O deputado federal Edilazio Júnior (PSD) disse nas redes sociais que o Maranhão arrecadou cerca de R$ 500 milhões a mais que em 2020, só com os constantes aumentos nos preços da gasolina e do gás de cozinha.
Para o parlamentar, fica cada vez mais evidente por que o governo Flávio Dino (PSB) não quer a redução no valor tributável do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado.
"Esse é o valor arrecadado pelo Governo do Maranhão com os impostos sobre os combustíveis e o gás de cozinha! Por isso o governador não aceita o projeto que aprovamos na Câmara dos Deputados, na última semana, que muda o cálculo do ICMS, reduzindo os preços cobrados hoje", afirma Edilazio.
Pelas redes sociais, tomo conhecimento que o governador Flávio Dino reafirma que cumprirá o acordo feito, em julho, com os pré-candidatos de “sua” base política à sua sucessão. E confirma para novembro o anúncio do escolhido.
Não é difícil prever como é complicada a resolução dessa delicada equação política. A primeira dificuldade – a meu ver – está em configurar o que Dino entende por “sua” base.
Sabemos que o atual ocupante dos Leões foi vitorioso, em 2014, apoiado por duas expressivas correntes da política maranhense.
Uma, representada pela forte dissidência do clã Sarney, liderada pelo ex-governador José Reinaldo que, antes, no segundo turno de 2006, já fora grande responsável pela vitória de Jackson Lago. Ao derrotar Roseana, Jackson torna-se o primeiro governador de oposição eleito, após décadas de domínio da oligarquia, estabelecida no pós-64.
A segunda poderosa corrente da política maranhense que viabilizou a eleição de Dino, em 2014, foi o PDT que, com o tempo, assumiu a direção das oposições e, com a morte de Lago, tem sido incontestavelmente dirigido pelo hoje senador Weverton Rocha.
Em resumo: a dissidência de José Reynaldo e o PDT liderado por Weverton Rocha foram as duas poderosas correntes políticas que constituíram a base eleitoral que elegeu Flávio Dino, em 2014, e o reelegeu, em 2018. Correntes que hoje disputam sua sucessão com os dois pré-candidatos Carlos Brandão (PSDB) e o próprio Weverton Rocha (PDT).
É notório que, ao longo de dois mandatos, Dino não logrou constituir uma base política para chamar de “sua”. Por mera ilustração, ao transferir-se para o PSB, levou uma dezena de secretários-candidatos (com desconhecidos pesos eleitorais) e apenas um parlamentar.
Assim, 2022 se apresenta ao atual governador como a Esfinge de Tebas, que perguntava a quem se aproximasse: “Qual o animal que tem quatro patas pela manhã, duas pela tarde e, à noite, três patas?”.
Aquele que não decifrasse o enigma seria devorado pela Esfinge.
Em 2022, se não souber decifrar o enigma da política, Flávio Dino poderá ser devorado por um tsunami eleitoral qualquer.
Deverá lembrar-se que, tal qual o homem da resposta ao enigma, quando se elegeu governador, em 2014, estava em sua juventude política. Como no “pela manhã” da Mitologia, era um bebê que engatinha com duas pernas e dois braços. No seu caso, as quatro patas eram partidos políticos, movimentos sociais, movimentos populares e um forte sentimento de oposição.
Em 2018, ao se reeleger (pela “tarde”, como o homem adulto do Enigma), Dino precisou tão somente de duas patas: a caneta de governador e a incontestável expectativa de poder por mais quatro ano.
Em abril de 2022, muito provavelmente veremos as duas fortes forças políticas (Weverton, de um lado, e José Reynaldo/Brandão, de outro) se engalfinharem numa incerta e acirradíssima disputa eleitoral.
E se Flávio Dino deixar de fato o Palácio dos Leões, correrá o risco de tornar-se o homem envelhecido do Mito da Esfinge.
Na “noite” do Enigma, o homem tem três patas, que são suas duas pernas e uma bengala. Sem o apoio daquelas duas forças (suas duas pernas) e sem a caneta do Leões (a bengala mágica), onde Flávio Dino encontrará os votos necessários para vencer uma imprevisível disputa para o Senado da República?
Poderá ser devorado pela Esfinge Eleitoral por não ter sido capaz de decifrar o Enigma da Política Maranhense.
Apesar do ex-presidente José Sarney andar meio recluso nos meios políticos, o mesmo tem sido procurado pelo governador Flávio Dino (PSB) para uma maior aproximação.
A extensão da mão amiga dos comunistas-socialistas à Sarney teria como pano de fundo atrair a cúpula do MDB no estado para apoiar um eventual candidato do grupo dinista para a sucessão governamental em 2022.
Sem dúvida o MDB, atualmente comandado no Maranhão pela ex-governadora Roseana Sarney, será uma peça fundamental na disputa majoritária do ano que vem, principalmente se Roseana, que lidera as pesquisas ao governo, não concorrer aos Leões e vier a declarar apoio a um dos candidatos com chances reais de vencer o pleito.
Portanto, o MDB de Sarney e Roseana nunca teve tão confortável para dar o troco político em Dino ou se aliar de vez aos comunas de plantão no Maranhão.
Quem é o deputado estadual que foi flagrado em plena avenida Litorânea fazendo sexo oral dentro do carro com um jovem amigo?
Essa é a tônica das conversas dos bares, botecos e restaurantes de São Luís. Todo mundo especulando sobre os 41 parlamentares da Assembleia Legislativa do Maranhão.
