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Situação deplorável da parte interna dos ferry-boats para a Baixada |
Há poucos dias o vereador Cézar Bombeiro (PSD) encaminhou, por meio da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Luís, indicação à Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), à agência de Mobilidade Urbana (MOB) e ao governador Flavio Dino (PCdoB), tratando da necessidade de fiscalização urgente em todos ferry boats.
Segundo ele, são meios de transporte que operam precariamente nos serviços de passageiros, veículos e cargas entre a Ponta da Espera em São Luís e o Cujupe, na Baixada Maranhense.
Cézar Bombeiro, seguindo as denúncias de usuários, fala que são constantes os problemas registrados durante viagens nas embarcações das duas empresas, que operam na exploração dos serviços mediante autorização das instituições acima.
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Vereador Cézar Bombeiro (PSD) |
"Ficar a deriva com pânico entre passageiros e o socorro feito por rebocadores do Porto do Itaqui já faz parte da rotina do transporte. Muitas viagens se tornam bastante demoradas por precariedade das máquinas, que em algumas ocasiões conseguem muito mal chegar ao Cujupe e não retornam decorrente de panes mecânicas, fazem parte dos inúmeros relatos angustiantes de usuários, afirma o vereador Cézar Bombeiro.
Fotos feitas no último final de semana por uma pessoa integrante de uma família que constantemente visita Cururupu, mostram claramente que a ferrugem toma conta da embarcação, os salvas vidas não ficam ao alcance dos passageiros, instalação na iminência de curtos elétricos, alto falante apenas decorativo, estão entre as fotos que o vereador recebeu e que aos poucos serão divulgadas.
O vereador pretende com elas fazer uma visita ao Capitão dos Portos, para mostrar que as embarcações parecem não serem fiscalizadas. "A ferrugem representa riscos graves e subtende que nos locais que têm contatos diretos com a água do mar, o perigo deve ser muito maior, diz Cézar Bombeiro.
A verdade é que a indiferença das autoridades e os riscos de uma tragédia sem precedente é que a omissão assume uma proporção inimaginável de irresponsabilidade com a vidas pessoas, em que o dinheiro é muito mais importante.