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quinta-feira, 12 de março de 2015
Sérgio Frota destaca processo de metropolização da Grande São Luís
Deputado estadual Sérgio Frota |
O deputado estadual Sérgio Frota (PSDB) registrou sua participação na Audiência Pública, realizada pela Câmara Municipal de São Luís, onde foi discutido o processo de metropolização da Grande São Luís, que inclui além da capital, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.
Segundo Sérgio Frota, desde o início das discussões sobre a metropolização da Grande São Luís, no ano de 1989, poucos avanços foram constatados, uma vez que aquelas cidades trabalharam isoladamente. Por isso, frisou ele, é fundamental que os deputados discutam sobre a metropolização, já que não se pode pensar essas cidades isoladamente.
“Nós temos que pensar em uma solução conjunta de planejamento que possa discutir os problemas das cidades individualmente e encaminhar soluções que sejam comuns a todas as cidades”, afirmou Sérgio frota, chamando também para discussão os municípios de Alcântara, Bacabeira e Rosário.
São Luís tem mais de 50% da população endividada
Gerente do Procon, Duarte Júnior |
Mais de 50% da população de São Luís possui algum tipo de débito a pagar como contas de energia elétrica atrasadas, água, telefone, TV a cabo, financiamento de veículos, aluguel de imóvel, entre outros. Os dados são da Gerência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que reconhece a importância do equilíbrio nas relações de consumo para o exercício da cidadania na sociedade moderna.
Para alertar os usuários desses serviços, o órgão iniciou ontem, 11, a Semana Estadual de Prevenção e Combate ao Superendividamento, com atendimento ao público, no São Luís Shopping, no horário das 10h às 22h. O evento se encerra amanhã, 13, cuja programação faz parte das comemorações ao Dia Mundial do Consumo, celebrado no próximo dia 15.
Segundo o gerente do Procon no Maranhão, Duarte Júnior, o projeto busca a renegociação de dívidas, sendo uma ótima oportunidade para que as pessoas que estejam endividadas possam estar realinhando débitos com até 20% em pagamentos à vista.
“Os números atuais mostram que o quantitativo de endividados no estado é cada vez mais crescente. E por meio dessa operação montada aqui no Shopping São Luís a gente quer levar a educação e fazer com que as pessoas possam se planejar preventivamente para evitar dívidas. Além disso, os consumidores terão a oportunidade de até sexta-feira participar da renegociação de dívidas com todas as instituições financeiras”, declarou.
Para o economista Pablo Rebouças, membro do Conselho Regional de Economia do Maranhão (Corecon-MA), estar endividado é estar usando o crédito para pagar uma dívida e estar inadimplente é não ter renda para quitar determinado débito.
“O problema da inadimplência é que isso gera um custo maior ao consumidor, que são os chamados juros. Se o cidadão se encontra inadimplente, ele precisa qualificar o tipo de dívida que possui, analisar os débitos que são mais caros, sem necessariamente perder a qualidade de vida que dispõe. A grande questão é que o consumidor pode resolver essa inadimplência, sem perder essa qualidade de vida”, ressaltou.
Matéria completa ver jornal O Estado do Maranhão
quarta-feira, 11 de março de 2015
Deu no Congresso em Foco. "Sarney: inclusão de Roseana é ‘vingança’ de Janot"
O ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) disparou contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por ter incluído sua filha, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), na “cloaca” – termo utilizado pelo peemedebista – da lista dos políticos que serão investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Operação Lava Jato.
O ex-senador atribuiu a abertura da investigação contra Roseana, suspeita de ter recebido dinheiro do esquema de desvio de recursos da Petrobras, a uma “vingança” do procurador-geral da República.
Em artigo publicado na edição de domingo (8), do jornal O Estado do Maranhão, de sua propriedade, Sarney associa a abertura do inquérito contra sua filha à rejeição, pelo Senado, em 2009, da indicação do procurador Nicolao Dino para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Na época, Sarney presidia o Senado. Atual secretário de Relações Institucionais da PGR, Nicolao é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que derrotou o grupo político de Sarney nas eleições do ano passado. Janot só assumiu a PGR em setembro de 2013, ou seja, quatro anos após a negativa do Senado a Nicolao.
