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sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Estados, Distrito Federal e Municípios serão recompensados em R$ 15 bilhões por perda em arrecadações


O Congresso Nacional aprovou na quinta-feira, 9, projeto de lei que libera R$ 15 bilhões para compensar a perda de arrecadação de estados, Distrito Federal e municípios. O texto original do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 40/2023, apresentado em outubro pelo Executivo, previa apenas a liberação de recursos para os ministérios.

Duas semanas depois, a Presidência da República enviou uma nova mensagem para incluir os R$ 15 bilhões destinados a estados, Distrito Federal e municípios.

Desse total, R$ 8,7 bilhões vão cobrir perdas de arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

Os R$ 6,3 bilhões restantes compensam redução nas transferências aos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e dos Municípios (FPM) em 2023.

O repasse para compensar as perdas com o ICMS está previsto na Lei Complementar 201, de 2023, sancionada em outubro. Segundo o texto, a União deve repassar R$ 27 bilhões a estados e ao Distrito Federal até 2025.

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) decidiu antecipar para este ano a transferência de parte dos recursos, o que deveria começar apenas em 2024. Isso foi possível porque, segundo o ministério, há um espaço fiscal de R$ 74,9 bilhões em relação à meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Os R$ 15 bilhões liberados neste ano devem ser rateados de forma proporcional à perda de arrecadação de cada ente. A redução da receita foi provocada pela Lei Complementar 194, de 2022. A norma limitou a 17% ou 18% a alíquota do ICMS cobrada sobre combustíveis e outros produtos considerados essenciais.

Com informações da Agência Brasil

Geraldo Alckmin recebe título de cidadão de são Luís da Câmara Municipal


O vice-presidente da República e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), recebe nesta sexta-feira, 10, o título de Cidadão Ludovicense, concedido pela Câmara Municipal de São Luís, pelos relevantes serviços prestados à capital maranhense. O Projeto de Decreto Legislativo (0076/2023) foi proposto pela mesa diretora da Casa, sob a liderança do presidente Paulo Victor (PSDB).

Paulo Victor disse que Geraldo Alckmin como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, está trazendo pautas importantes que vão possibilitar investimentos em São Luís, oportunizando geração de emprego e também desenvolvimento da capital.

Paulo Victor está se referindo a parceria que o Governo Federal com a Alumar, cujos investimentos serão anunciados nesta sexta-feira.

“Celebraremos hoje uma importante parceria para São Luís e para todo o estado, com a vinda de novos investimentos para a nossa cidade. O vice-presidente está desenvolvendo um papel crucial na atração e fomento de novas parcerias e investimentos para São Luís, para o Maranhão e para o Brasil”, afirmou Paulo Victor. 

A parceria será celebrada no Hotel Blue Tree, no Calhau, e contará com a presença de diversas autoridades.

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Bancada maranhense no Senado vota em peso com a PEC da reforma tributária do governo Lula


Há 30 anos em discussão no Brasil e considerado o principal desafio da agenda econômica do primeiro ano do governo Lula (PT), a reforma tributária (PEC 45/2019) venceu mais uma etapa na quarta-feira, 8. O Plenário do Senado aprovou a proposta em dois turnos de votação, com 53 votos favoráveis e 24 contrários e nenhuma abstenção. Eram necessários 49 votos favoráveis (3/5 da composição da Casa). A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados, de onde o texto original veio, porque foi modificada no Senado.

A proposta apresentada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) ganhou novos contornos nas mãos do relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), que incorporou uma série de mudanças.  A essência da PEC está na simplificação de tributos e do modelo em funcionamento no país. O texto prevê a substituição de cinco tributos (ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins) por três: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS). A proposta também prevê isenção de produtos da cesta básica e uma série de outras medidas.

O relator destacou que a proposta não vai representar aumento de carga tributária. O texto prevê uma "trava" para a cobrança dos impostos sobre o consumo, ou seja, um limite que não poderá ser ultrapassado. 

"O contribuinte não pode continuar a sustentar o peso do estado. Se o receio é que aprovação da PEC acarrete aumento de carga tributária, temos a convicção de que o modelo garante que isso não ocorrerá", disse Braga.

