O vereador Marcial Lima (PEN) vem contestando duramente a forma como o Projeto de Lei 77/2017, que trata da liquidação e posterior extinção da Companhia de Limpeza e Serviços Urbanos (Coliseu), vem tramitando na Câmara Municipal de São Luís. Segundo ele, os demais colegas de parlamento estariam sendo levados a não emitir pareceres ou entendimento contrários à matéria, a fim de evitar a demora na votação da proposta encaminhada ao Legislativo pelo prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT).
Marcial Lima destacou que a matéria, que deveria ser apreciada e votada na manhã da última segunda-feira, 29, só não aconteceu depois de alguns vereadores cobrarem uma melhor análise do projeto. Além do líder do PEN, parlamentares como Estevão Aragão (PSB), que pediu vista da matéria, e Francisco Chaguinhas (PP) se insurgiram contra a pressa na votação da proposta do Executivo.
Para Marcial Lima, não se trata apenas de aprovar ou não a extinção da combalida Coliseu, que já deixou de operar desde a gestão do saudoso prefeito João Castelo, mas antes de tudo saber o que há por trás da pressa na votação da matéria.
"O caso está ficando conturbado e não se sabe por que este Projeto de Lei está sendo conduzido com essa velocidade exagerada e, consequentemente, atropelando o Regimento Interno e o rito que sempre pautou as matérias que dão entrada nesta Casa Legislativa. No meu entendimento, isto está provocando suspeitas", declarou o vereador do PEN.
Ele disse ainda que o protocolo de recebimento da mensagem do prefeito data de 9 de maio, sendo que os vereadores só receberam as informações do projeto no dia 24 de maio, e como se os parlamentares tivessem somente esse tema para se debruçar.
"O pior de tudo é que a matéria foi pautada como se os vereadores não precisassem conhecer o teor do assunto, mas apenas aprovar o que foi encaminhado à Câmara", ressaltou o líder do PEN.
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