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domingo, 22 de setembro de 2024

Denúncias de assédio eleitoral no trabalho crescem em todo país


A campanha eleitoral para prefeitos e vereadores contabilizou, até essa quinta-feira (19), 319 denúncias de assédio eleitoral no trabalho, um número que ultrapassa em mais de quatro vezes as 68 acusações registradas no primeiro turno de 2022. Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT). Entre as denúncias, 265 são individuais, sem duplicações. O Maranhão aparece no ranking com uma denúncia.

Segundo o Congresso em Foco, a Bahia, com 45 denúncias, lidera o ranking (veja a situação de cada estado abaixo). Embora o número de casos no primeiro turno seja elevado, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, não acredita que as eleições municipais atuais atinjam as 3.606 denúncias das eleições gerais de 2022 após o segundo turno.


“O primeiro turno apresenta mais denúncias, mas não creio que o segundo tenha a mesma intensidade. A polarização não será tão forte”, observa. Ele destaca que, nas eleições de 2022, o que mais impressionava era a quantidade e a natureza explícita dos assédios. “Existiam vídeos que eu assistia e pensava: ‘não posso acreditar que alguém fez isso’. É um caso para estudo”, afirma.

O assédio eleitoral envolve práticas de coação, intimidação, ameaças ou constrangimento durante a votação, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto e a manifestação política dos trabalhadores.

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