EMENDAS

Ao todo, o texto recebeu cerca de 830 emendas durante a discussão no Senado. Braga acatou parte das sugestões de mudanças propostas no Plenário. Durante a votação em segundo turno, senadores rejeitaram destaques apresentados por senadores da oposição para limitar a soma das alíquotas dos tributos. Uma das emendas previa o teto de 20%; outra estabelecia um limite de 25%.

Um acordo garantiu a aprovação de uma emenda que prevê a criação de um fundo de desenvolvimento para os estados da Região Norte. O fundo será criado por lei complementar.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a aprovação da PEC é “histórica” e que vai garantir uma redução de tributos para a população mais pobre. Ele ressaltou que o texto prevê alíquota zero para arroz e feijão e outros itens da cesta básica. Rebateu críticas da oposição afirmando que governos anteriores apoiavam a reforma tributária, mas mudaram de lado:

"É isto que nós estamos votando: a redução dos tributos. Agora, eu também entendo porque a oposição hoje não quer que a alíquota da carne da cesta básica seja reduzida a 0%. Eles estão incomodados porque o brasileiro, depois do governo do presidente Lula, voltou a comer picanha. De uma taxa de tributação hoje com peso de 34%, nós, com a instituição do IVA, passaremos a ter uma tributação de 22% a 27,5% ", disse Randolfe.

Confira abaixo o voto de cada senador:

Alan Rick – Sim
Alessandro Vieira – Sim
Ana Paula Lobato (PSB-MA) – Sim
Angelo Coronel – Sim
Astronauta Marcos Pontes – Não
Augusta Brito – Sim
Beto Faro – Sim
Carlos Portinho – Não
Carlos Viana – Sim
Chico Rodrigues – Sim
Cid Gomes – Não Compareceu
Ciro Nogueira-  Sim
Cleitinho – Não
Confúcio Moura – Sim
Damares Alves – Não
Daniella Ribeiro – Sim
Davi Alcolumbre – Sim
Dr. Hiran – Não
Eduardo Braga – Sim
Eduardo Girão – Não
Eduardo Gomes – Sim
Efraim Filho – Sim
Eliziane Gama (PSD-MA) – Sim
Esperidião Amin – Não
Fabiano Contarato – Sim
Fernando Dueire – Sim
Fernando Farias – Sim
Flávio Arns – Sim
Flávio Bolsonaro – Não
Giordano – Sim
Hamilton Mourão – Não
Humberto Costa – Sim
Irajá – Não Compareceu
Ivete da Silveira – Sim
Izalci Lucas – Não
Jader Barbalho – Sim
Jaime Bagattoli – Não
Jaques Wagner – Sim
Jayme Campos – Sim
Jorge Kajuru – Sim
Jorge Seif – Não
Jussara Lima – Sim
Laércio Oliveira – Sim
Leila Barros – Sim
Lucas Barreto – Sim
Luis Carlos Heinze – Não
Magno Malta – Não
Mara Gabrilli – Sim
Marcelo Castro – Sim
Marcio Bittar – Sim
Marcos Rogério – art. 13, caput – Atividade parlamentar
Marcos do Val – Não
Margareth Buzetti – Sim
Mecias de Jesus – Não
Nelsinho Trad – Sim
Omar Aziz – Sim
Oriovisto Guimarães – Não
Otto Alencar – Sim
Paulo Paim – Sim
Plínio Valério – Sim
Professora Dorinha Seabra – Sim
Randolfe Rodrigues – Sim
Renan Calheiros – Sim
Rodrigo Cunha – Sim
Rodrigo Pacheco – Presidente (art. 51 RISF)
Rogerio Marinho – Não
Rogério Carvalho – Sim
Romário – Não
Sergio Moro – Não
Soraya Thronicke – Não
Styvenson Valentim – Sim
Sérgio Petecão – Sim
Teresa Leitão – Sim
Tereza Cristina – Não
Vanderlan Cardoso – Sim
Veneziano Vital do Rêgo – Sim
Wellington Fagundes – Nã
Weverton Rocha (PDT-MA) – Sim
Wilder Morais – Não
Zenaide Maia – Sim
Zequinha Marinho – Sim

Com informações da Agência Senado

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Dino pode ser rejeitado no Senado rumo ao STF

Líderes da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuam afirmando que o nome do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não passará na sabatina do Senado para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF). A ala mais radical à possível indicação de Dino é comandada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) que diz que a oposição conservadora infernizará a figura do pupilo lulista. Veja mais no vídeo do Programa Conexão Política!

