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domingo, 30 de outubro de 2022
Acompanhe aqui toda apuração do segundo turno das eleições 2022!
Lula lidera pesquisas de intenções de voto até às vésperas das eleições do segundo turno
O resultado mais otimista para o candidato do PT é o do Ipec, onde Lula conta com 54% dos votos válidos, contra 46% de Bolsonaro. Trata-se do mesmo resultado da pesquisa anterior, publicada no dia 24. A Quaest e a Datafolha já convergem no resultado, onde as intenções de votos válidos de Lula estão em 52% contra 48% de Bolsonaro, o que já indicaria uma possibilidade de empate técnico, no limite da margem de erro. Em todas elas, a margem de erro é de 2%.
Mais cedo, o Instituto Atlas apontava ligeira melhora no desempenho de Lula com relação à rodada anterior do instituto. Apesar da estabilidade nos votos válidos, o índice de rejeição já apresentou ligeira mudança em favor do atual presidente: pela Datafolha, a rejeição de Bolsonaro se mantém em 50%, enquanto a de Lula subiu de 45% para 46%. Na Quaest, o cenário é ainda mais apertado para o petista: a rejeição de Bolsonaro caiu de 49% para 48%, e a de Lula subiu de 43% para 44%.
A pesquisa Ipec entrevistou 4,2 mil pessoas de 236 municípios. A Quaest já consultou 2mil pessoas de 120 municípios e o Datafolha fez o a maior das três pesquisas, com 8,3 mil pessoas de 253 municípios.
sexta-feira, 28 de outubro de 2022
Maranhão está na lista do Ministério Público do Trabalho em casos de assédio eleitoral
Ao menos 1.789 desses registros foram feitos após o primeiro turno das eleições deste ano, um aumento de expressivos 2.577% na comparação com a primeira rodada de votação. Ou seja, crescimento de quase 30 vezes.
Ao todo, 1.440 empresas foram denunciadas junto ao MPT neste ano. Para efeitos de comparação, em 2018, foram registrados 212 casos de assédio eleitoral, que envolviam 98 empresas.
Minas Gerais é o estado com mais denúncias, totalizando 496 relatos. Em seguida aparecem Paraná, com 205 casos; São Paulo, com 177; Santa Catarina, com 174; e Rio Grande do Sul, com 144. Acre e Amapá são as unidades da federação com menos denúncias junto ao MPT, com um relato cada. Os nomes das empresas não são divulgados pelo Ministério Público do Trabalho.
Com informações do Congresso em Foco
Datafolha: Lula aparece com 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro
De acordo com o instituto, Lula tem 53% dos votos válidos, contra 47% dados a Bolsonaro. No resultado final, a Justiça Eleitoral considera somente os votos válidos, descontando do resultado os votos nulos, em branco e as abstenções.
Na rodada anterior da pesquisa, a diferença entre ambos era somente de quatro pontos percentuais, o que, no limite da margem de erro, poderia ser considerado empate técnico se fosse levado em conta o pior cenário para Lula e o melhor cenário para Bolsonaro. Lula tinha então 52% e Bolsonaro 48% dos votos válidos. Ou seja, Lula oscilou um ponto para cima e Bolsonaro um ponto para baixo.
Considerados os votos totais, Lula manteve os 49% da rodada anterior, e Bolsonaro caiu de 45% para 44%. Brancos e nulos foram 5% (na rodada anterior, eram 4%). Não sabem ou não responderam, 2% (1% no levantamento anterior).
Na pesquisa espontânea, na qual os nomes dos candidatos não são apresentados pelo entrevistador, Lula obteve 47% e Bolsonaro, 42%.
O novo levantamento foi feito entre os dias 25 e 27 de outubro. O Datafolha ouviu 4.580 pessoas em 252 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. O índice de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04208/2022.
Com informações do Congresso em Foco
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
"Não há dúvida que Bolsonaro tenta tumultuar o processo eleitoral às vésperas dos brasileiros irem às urnas" diz Alexandre de Moraes
EDITORIAL
Não há mais dúvida que a intenção do presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, é, de fato, tumultuar o processo eleitoral às vésperas do pleito do próximo dia 30, segundo palavras do próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre Moraes.