“Um cabeça coroada do órgão, cérebro e braço direito do dr. Janot, foi recusado para o CNMP pelo Senado. Agora, o dr. Janot, em solidariedade ao colega, coloca mal a instituição MP. Como vem fazendo desde a última eleição, quando pediu intervenção federal no Maranhão e perseguiu a governadora Roseana Sarney no episódio de Pedrinhas, resolve vingar-se de mim, atribuindo-me a culpa pela recusa do amigo”, acusou o senador.
Sarney diz que não teve qualquer responsabilidade na negativa do Senado à indicação de Nicolao Dino. “Eu não votei, não presidi a sessão que recusou seu nome, e nem sabia da votação. Agora, o dr. Janot, na sua escolha da lista dos destinados autos de fé, inclui Roseana nessa cloaca”, criticou.
O senador, que se aposentou recentemente da política após 60 anos de mandatos, diz que não é do seu “feitio” perseguir quem quer que seja. “Assim, é justo o nosso direito de revolta pela INJUSTIÇA. Minha, porque jamais – não é do meu feitio – seria capaz de recusar o dr. Nicolao Dino por motivos pessoais, que não tinha e não tenho, cujas referências de bom profissional sempre ouvi; e de Roseana, que está amargando o fel da vingança, uma mistura de ódio e política”, escreveu.
Vereador solicita a secretário melhorias no mercado da Cidade Operária
Vereador Pedro Lucas conversa com o secretário Felipe Camarão sobre a reforma no mercado da Cidade Operária |
O vereador Pedro Lucas Fernandes (PTB) esteve reunido na semana passada com o secretário de estado de Gestão e Previdência, Felipe Camarão, para tratar das melhorias do mercado da Cidade Operária, de responsabilidade do Governo do Maranhão.
Segundo o parlamentar, esta não foi a primeira vez que ele procurou o governo para tratar das melhorias necessárias para o bom funcionamento do mercado. “Estive algumas vezes conversando com o secretário da gestão passada, mas nossos pedidos não foram conduzidos da forma esperada. A reforma do mercado se faz urgente por ser o maior de São Luís e atender a uma grande população da capital”.
O secretário Felipe Camarão elogiou a iniciativa do vereador Pedro Lucas
Câmara comunica transferência de local de seminário
NOTA OFICIAL
O Presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de
Ogum (PMN), comunica a todos os vereadores, a imprensa e a sociedade
que o seminário para tratar sobre o assunto “Reforma Política”,
programado para esta sexta-feira, (13), no auditório da Fiema (Federação
das Indústrias do Estado do Maranhão), será realizado no auditório da
Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão.
A transferência de local aconteceu depois que a presidência do
Legislativo Municipal foi procurada para que o evento fosse realizado por
meio de uma parceria, tendo sido a solicitação prontamente atendida.
A mudança de local se justifica pela grandiosidade do tema e, ainda,
pelo fato de o evento ser revestido de um caráter bastante abrangente,
envolvendo toda a classe política maranhense, sendo necessária a união
Por fim, esperamos obter o sucesso almejado com esta iniciativa, em
razão de estarmos vivenciando um grande momento histórico, onde se faz
necessário uma ampla reforma, desejando, assim, que a classe política
maranhense contribua para a tão sonhada e esperada reforma política.
São Luís, 11 de março de 2015
GENERVAL MARTINIANO MOREIRA LEITE
Presidente
Deputada denuncia que Secretaria de Saúde do Maranhão deixa de fornecer leite especial à crianças
Deputada estadual Andrea Murad |
A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) chamou a atenção, na terça-feira (10), na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, para a falta do leite especial, que é fornecido pela Secretaria de Estado de Saúde às crianças com alergia grave.
Para a parlamentar, a falta do produto, que custa R$ 200,00, é um risco à vida de crianças que dependem do leite especial e uma situação desesperadora para os pais que não têm condições de arcar com o tratamento.
