A morte do ex-secretário de Trânsito e Transportes de São Luís, Francisco Canindé Barros, 70 anos, deixa uma baixa enorme na lista de depoimentos importantes a serem prestados à CPI dos Transportes, instalada na Câmara Municipal, para apurar supostas irregularidades no setor.
Desde a semana passada, antes do feriado do Natal, era esperada pelo membros da CPI o depoimento do ex-secretário. Porém, como Canindé encontrava-se internado em um hospital da capital para tratamento renal, o presidente da Comissão, vereador Chico Carvalho (PSL), anunciou que haveria um novo convite para que o ex-titular da SMTT prestasse esclarecimentos.
No entanto, no último domingo, 26, foi confirmado o falecimento do ex-secretário, que comandou a pasta em três gestões distintas, iniciando na administração do ex-prefeito Tadeu Palácio, passando rapidamente pela gestão do saudoso prefeito João Castelo e fechando o ciclo na administração do ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior.
Todo processo do projeto de licitação dos transportes passou pelas mãos do ex-secretário Canindé, que era considerado o "papa" do sistema viário da capital maranhense pela larga experiência que mantinha no setor.
Canindé foi Engenheiro Civil, formado pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), pós-graduado em Gestão de Trânsito e Transportes pela Faculdade de Ciências Econômicas de Apucarana, no Paraná.
Com o súbito falecimento do ex-secretário, por insuficiência renal, a CPI deve definir como ficará a lista de novos depoimentos à Comissão, que tem um prazo de 90 dias para apuração dos fatos.