O líder do PSD na Câmara de São Luís, vereador Cézar Bombeiro, ainda aguarda uma decisão judicial para forçar a ida do secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, Antonio Araújo, para prestar esclarecimentos sobre a pasta ao parlamento. A Justiça já solicitou informações da Mesa Diretora da Casa para dar o veredicto final.
No Mandado de Segurança, Cézar Bombeiro faz registros desde o dia 17 de abril, quando protocolou junto à Diretoria Legislativa da Câmara Municipal, requerimento para a convocação do senhor Antonio Araújo, que foi aprovado por unanimidade dos vereadores presentes em plenário.
Apesar da decisão soberana da Casa e das sucessivas tentativas feitas para a convocação com o apoio de outros colegas, Bombeiro registra que não há o mínimo interesse em fazer valer a vontade da maioria do parlamento.
Contudo ele frisa que deve ser levado em consideração que a iniciativa visa unicamente a busca de informações claras e objetivas junto ao titular da Semosp, sobre quais os serviços que foram, ou estão em execução e que ainda devem ser realizados na capital maranhense, para evitar no período chuvoso grandes enchentes em vários bairros, desabrigando milhares de família e prejuízos incalculáveis a comerciantes, tendo como conhecidas referências as áreas do Mercado Central e Avenida Kennedy.
Com respaldo da Lei Orgânica do Município, dentro do requerimento e convocação aprovados por unanimidade, mesmo assim tem sido imposto pelo presidente iniciativas que impedem a presença do Secretário da Semosp, que poderia perfeitamente comparecer a Câmara Municipal prestar os devidos e necessários esclarecimentos e responder a inúmeros questionamentos e quem ganharia era a população.
”Particularmente, entendo que um secretário municipal exerce uma função pública e como tal deve satisfação a população, não apenas eles, mas principalmente o prefeito de São Luís, dentro de um princípio democrático de dar uma resposta às pessoas que o elegeram”, pontuou Cézar Bombeiro..
O Mandado de Segurança está na 7ª Vara da Fazenda Pública com a juíza Cristiana de Sousa Ferraz Leite. Ela já mandou notificar o presidente da Câmara Municipal de São Luís e pediu esclarecimentos para manifestar a sua decisão.