Algumas famílias já notificaram o Ministério Público Estadual (MPE), mas terão de aguardar 10 dias. A previsão é que o fornecimento se regularize só em abril. "Eu não acredito que isso vai continuar acontecendo. É falta de medicamento, é falta de leite para criança. Isso é sério e demonstra total descontrole da atual gestão! As crianças não podem ficar sem esse leite. Então, todos os dias eu subirei à tribuna para o governador resolver fazer o trabalho dele", disse Andrea Murad.
A deputada disse que a Secretaria teve dois meses para abrir licitação e garantir o fornecimento do leite e medicamento, ela também criticou os governistas que culpam a gestão anterior em vez de mediarem a demanda da população junto ao governo do estado, que é o que realmente interessa na discussão de Plenário.
"O meu papel é o de cobrar as soluções e o governador tem a obrigação de não deixar faltar medicamentos para as pessoas e nem o leite especial das crianças. O meu papel como deputada neste parlamento estou cumprindo pelo bem da população. Agora falta vocês cumprirem o papel de vocês em vez de ficarem defendendo o que não tem desculpas. Vocês precisam realmente colocar o governador para trabalhar, porque ele só vive de perseguir as pessoas", rebateu Andrea Murad.
terça-feira, 10 de março de 2015
O panelaço da barriga cheia e do ódio
Por Juca Kfouri
Nós, brasileiros, somos capazes de sonegar meio trilhão de reais de Imposto de Renda só no ano passado.
Como somos capazes de vender e comprar DVDs piratas, cuspir no chão, desrespeitar o sinal vermelho, andar pelo acostamento e, ainda por cima, votar no Collor, no Maluf, no Newtão Cardoso, na Roseana, no Marconi Perillo ou no Palocci.
O panelaço nas varandas gourmet de ontem não foi contra a corrupção.
Foi contra o incômodo que a elite branca sente ao disputar espaço com esta gente diferenciada que anda frequentando aeroportos, congestionando o trânsito e disputando vaga na universidade.
Elite branca que não se assume como tal, embora seja elite e branca.
Como eu sou.
Elite branca, termo criado pelo conservador Cláudio Lembo, que dela faz parte, não nega, mas enxerga.
Como Luís Carlos Bresser Pereira, fundador do PSDB e ex-ministro de FHC, que disse:
“Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres.
O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar.
Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente.
Não é preocupação ou medo. É ódio.
Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou.
Continuou defendendo os pobres contra os ricos.
O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres.
Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força.
Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita.
Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho.
E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.”
Nada diferente do que pensa o empresário também tucano Ricardo Semler, que ri quando lhe dizem que os escândalos do mensalão e da Petrobras demonstram que jamais se roubou tanto no país.
“Santa hipocrisia”, disse ele. “Já se roubou muito mais, apenas não era publicado, não ia parar nas redes sociais”.
Sejamos francos: tão legítimo como protestar contra o governo é a falta de senso do ridículo de quem bate panelas de barriga cheia, mesmo sob o risco de riscar as de teflon, como bem observou o jornalista Leonardo Sakamoto.
Ou a falta de educação, ao chamar uma mulher de “vaca” em quaisquer dias do ano ou no Dia Internacional da Mulher, repetindo a cafajestagem do jogo de abertura da Copa do Mundo.
Aliás, como bem lembrou o artista plástico Fábio Tremonte: “Nem todo mundo que mora em bairro rico participou do panelaço. Muitos não sabiam onde ficava a cozinha”.
Já na zona leste, em São Paulo, não houve panelaço, nem se ouviu o pronunciamento da presidenta, porque faltava luz na região, como tem faltado água, graças aos bom serviços da Eletropaulo e da Sabesp.
Dilma Rousseff, gostemos ou não, foi democraticamente eleita em outubro passado.
Que as vozes de Bresser Pereira e Semler prevaleçam sobre as dos Bolsonaros é o mínimo que se pode esperar de quem queira, verdadeiramente, um país mais justo e fraterno.
E sem corrupção, é claro!
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