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quinta-feira, 31 de março de 2022

Gastão Vieira experimenta os dois extremos da política partidária, de Sarney a Dino

O advogado e deputado federal Gastão Vieira pode ser descrito como alguém que experimentou os dois lados extremos da política partidária. Isso porque após ter passado por legendas de centro-direita como o antigo PMDB, atual MDB, e ter passado uma chuva no PROS, eis que o nobre Gastão agora será menbro da esquerda, após sua filiação nas hostes do PT do ex-presidente Lula.

Vieira tem larga experiência na política, tendo sido ministro do Turismo do então governo da presidente Dilma Rousseff (PT), de 2011 a 2014; secretário de Educação do então governo Roseana Sarney, de 1995 a 1998 e secretário de Planejamento e Orçamento do Maranhão, de 2009 a 2010.

Depois de passar boa parte de sua trajetória política sob a aba do grupo Sarney, Gastão passou a fazer parte da ala do governador Flávio Dino (na época no PCdoB, hoje no PSB), após perder a eleição para o Senado em 2014 para o então concorrente Roberto Rocha (PSDB).


Em 2018, Gastão, já no PROS, desligou-se por completo do grupo Sarney e assumiu a segunda suplência na Câmara Federal, após Dino ter tirado titulares de mandato como Márcio Jerry (PCdoB) e Simplício Araújo (Solidariedade), para compor seu secretariado no Palácio dos Leões.

Chegou a ser considerado traidor da família Sarney, mas enfim Gastão passou a trilhar um novo caminho ideológico e agora, já virou petista de carteirinha de olho numa nova eleição de Lula ao Palácio do Planalto.

Quem sabe não pintaria por aí uma vaga na nova Esplanada dos Ministérios com um possível retorno do ex-presidente Lula, com as eleições de outubro. 

Já dizia o poeta popular: Tudo pode acontecer, inclusive nada! 

2 comentários:

  1. Se depender da militância esta filiação não se concretizará.Gastão não tem identidade com as pautas petistas. Votou a favor da Reforma da Previdência, defendeu e aprovou vários projetos deste governo genocida. Como pode agora ousar entrar no PT? Não aceitamos a imposição do DN do PT. A base petista o repudia. Porque ele não vai para o PV?

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  2. É a volta da Velha Política que não quer abandonar o osso do Poder.

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