As eleições gerais de 2018 no Maranhão ficarão marcadas, historicamente, como a queda do império da família Sarney do trono político no estado. A derrocada do grupo teve a digital expressa do governador Flávio Dino (PCdoB), que não só se reelegeu para mais quatro anos com um quantitativo de 1.867.396 votos (59,29%), mas também elegeu seus dois senadores da República, Weverton Rocha (PDT) com 1.997.443 votos (35,02%) e Eliziane Gama (PPS) com 1.539.916 votos (27,00%).
A derrocada nas urnas começou com a pífia votação que obteve a ex-governadora e candidata Roseana Sarney (MDB). Depois de ter sido quatro vezes mandatária do Maranhão, Roseana viu seu sonho de voltar ao Palácio dos Leões se esvair com um quantitativo de 947.191 votos (30,07%), bastante humilhante para quem já teve mais de 1,5 milhão de votos.
Seguindo ladeira abaixo vieram a reboque negativamente os candidatos do clã ao Senado, Sarney Filho (PV), que obteve 752.893 votos (13,20%), e Edison Lobão (MDB), que ficou na quarta posição com 553.276 votos (9,70%).
Nacionalmente, os telejornais anunciaram ainda na noite de domingo, 7, a esmagadora mão pesada do comunista Flávio Dino sobre a família Sarney no Maranhão, deixando o longevo grupo político do estado sem nenhuma representação federal, a partir de janeiro de 2019.
E agora José?
O grupo Sarney já foi esfacelado um pouco tarde, mas pelo menos já nos livramos desses oligarcas, porém o estado como parece gostar de ter um "dono" já está estruturado para suportar mais algumas décadas de domínio de outra oligarquia que é a Dino que sempre falou mal do grupo, mas sempre quis ser como o velho coronel, ao que parece dentro da própria oposição pode surgir um outro líder, o Weverton Rocha que certamente na primeira oportunidade desbancará Dinóquio no comando do estado porque poder para ele nunca é demais, será uma guerra entre egos. Aguardaremos os próximos capítulos dessa novela chamada "As oligarquias do Maranhão".
ResponderExcluirdisse td
Excluir