Durante audiência pública, na última quarta- feira, 31, na Câmara Municipal de São Luís, o secretário de Educação, Moacir Feitosa (foto), bateu na tecla constantemente e afirmou que mais de 90% das despesas da Prefeitura no setor é com a folha de pagamento dos professores da rede de ensino da capital maranhense. O que sobra são para investimentos de infraestrura.
Na oportunidade, o titular da Semed alegou que a atual crise financeira que passa o país tem sido o principal entrave para o caos que se instalou na educação de São Luís.
Nesta quinta-feira em entrevista ao portal MA10 (TV Difusora), o secretário Moacir Feitosa garantiu que uma das metas é consolidar a cidade maranhense livre do analfabetismo nas gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Moacir assumiu a pasta no ano de 2016 e, segundo ele, de fevereiro até o mês de maio deste ano, 29 escolas foram reformadas, 2 construídas e 19 intervenções foram feitas para melhoria na estrutura das unidades escolares.
“Até a metade do ano que vem, todas as escolas do município estarão completamente reformadas. Vale lembrar que isso tudo, está sendo trabalhado dentro de um quadro de crise que o Brasil está passado. A receita fiscal do município cai e São Luís conta com a grande sonegação de impostos. Isso tem que ser trabalhado no sentido de captação desses recursos, para que possamos ter uma educação com mais dinheiro para trabalhar”, afirmou o secretário.
Moacir disse ainda que na atual gestão do prefeito, 25 creches devem ser entregues. “A construção das 25 creches é um dilema para o prefeito e a secretaria, a entrega será feita sim. Quatro já estão prontas, só falta os últimos ajustes para ser entregues às comunidades. É claro que é impossível construir todas as essas unidade de uma só vez, é preciso um cronograma, uma programação. Inclusive, já assinamos uma ordem de serviço para a construção de uma creche no eixo Itaqui-Bacanga”, finalizou o secretario.