A descoberta do amor roxo foi feita por uma guarnição de trânsito que passava pela orla marítima neste início de fim de semana na Ilha e ao perceber o carro do deputado em local suspeito, partiram para a averiguação.
Para surpresa dos policiais um nobre parlamentar estava deitado em berço esplêndido numa frenética magia do amor.
Durante a abordagem os policiais pediram para os dois descerem do veículo para vistoria. Foram encontrados cigarros de maconha no carro. A documentação do carro estava em dia.
Antes dos policiais deixarem o local o deputado, que é pai de família, pediu discrição para evitar que seu nome caísse em "Bocas de Matildes".
O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) usou as redes sociais para destacar que votou favorável ao projeto que estabelece valor fixo para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias é Serviços (ICMS).
Segundo o parlamentar maranhense, pré-candidato ao Governo do Estado, na prática haverá uma redução média de 8% para a gasolina e 3,7% para o diesel.
"Significa a manutenção de empregos e- custo logístico. Quem aumenta o ICMS em tempos de crise, não respeita a população", diz Josimar numa direta menção ao governo Flávio Dino (PSB), que nos últimos anos aumentou três vezes o ICMS no estado.
O vereador Francisco Carvalho (sem partido) é mais um parlamentar que está colocando seu nome à disposição para disputar, em abril de 2022, a presidência da Câmara Municipal de São Luís.
Carvalho, que foi presidente da Casa por seis anos, diz ter larga experiência na condução da Mesa Diretora e prega a união do parlamento municipal para conquistar o voto dos seus pares.
Além de vereador da capital maranhense, Carvalho é advogado e auditor fiscal do município e como representante no Legislativo tem larga atuação voltada para a zona rural de São Luís.
Ele afirma que sua candidatura à presidência da Câmara é independente e que espera contar com o apoio de todos para vencer mais essa batalha.
Também já colocaram seus nomes à disposição para concorrer à sucessão na presidência da Câmara os vereadores Paulo Victor (PCdoB), Dr. Gutemberg Araújo (PSC), Raimundo Penha (PDT) e Aldir Júnior (PL).
Para quem ainda não percebeu o que estaria por trás da entrada intempestiva do nome do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), na disputa ao Governo do Maranhão, em 2022, basta tentar entender a mão amiga do senador Weverton Rocha (PDT) em torno da candidatura do ex-presidente Lula (PT), em nova batalha ao Palácio do Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Weverton tem defendido publicamente mais a candidatura Lula do que a do próprio ex-ministro Ciro Gomes, que é membro do seu próprio partido brizolista.
Percebendo a eventual aproximação entre Weverton e Lula e a certeza de um palanque forte no Maranhão, o governador Flávio Dino (PSB), com o apoio dos petistas aliados, preferiram lançar extra-oficialmente o nome do "menino prodígio" Camarão na disputa governamental, atropelando o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e matando, na raiz, as pretensões do mancebo Weverton.
Não resta mais dúvida de que a entrada de Camarão no jogo eleitoral, culminará com o rompimento do grupo político, que hoje apoia a candidatura do senador Weverton Rocha à sucessão do governador Flávio Dino.
Aumenta, com isso, o risco dos aliados comunistas-socialistas perderem as eleições ao Governo do Maranhão no ano que vem, caso continue crescendo as adesões de prefeitos à candidatura do senador Weverton Rocha no estado.
A falta de consenso entre virtuais candidatos, na disputa ao governo do Maranhão, para 2022, pode ser o primeiro sinal da queda do grupo do governador Flávio Dino (PSB) no estado.
A entrada intempestiva do secretário estadual de Educação, Felipe Camarão (PT), na briga interna do grupo, para obter a chancela do Palácio dos Leões, embolou o jogo, criou ciumeira e gerou um clima tenso entre os aliados dinistas.
Nomes como o do próprio vice-governador Carlos Brandão (PSDB), do senador Weverton Rocha (PDT) e do secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) foram ultrajados e rasgada a carta de intenções no grupo, que serviria para evitar eventuais discordâncias na base aliada e manter o gado unido até o pleito vindouro sem maiores abalos sísmicos. Mas não é isso que estamos vendo.
No entanto, sem controle, observadores políticos já avaliam que a nau comunista-socialista pode vir à pique de vez no Maranhão, a exemplo do que ocorreu nas eleições municipais de 2020, quando o grupo de Dino foi sufocado e perdeu o pleito para o atual prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que terá um peso enorme nessa balança eleitoral, já que a capital concentra o maior eleitorado do Maranhão.
O MDB no Maranhão vive um dilema platônico. Isso porque uma boa parcela do partido, ligado à ex-governadora Roseana Sarney, pretende estar no palanque do pré-candidato Weverton Rocha (PDT), na disputa ao Governo do Maranhão, nas eleições de 2022.
Um exemplo é a recente declaração do ex-senador e empresário Edison Lobão Filho, mais conhecido por Edinho Lobão (MDB), de que apoiará a candidatura do senador Weverton ao Palácio dos Leões.
Já uma outra ala do MDB, ligada ao governador Flávio Dino (PSB), puxada pelo deputado estadual Roberto Costa, flerta com a possibilidade real de apoiar a candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), em sucessão ao governador para o pleito do ano que vem.
O problema é que o MDB tem como dirigente regional no Maranhão a ex-governadora Roseana Sarney, que ainda se mantém calada sobre os destinos do partido no estado sobre eventuais apoios para 2022, tanto em âmbito federal quanto no estado.