E isso ficou bem claro, após coletiva à imprensa dada pelo chefe da Nação horas depois da Justiça Eleitoral negar andamento às denúncias feitas pela campanha do presidente-candidato à suposta fraude nas inserções de rádio.
Isso porque para o TSE faltam provas "consistentes" e a conclusão dos fatos narrados não se sustentam pela escassez de provas. Trata-se, portanto, de mais um factóide gerado pela horda bolsorista, percebendo que a terra está se abrindo a seus pés e vê cada vez mais a eleição escapar perante o crescimento do seu adversário, o ex-presidente Lula (PT) nessa reta dinal.
Só para se ter uma ideia da estapafúrdia narrativa montada pela campanha bolsonarista revela que a denúncia toma por base um monitoramento feito em oito rádios da região Nordeste, pela empresa Audiency, para concluir que mais de 100 horas de inserções de propaganda de Bolsonaro não teriam sido incluídas.
Porém, vale ressaltar e esclarecer que todas as inserções no segundo turno somam 9 horas e 35 minutos para os dois candidatos. Assim, a conclusão a que chega a denúncia parece ser uma projeção ampliada a partir da amostragem, muito acima, porém, do razoável, fato que ficou bastante evidente no despacho do ministro Alexandre de Moraes ao perceber as narrativas supostamente fraudulentas do candidato do PL.
Fora isso, temos o fato estranho de que quem fez a denúncia foi um servidor do próprio TSE, Alexandre Gomes Machado, que corroborou a suspeita de fraude às inserçoões à PF justamente no dia em que foi exonerado do cargo por acusações até de assédio moral e tentativa de influenciar politicamente na eleição presidencial em favor de Bolsonaro.
Como se não bastasse, o servidor é também acusado de troca de informações privilegiadas de dentro do TSE à campanha bolsonarista. Portanto, tudo muito estranho às vésperas de uma eleição que dividiu o país e tenta sufocar o Estado-Democrático no Brasil.
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
Ex-prefeito de Santa Inês condenado a 8 anos de prisão por estupro de jovem evangélica
O ex-prefeito de Santa Inês e ex-deputado federal Ribamar Alves foi condenado a oito anos de prisão por um estupro que teria acontecido em fevereiro de 2016, em Santa Inês, interior do Maranhão. Ele era o gestor municipal na época.
Alves foi acusado de oferecer dinheiro em troca de relações sexuais com a vítima, que teria negado a investida e sofrido as agressões. Ribamar Alves foi eleito deputado federal três vezes pelo PSB do Maranhão e cumpriu dois mandatos completos – de 2003 até 2007 e de 2007 até 2011. Ele renunciou o terceiro mandato (2011-2015) para assumir a prefeitura de Santa Inês, em 2012.
A vítima, que na época tinha 18 anos, era evangélica e participava de uma campanha de arrecadação de dinheiro para custear seus estudos por meio da venda de livros religiosos.
Segundo a denúncia e o depoimento da adolescente, ela conversou com Alves pela manhã, quando teriam acordado a compra de Bíblias para as escolas do município. O ex-prefeito informou que a aquisição dos livros deveria ser feita por meio de uma licitação e que ainda não tinha todos os detalhes definidos.
Para acertar a compra, Alves e a jovem se encontraram para jantar. Foi quando o ex-deputado teria dobrado a oferta pela compra dos livros, por R$ 70 mil, em troca de relações sexuais. A jovem diz que negou as investidas, mas alega que Alves insistiu e a levou para um motel.
A vítima passou por exame de corpo delito, onde foram constatadas lesões compatíveis com o crime de estupro. O ex-deputado admite que a relação sexual aconteceu, mas alega que foi consensual.
Segundo a sentença, “o único elemento probatório destoante do acervo processual foi o interrogatório do acusado, que tentou a todo momento demonstrar um suposto consentimento da vítima na prática sexual, o que evidentemente não ocorreu.”