Continua queda de braço entre a Câmara de São Luís e o prefeito Braide às vésperas das eleições de 2024


A Câmara de São Luís se reuniu, de maneira extraordinária na terça-feira, 7, para apreciação de vetos do prefeito Eduardo Braide (PSD) a projetos de lei, incluindo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2024). Foram derrubados dez vetos do prefeito, contra os votos dos vereadores Francisco Chaguinhas (Podemos), Domingos Paz (Podemos), Antônio Garcez (Agir) e Zeca Medeiros (Mais Brasil), que fazem parte da base aliada do Executivo Municipal.

Confira abaixo os vetos derrubados:

Veto n°022/23, rejeita todas as emendas feitas pela Câmara ao Projeto de Lei n° 091/23, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária De 2024 e dá outras providências. Também o Veto n° 004/23 ao Projeto de Lei n° 203/22, que modifica o art. 1º, revoga o inciso IV do mesmo artigo e acrescenta o art. 7º à Lei Municipal nº 3.349/94. 

O Veto n° 006/23 rejeita o Projeto de Lei n° 169/22, que dispõe sobre a implementação de um centro de referência para atendimento de pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio. Já o Veto n° 007/23 rejeita o Projeto de Lei n° 051/22, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da história antiga da Ilha De Upaon Açu (São Luís) nas escolas da rede municipal de ensino. 

Veto n° 010/23 afeta o Projeto de Lei n° 058/22, que dispõe sobre a implementação de um dossiê das terceirizações para transparência e monitoramento a respeito dos contratos de terceirização que têm como parte órgãos da administração direta e indireta do município de São Luís. Enquanto o Veto n° 011/23 afeta o Projeto de Lei n° 086/22, que dispõe sobre a instituição do Programa Adote uma Unidade de Educação Básica – UEB.  

O Veto n° 012/23 trata do Projeto de Lei n° 207/23, que dispõe acerca das garantias dos servidores admitidos no regime e/ou modalidade de contrato temporário. E o Veto n° 014/23 trata do Projeto de Lei n° 015/23, que dispõe sobre as diretrizes a serem observadas pelo poder executivo na elaboração das políticas públicas da primeira infância. 

Por fim, os Vetos n° 015/23 e 16/23 que alteram, respectivamente, os Projetos de Lei 028/23 e 017/23. O primeiro estabelece diretrizes e bases da educação para inclusão na rede de ensino a temática “História E Cultura Afro-Brasileira E Indígena” nas instituições de ensino. O segundo sobre a contratação de aprendizes pelos órgãos da administração pública direta e indireta.

Como se pode observar o clima de beligerância política continua entre Legislativo e Executivo Municipal em São Luís.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Yglésio já sonha em ser uma alternativa para prefeito de São Luís


Ainda empolgado com o patamar de 9,71%, passando a ocupar a terceira posição alcançada na última pesquisa de intenções de votos do Instituto Luneta para prefeito de São Luís, para 2024, o deputado estadual Yglésio Moysés (sem partido) admite que vem para uma nova disputa eleitoral mais amadurecido e cheio de estratégias políticas para deixar pelo caminho seus principais adversários: o prefeito Eduardo Braide (PSD), que tentará a reeleição, e o seu oponente mais próximo, o deputado federal Duarte Jr (PSB).

Em recente entrevista ao jornal O Imparcial, o nobre parlamentar, que deixou as hostes do PSB, do governo Carlos Brandão, para se aventurar numa nova corrida sucessória ao Palácio La Ravardiére, prefere acreditar que seu nome ganhou mais consistência política desde que disputou pela primeira vez, em 2020, para a Prefeitura de São Luís.

Yglésio sabe que não teria chance alguma de sair com uma candidatura a prefeito da capital concorrendo internamente no meio socialista com o deputado federal Duarte Jr e o deputado estadual Carlos Lula, que já abdicou da disputa eleitoral majoritária. Apesar disso, Yglésio garante estar brigando na Justiça Eleitoral para não ter o seu nome prejudicado pela legenda por infidelidade partidária.

