A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira, 11, quatro mandados de busca e apreensão na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em Imperatriz, na Região Tocantina, e em endereços residenciais ligados a servidores do órgão na cidade, suspeitos de desviar madeira apreendida.
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos durante a Operação Xilófago, que tem o objetivo de combater os crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de capitais.
A investigação teve início no ano de 2021, após informações de que servidores do IBAMA estariam desviando madeira apreendida e direcionando à terceiros, de forma ilegal. Em contrapartida, os membros do grupo criminoso recebiam vantagens indevidas daqueles que eram beneficiados com a destinação ilegal da madeira.
De acordo com a Polícia Federal, no decorrer da investigação, foi possível identificar e qualificar vários integrantes da organização criminosa, que atuavam nas cidades de São Luís e Imperatriz. Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, um servidor suspeito foi afastado do cargo.
Segundo a PF, os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de capitais. Caso sejam condenados, os suspeitos podem cumprir até 30 anos de reclusão.
A Polícia Federal destaca que a operação foi denominada Xilófago, pois ele é uma espécie de inseto que se alimenta da madeira, principal matéria-prima negociada ilegalmente pelos integrantes da organização criminosa.
Com informações do G1MA
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