O senador Weverton Rocha (PDT) dá demonstrações de que a disputa entre ele e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), na corrida sucessória ao Governo do Maranhão, marcará uma queda de braço que poderá implementar uma nova liderança política no estado.
Em quase oito anos de mandato o governador Flávio Dino, que trocou o PCdoB pelo PSB, montou um grupo de diversas matizes políticas, após derrotar nas urnas o clã Sarney, que comandava o Maranhão por cerca de 50 anos.
Passados os dois períodos de mandato à frente do Executivo Estadual, Dino começa a sofrer abalos sísmicos e perdas irreparáveis em seu grupo, ao não garantir a unidade em sua base aliada.
Dino deixará o comando do governo até o dia 31 de março para concorrer a uma vaga ao Senado da República, passando o bastão para seu vice Brandão, que terá a chancela oficial do Palácio dos Leões para disputar um mandato governamental.
Nesse meio termo, o senador Weverton, sentindo-se desprestigiado por Dino, lança mão de um rompimento interno no grupo do governador socialista, que trará consequências graves e uma cisão que pode colocar uma pá de cal na ingerência dinista sobre seu grupo político.
Weverton garante que sua pré-candidatura ao Governo do Maranhão não é um projeto pessoal, mas sim uma decisão coletiva.
"Minha pré-candidatura não é um projeto meu. Essa foi uma decisão tomada ouvindo os maranhenses e as lideranças do nosso estado, baseada na certeza de que para o Maranhão ser Mais Feliz precisamos avançar. Seguirei firme nesse propósito, porque foguete não dá ré".