Na oportunidade, Yglésio disse estar em diálogo permanente com quatro outros partidos políticos que estariam interessados em tê-lo no embate da sucessão municipal. Apesar disso, o pré-candidato de si mesmo admite que irá aguardar o desenrolar dos fatos para tomar uma decisão mais aprofundada sobre o assunto.

Senado começa a votar a PEC da reforma tributária


O Senado da República se prepara para votar nesta terça-feira, 7, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária (PEC 45/2019). Ainda na noite da segunda-feira, 6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve reunido com líderes partidários da base aliada do governo. 

Da bancada maranhense no Senado estiveram presentes à reunião, no Palácio do Planalto, Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD), além do relator da matéria, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), Confúcio Moura (MDB-TO), Davi Alcolumbre (União-AP), Efraim Filho (União-PB), Fabiano Contarato (PT-ES), Jacques Wagner (PT-BA), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Otto Alencar (PSD-BA), além dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). O encontro, que começou às 19h30, terminou um pouco antes das 23h.

“Cada votação tem um corpo a corpo, que a gente está fazendo desde de manhã. Conversamos com líderes da oposição, não dá pra dizer que é matéria do governo. Muitas coisas dessa reforma tributária já estavam sendo pensadas antes. Pessoalmente, estou muito confiante”, declarou o senador Jacques Wagner a jornalistas, após o encontro.

“Como disse o ministro Haddad, segundo o Banco Mundial, o sistema tributário brasileiro é o sétimo pior do mundo entre 190 países”, acrescentou o senador, reforçando que a PEC, por ter um longo período para sua entrada em vigor, vai além do atual governo e é uma medida de Estado.

Para ser aprovada em plenário, o governo precisa do mínimo de 49 votos. Jacques Wagner afirmou que a principal arma do governo é o convencimento. “O [veto ao] marco temporal em algum momento vai ter que entrar. Não tem nenhum compromisso do governo de trabalhar pela derrubada, o compromisso é botar para votar. Quem tem que botar votos são eles”, afirmou o líder do governo no Senado.

Perguntado sobre se o governo tem votos suficientes para aprovar a reforma, Jacques Wagner evitou contabilizar, mas demonstrou confiança. “Eu não vou dizer quantos votos eu tenho, estou dizendo a vocês que eu vou aprovar a reforma tributária”, destacou o líder.

Simplificar e reformular

Entregue pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) na semana passada, o parecer da PEC da reforma tributária manteve a maior parte da proposta para simplificar e reformular os tributos sobre o consumo, aprovada no início de julho pela Câmara dos Deputados. 

Por exemplo, está mantida a unificação de tributos federais na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e dos tributos estaduais e municipais no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e a cobrança no destino (local do consumo), com uma regra de transição longa para os tributos regionais e rápida para os tributos federais.

O texto, no entanto, trouxe alterações. De 663 emendas apresentadas no Senado, Braga acolheu, parcialmente ou totalmente, 183. As principais foram a criação de uma trava para a carga tributária (peso dos tributos sobre a economia), a revisão periódica dos setores incluídos em regimes específicos de tributação, a ampliação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) e a inclusão de serviços de profissionais liberais na alíquota reduzida de CBS e de IBS.

Outras 7 ou 9 novas modificações, no formato de emendas, devem ser incluídas ao parecer de Eduardo Braga ainda antes da votação na CCJ.

segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Edivaldo deve desistir de candidatura a prefeito de São Luís


Já circula nos bastidores políticos que o ex-prefeito Edivaldo Holanda Junior (sem partido) estaria pensando em desistir de uma eventual candidatura à Prefeitura de São Luís para as eleições de 2024. Edivaldo, que por duas vezes consecutivas se elegeu (2012 e 2016) e administrou a capital maranhense, cada vez mais vai se distanciando do pelotão de elite dos principais concorrentes nesse novo pleito.

O ex-prefeito que vinha aparecendo na terceira posição, na casa dos 12% das intenções de votos, surgiu na última pesquisa pré-eleitoral do Instituto Luneta na sexta posição com pífios 6,4%, além de ser considerado o pré-candidato com o mais alto índice de rejeição entre os demais adversários.

