca de aliados que pudessem concretizar esse sonho cor-de-rosa.

Porém, os ventos mudaram radicalmente e agora, Lula é o nome mais forte no confronto eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que buscará, naturalmente, a reeleição.

Portanto, como se pode observar, resta apenas a Dino o consolo de sair candidato ao Senado, com chances reais de sentar na cadeira do seu arquirrival tucano Roberto Rocha, pelos próximos oito anos de mandato.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Weverton cada vez mais perto de confirmar pré-candidatura ao Palácio dos Leões em 2022


Vai ficando cada vez mais clara a intenção do PDT maranhense em voltar a ser protagonista na corrida sucessória ao Palácio dos Leões em 2022, com a saída natural do governador Flávio Dino (PCdoB) do cargo para concorrer ao Senado da República.

Desde 2009, quando o saudoso governador Jackson Lago teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo substituído pela ex-governadora Roseana Sarney (na época no PMDB, hoje MDB), que o PDT perdeu o poder majoritário no comando do Palácio dos Leões.

De lá pra cá, o partido passou por transformações diversas, tendo como dirigente o atual senador Weverton Rocha, que vem roubando a cena política na base aliada do governador Flávio Dino e já desponta como um dos nomes fortes do PDT para substituir o líder comunista.

No último fim de semana, o presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, defendeu em uma live (foto) a pré-candidatura do senador pedetista para voltar a governar o Maranhão, a partir das eleições de 2022, mediante o crescimento da legenda no estado.  

Mais de 20 governadores começam a adotar ações unificadas contra a disseminação da Covid-19


A partir desta terça-feira, 9, pelo menos 23 governadores irão adotar ações unificadas de isolamento social e outras medidas para conter o contágio e a disseminação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) nos estados. 

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena o diálogo entre os chefes de Executivo estaduais e o Ministério da Saúde, disse ao portal Congresso em Foco que a ideia é que a mobilização dure até o dia 14 de março, domingo da próxima semana.

Até o momento, os únicos governadores que não assinaram foram Antonio Denarium (PSL-RR), Marcos Rocha (PSL-RO), Gladson Camelli (PP-AC) e Mauro Carlesse (DEM-TO).

Com o agravamento dos casos de coronavírus, diversos estados têm adotado medidas de restrição de movimento, como o fechamento de atividades não essenciais ou a diminuição do horário de funcionamento.

A ação dos governadores acontece uma semana depois de o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) cobrar do governo federal diretrizes claras para o enfrentamento à pandemia, algo que durante toda a crise da covid ainda não aconteceu.

Com informações do Congresso em Foco

sexta-feira, 5 de março de 2021

Prefeitos maranhenses podem entrar na justiça contra governo Dino se não receberem novas doses de vacina contra a Covid


Mais de 150 prefeitos maranhenses se mostraram indignados com recentes declarações do governador Flávio Dino (PCdoB) de que os municípios que não atingirem a cobertura vacinal de até 60%, contra a pandemia da Covid-19, não receberão as novas doses do imunizante distribuído pelo Ministério da Saúde e repassado pelo governo às 217 cidades do estado.

As declarações do governador comunista são contrárias ao que pregam a maioria dos gestores municipais, que alegam estar cumprindo o calendário do Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal.

Secretários municipais já admitem que caso não sejam enviadas as doses para vacinação em suas cidades, a única alternativa viável será entrar na justiça contestando as afirmativas feitas pelo governador.

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Erlânio Xavier (foto), destacou a necessidade dos municípios receberem novas doses de vacinas contra o novo coronavírus.

Ele ressaltou que o Maranhão já ultrapassou a casa de 5 mil mortes e os 220 mil casos da Covid-19. "Portanto, estamos enfrentando um aumento preocupante do número de casos e ações em conjunto são urgentes para salvar vidas. Vamos seguir trabalhando para conter o avanço da doença no estado", enfatizou o prefeito Erlânio.

Segundo o presidente da Famem, a responsabilidade do governo federal é comprar novas doses de imunizantes, cabendo ao governo estadual distribuir vacinas, por meio do Plano Nacional de Imunização (PNI).

Deputada do PCdoB revela que recebeu proposta indecorosa para votar contra Iracema

  A deputada estadual Ana do Gás (PCdoB) fez uma revelação bombástica na sessão plenária desta quinta-feira (21). Ela contou que recusou pr...