Segundo Haddad, há empresas interessadas em possíveis colaborações, incluindo a Caixa Econômica Federal. O ministro mencionou a oferta de serviços financeiros, como seguros e previdência, nas agências da estatal como uma das possibilidades.
Haddad enfatizou que qualquer empréstimo aos Correios será realizado somente com a autorização do Tesouro Nacional e em condições que o governo considere apropriadas. A primeira proposta de bancos, que apresentava juros de 136% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), foi rejeitada no início do mês. O Tesouro já indicou que não oferecerá garantias para operações com juros superiores a 120% do CDI.
Situação dos Correios
A situação financeira dos Correios se deteriorou nos últimos anos, com o prejuízo da estatal aumentando de R$ 633 milhões em 2023 para R$ 2,6 bilhões em 2024. Entre janeiro e setembro de 2025, o déficit acumulado atingiu R$ 6 bilhões, e a previsão é que o ano termine com um resultado negativo de até R$ 10 bilhões.
Inicialmente, a empresa solicitou um empréstimo de até R$ 20 bilhões. Haddad informou que o Ministério da Fazenda só obteve uma “radiografia correta” da situação da empresa após a mudança na diretoria, que ocorreu em setembro.
“Está tudo na mesa sobre soluções para a reestruturação. Temos uma equipe dedicada a implementar um plano de recuperação.”
Com informações do Congresso em Foco

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