Ainda é incerto o rumo político que deve tomar o ex-prefeito Edivaldo ao oficializar sua desistência eleitoral majoritária em São Luís. Há quem diga que o ex-gestor municipal poderia tentar retomar uma vaga na Câmara de Vereadores e reiniciar seu projeto político para o futuro.

Fábio Câmara diz que sua campanha será propositiva e pautada em quatro eixos básicos para desenvolver São Luís


O pré-candidato do PDT à Prefeitura de São Luís e ex-vereador Fábio Câmara afirmou com exclusividade ao Blog do Mario Carvalho que sua plataforma de campanha eleitoral, em 2024, será focada em quatro pilares fundamentais para desenvolver a capital maranhense para os próximos quatro anos, que passam pela melhoria da educação, fomento na ciência e tecnologia, preservação do meio ambiente e sustentabilidade e saúde física, psicológica e espiritual.

"É impossível tratar de um projeto de Estado ou ainda que fosse tão somente descrever um projeto de governo, considerando uma plataforma composta por apenas 4 pilares. Não bastasse a grandiosidade de São Luís ser Cidade Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade, somos uma Metrópole habitada por mais de 1 Milhão de pessoas, somos a capital do Estado e a nossa condição de Ilha nos confere algumas singularidades que tornam a nossa categoria de especial ainda mais elevada. Entretanto, como nos está sendo requerida uma construção resumida daquilo que queremos discutir e projetar para a nossa São Luís do Maranhão para os próximos quatro anos como pavimentação dos caminhos que nos levarão em progresso para a próxima década, os 4 fundamentos de uma gestão PEDETISTA que abraçaremos são: educação, ciência e tecnologias, meio ambiente e sustentabilidade e saúde física, psicológica e espiritual", declarou Câmara.

Segundo o pedetista, é preciso valorizar a vida do cidadão, que começa na infância. "Educar a criança de hoje é investir positivamente na formação do homem útil e bom necessário para todo o tempo e para todas as sociedades. Educação humanizada e humanizadora desenvolvida a partir de uma pedagogia de projetos que articule sistema escolar e comunidades, docentes e discentes, teorias e saberes sistematizados com as práticas e o empirismo do cotidiano. Uma educação que eleve o nosso IDEB para 5.6 mas que, acima de tudo, forme gente para bem viver com gente, interagindo para o bem e produzindo de forma útil melhor ainda!", ressaltou o ex-vereador.

Fábio Câmara pretende construir uma ampla parceria com as instituições de ensino superior em São Luís, e em todo o Maranhão, para promover ciência e tecnologia. "UFMA, UEMA, CEUMA, UNDB e as demais instituições que fazem ciência nessa cidade e nesse Estado serão convidadas a se tornarem parceiras e partícipes do processo de construção da São Luís Techno-Humanizada. Aqui cabe segurança, comunicação, transporte, emprego e renda, produção e muito mais. São Luís está de costas para UM MAR DE OPORTUNIDADES no tocante ao nosso parque portuário e a onda da produção de hidrogênio precisa ser surfada por nossos Ilhéus e isso é plenamente possível desde que quem faz ciência, pesquisa e extensão se proponha a somar conosco", enfatizou o pré-candidato do PDT.

Câmara disse ainda que o Papa Francisco está convidando a todas e todos os habitantes do Planeta Terra a cuidarmos da nossa “Casa Comum”! "E eu não apenas estou aceitando esse convite como todo o nosso PDT entende que é inadmissível produzir riquezas em detrimento da qualidade da vida dessa nossa casa comum. Qual é a qualidade da água que nós e os nossos filhos estamos bebendo ou estamos utilizando para o banho, a produção de alimentos ou mesmo para o nosso lazer. E aqui a gente precisa ressaltar que a maioria das nossas praias seguem impróprias para o nosso banho e lazer e não se tem transparência quando a questão é monitoramento de água cinza, de água de lastro e eu desconheço qual seja o projeto de São Luís para o manejo e para o aproveitamento das águas pluviais e para os efluentes provenientes do esgotamento sanitário", pontuou o ex-parlamentar. 

MEIO AMBIENTE SUSTENTÁVEL

Um dos pontos que segundo Fábio Câmara deve ter atenção especial em sua proposta de gestão municipal é melhorar a qualidade de vida e investir no meio ambiente da capital maranhense.

