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segunda-feira, 7 de março de 2022

Sociólogo petista relata a nova ordem política na fusão entre os grupos Dino e Sarney

Em artigo assinado pelo sociólogo Paulo Romão, pré-candidato ao Senado pelo PT no Maranhão para as eleições de outubro, ele relata que a fusão política histórica do grupo Dino com o grupo Sarney se configura a cada ato.

Segundo Romão, a ideia predominante que venceu as eleições estaduais de 2014, em que Flávio Dino foi eleito governador do Maranhão, não existe mais. "Repito que essa ideia venceu a eleição de 2014, em razão de estarmos apenas apoiando mais uma fração sarneysta, que rompeu há mais tempo, e não propriamente, uma nova força política no estado", declara o petista.

Para ele, as rupturas intestinais da política maranhense que originam novos grupos políticos, ganham seu capítulo mais dramático até aqui. "A eminente ascensão política do tucano Carlos Brandão à condição de governador do Maranhão, a partir de abril de 2022, é um movimento de transição política conservadora  que reoxigena velhas elites políticas, redistribuindo seus  pesos políticos", ressalta.

Romão alerta que essa constatação pública de realinhamento político precisa ser externada, analisada e interpretada à luz dos atos, fatos, gestos e tudo o mais é, antes de tudo, um dever de cidadania para a sociedade maranhense. 

"As promessas retóricas de mudar a triste realidade histórica do Maranhão, deram lugar a um projeto conservador que hoje governa o estado com mãos de  ferro, sufocando divergências políticas e impondo todo o rolo compressor da máquina estatal contra ex-aliados , e num processo contínuo de fusão política com o grupo político acusado por Flávio Dino de ser a encarnação do mal nestes trópicos, o grupo Sarney", garante Romão.

Para o pré-candidato, o sarnodinismo se configura a cada ato político. No seu entendimento, as falas inflamadas da polarização política do passado perderam espaço para uma reconciliação histórica.

"Os governistas agora aparecem na TV Mirante como ofício de governo, o governador ganhou até o  Troféu  Mirante Esporte, e assegurou sua cadeira de herança na Academia Maranhense de Letras (AML), pela aproximação política que se batiza aqui carinhosamente de sarnodinismo", frisa.

Romão enfatiza ao dizer que o empresariado sarnodinista vibra com as generosas isenções tributárias  do governo Flávio Dino e já declara apoio entusiasmado a Carlos Brandão para a sucessão no Palácio dos Leões.

Um comentário:

  1. Sem novidade. Dino governou como pseudoesquerda. Mudou seus conceitos, suas parcerias sem escutar o povo q o elegeu. De sobra, suas práticas contraditórias ao seu discurso, decepcionam os setores da Educação e da Saúde. Perderá as eleições como na anterior, pq n sabe mobilizar seus apoios por ter sido surdo e autoritário p seu eleitorado

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