Raphael Leite Guedes, o juiz responsável pelo caso, destacou que o político fez uso de violência e coação moral, intimidando a jovem por meio da sua posição de poder, a utilizando para se aproximar da vítima “em horário pouco habitual e, em encontro que seria incompatível com os princípios republicanos, eis que as aquisições de bens e serviços pelos órgãos públicos são pela demanda do interesse público e não do interesse pessoal do gestor para obtenção de favores sexuais.”
Com informações do Estadão
Empresa que apontou fraude em inserções de rádios recebeu mais de R$ 500 mil da própria campanha de Bolsonaro
A Soundview Tecnologia, mencionada pelo ex-secretário de Comunicação e conselheiro de Bolsonaro Fabio Wajngarten, recebeu precisamente R$ 501 mil do comitê bolsonarista no dia 26 de agosto, dez dias após o início oficial da corrida eleitoral.
O nome da Soundview não consta do relatório que os advogados de Bolsonaro apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo apuração da suposta fraude, mas foi mencionado por Wajngarten em seu Twitter. A empresa teria sido, segundo ele, uma das responsáveis pela auditoria.
“Para eliminar qualquer ilação ou comentário sem sentido; Uma das empresas que contratamos para auditoria de mídia, cuja sede fica em MG, prefixo (31)”, escreveu o ex-secretário, junto com uma imagem do site da Soundview.
A Soundview aparece nos registros do TSE recebendo pagamentos ainda das campanhas do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, e do candidato derrotado por ele, Alexandre Kalil. O senador Alexandre Silveira também a contratou.
Fábio Faria e Fabio Wajngarten chamaram uma entrevista às pressas na noite de segunda-feira na frente do Alvorada para um anúncio “grave”. Lá, diante dos jornalistas, disseram que milhares de inserções de rádio da campanha de Bolsonaro teriam deixado de ser veiculadas por emissoras de rádio.
Pouco antes, o assunto foi levado ao TSE. O ministro Alexandre de Moraes abriu prazo para que a campanha de Bolsonaro apresente documentos que comprovem a suposta fraude, sob pena de ser enquadrada por tentar tumultuar o processo eleitoral.
Ao processo foi anexado um documento de outra empresa, a Audiency Brasil Tecnologia Ltda, sediada em Santa Catarina, que teria mapeado a falha na veiculação dos spots de Bolsonaro.
A Audiency, por sua vez, não aparece entre os destinatários de recursos da campanha. Indagado, o comitê bolsonarista não respondeu quando nem como nem por qual valor a empresa foi contratada.
Com informações do portal Metrópoles/Coluna Rodrigo Rangel
Quaest: Lula se mantém com 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro
Segundo analistas políticos, ambos candidatos, faltando apenas quatro dias para as eleições do segundo turno, mantém-se estáveis. Vale ressaltar que os votos válidos correspondem à exclusão dos votos brancos, nulos e indecisos, assimcomo é computado oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a apuração do sistema de votação eletrônico.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas, no período de 23 a 25 de outubro e com nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-00470/2022.
terça-feira, 25 de outubro de 2022
Bolsonaro volta a criticar o sistema eletrônico de votação após incidente envolvendo aliado do PTB abrir crise em sua campanha
A cinco dias das eleições do segundo turno, que acontecerá no próximo domingo, 30, Bolsonaro disse ser "impossível dar selo de credibilidade" ao sistema de votação, num claro desespero de perder o pleito para seu adversário, o ex-presidente Lula (PT).
"Nós lutamos muito tempopor um modelo transparente eleitoral. Não tivemos força para isso (com o voto impresso)...O que nos traz certa confiança é que as forças armadas foram convidadas a integrar a Comissão de Transparência Eleitoral. E elas têm feito um papel atuante e muito bom nesse sentido. Contudo, eles me dizem que é impossível dar selo de credibilidade, tendo em vista ainda as muitas vulnerebilidades que o sistema apresenta", cutucou Bolsonaro.
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