"Qual a qualidade do ar que nós, os ilhéus de São Luís estamos respirando? Há mais de 7 anos eu tentei trazer pra o debate de prefeitos desta cidade a questão do sequestro de carbono, um debate que já tem mais de duas décadas e eu fui hostilizado! Riram de mim! Pois bem, hoje o crédito de carbono está nas bolsas de valores do mundo e São Luís, que tem uma mata de mangue (carbono verde e carbono azul) privilegiada mas que está sendo devastada perde milhões de reais porque nós não avançamos construtivamente na implementação de um projeto que prioriza o meio ambiente e a sustentabilidade"n frisou Fábio Câmara. 

Para o pré-candidato pedetista, não resta dúvida que, além dos eixos principais de sua campanha eleitoral, a sua entrada na disputa pela Prefeitura de São Luís deve marcar a possibilidade real do município vir a ser administrado pelo primeiro prefeito negro, cuja bandeira será muito bem apresentada e discutida com a população.

"E para além desses quatro eixos centrais e jamais menos importante, ser um pré candidato a prefeito de São Luís hasteando uma bandeira de resgate à história de um povo e de uma etnia que em 411 anos não teve 1 prefeito ou prefeita PRETO eleito ou eleita pelo povo que em sua maioria É PRETO, para mim e para o PDT é uma desafio a mais! Eu não quero ser prefeito porque eu sou preto! Eu sou UM PRETO, mostrando à maioria, que é igual a mim, pretas e pretos, que SIM, NÓS PODEMOS! E assim como o verde e amarelo é mais do que a marca do bolsonarismo! Assim como as bandeiras vermelhas são mais do que o lulismo e o comunismo! Desta mesma forma elevar a autoestima do nosso povo preto transcende a mera cor da pele!" afirmou Fábio Câmara.

Ao final, o ex-vereador foi enfático ao destacar que a arma contundente de sua campanha será o verdadeiro sentido da rosa vermelha do PDT. "Será empunhada delicadamente por onde quer que a gente vá, É A ROSA – 12 do nosso PDT! A rosa vermelha, da paixão e do amor! A rosa branca, tão necessária para os dias de hoje quando o mundo está mergulhado em guerras! A rosa amarela que carrega consigo a esperança por riquezas e prosperidade! Essa rosas nos ajudarão a fazer a nossa gente sorrir de novo com uma política que, na maioria das vezes, só nos tem feito chorar! E a gente segue cultivando A ROSA dos amantes pela ILHA dos AMORES!", destacou Fábio Câmara.

domingo, 5 de novembro de 2023

PSB deve formalizar candidatura de Duarte Jr com apoio dos Leões contra Braide


O PSB deve mesmo ter como candidato na disputa para a Prefeitura de São Luís, em 2024, o deputado federal Duarte Jr, principal adversário político do prefeito Eduardo Braide (PSD), que buscará a reeleição. 

A confirmação do nome de Duarte está praticamente batido martelo no grupo do governador Carlos Brandão (PSB), apesar da recente desistência do deputado estadual Carlos Lula (PSB) na corrida sucessória ao Palácio La Ravardière, sede da administração municipal.

A sinalização em torno do nome do deputado Duarte Jr começou a ficar mais evidente quando o próprio PSB admitiu a possibilidade de haver uma candidatura única dentro do grupo ligado ao Palácio dos Leões, sede governamental, não cometendo o mesmo erro da eleição municipal de 2020, em São Luís, quando o grupo teve mais de um candidato e perdeu o pleito.

Com isso, a figura do deputado Carlos Lula ficou cada vez mais distante, pois quem tem melhor pontuado nas recentes pesquisas pré-eleitorais de intenções de voto é o deputado Duarte, que conta ainda com o apoio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), para essa nova empreitada.

Resta agora saber quais alianças partidárias o PSB deve formalizar na capital maranhense para colocar nas ruas uma candidatura competitiva, visto que o prefeito Braide vem se mantendo na liderança em todos os levantamentos eleitorais realizados, aparecendo sempre com uma certa margem de distanciamento dos demais adversários.

Roberto Costa defende aprovação de projetos do Executivo e questiona politização da oposição sobre o tema

O deputado estadual Roberto Costa (MDB) defendeu, na sessão desta quinta-feira (21), requerimentos de sua autoria solicitando a votação em ...